Metodologia Científica
Video 1 - Metodologia Científica: IntroduçãoApresentação da disciplina e dos objetivos. Definição do conhecimento científico e do processo de produção.Prof Davi Nakano
Metodologia: método para produzir conhecimento de forma que as pessoas entendam o que foi feito. É a forma como produzir estes conteúdos, de que maneira foi construido.São métodos planejados, elaborados, organizados para facilitar a compreensão do leitor.É uma somatória de conhecimentos.Utiliza-se hoje o conhecimento de outras pessoas, que estudam ou estudaram o assunto.É um acumulativo de informações, conteúdos, conhecimentos.No final, é preciso registrar o relatório, passar no papel os registros coletados.
O conhecimento empírico: é o conhecimento objetivo, derivado da observação não estruturada de fatos e fenômenos, que permitem sua compreensão, mesmo que limitada.É derivado da prática, da necessidade de subsistência e da curiosidade, mas é limitado.
Metodologia: método para produzir conhecimento de forma que as pessoas entendam o que foi feito. É a forma como produzir estes conteúdos, de que maneira foi construido.São métodos planejados, elaborados, organizados para facilitar a compreensão do leitor.É uma somatória de conhecimentos.Utiliza-se hoje o conhecimento de outras pessoas, que estudam ou estudaram o assunto.É um acumulativo de informações, conteúdos, conhecimentos.No final, é preciso registrar o relatório, passar no papel os registros coletados.
O conhecimento empírico: é o conhecimento objetivo, derivado da observação não estruturada de fatos e fenômenos, que permitem sua compreensão, mesmo que limitada.É derivado da prática, da necessidade de subsistência e da curiosidade, mas é limitado.
Pesquisa empírica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Pesquisa empírica ou de campo é a busca de dados relevantes e convenientes obtidos através da experiência, da vivência do pesquisador. Tem como objetivo chegar a novas conclusões a partir da maturidade experimental do(s) outro(s).
Assim podemos entender que a pesquisa empírica é recolha de dados a partir de fontes diretas (pessoas) que conhecem, vivenciaram ou tem conhecimento sobre o tema, fato ou situação e que, podem causar diferenciação na abordagem e entendimento dos mesmos, conduzindo a uma mudança, acréscimo ou alteração profunda, relevante que não distorça, agrida ou altere o conteúdo principal mas sim que o enriqueça e transforme em conhecimento de fácil compreensão e também sentindo se atraído pelo tal.
O conhecimento científico: usa a observação minuciosa e objetiva dos fatos;busca a compreensão dos fatos e das suas relações causais; usa a experimentação e apoia no raciocínio lógico.
A ciência moderna : pressupõe a objetividade dos fatos impíricos, a existência de ordem no universo , a existência de causas para cada fenômeno (determinismo), a possibilidade de se conhecer ou descobrir as relações causais entre os fenômenos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Metodologia é o estudo dos métodos. As etapas a seguir num determinado processo.
Tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização.
Além de ser uma disciplina que estuda os métodos, a metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte.
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, dos instrumentos utilizados (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Em Gestão de Projetos, existe a metodologia geral e a metodologia detalhada.
A metodologia pode ser dividida em vários métodos até chegar num determinado objetivo.
Método científico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas de como deve ser o procedimento a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento, quer seja este fruto de uma totalidade, correção (evolução) ou um aumento da área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricasverificáveis baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógicaaplicada à ciência.
Metodologia científica literalmente refere-se ao estudo dos pormenores dos métodos empregados em cada área científica específica, e em essência dos passos comuns a todos estes métodos, ou seja, do método da ciência em sua forma geral, que se supõe universal. Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra (as disciplinas científicas), diferenciadas por seus distintos objetos de estudo, consegue-se determinar certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos encontrados em áreas não científicas, a citarem-se os presentes na filosofia, namatemática e mesmo nas religiões.
A metodologia científica tem sua origem no pensamento de Descartes, que foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica . Compreendendo-se os sistemas mais simples, gradualmente-se incorpora mais e mais variáveis, em busca da descrição do todo.
O contexto de uma pesquisa
Primeiramente os pesquisadores definem proposições lógicas ou suposições - as hipóteses - para explicar certos fenômenos e observações, e então desenvolvem experiências ou observações a serem feitas em que testam essas hipóteses. Se confirmadas, as hipóteses podem gerar leis, e juntamente com as evidências associadas, geram as teorias científicas. Embora as hipóteses sejam geralmente formuladas em cima de um subconjunto de fatos de particular interesse ou relevância, vale ressaltar que o método impõe a integração entre todo conhecimento produzido, e a rigor não há inúmeros subconjuntos de evidências, cada um particular a uma teoria restrita, mas sim um conjunto único de evidências, universal, evidências com as quais, qualquer que seja, uma hipótese válida não pode conflitar, quer seja esteja esta hipótese associada a um sistema em particular que busque esta ser uma explicação geral para os fenômenos naturais. Integrando-se o conjunto de fatos e as hipóteses de diversas áreas em uma única e coerente estrutura de conhecimento formam-se teorias cada vez mais amplas e abrangentes, e ao fim o que se denomina por ciência. Com tal imposição do método colocam-se as hipóteses sempre que possível em um patamar bem mais amplo de abrangência, podendo estas virem a receber o título honorífico de leis científicas, e as teorias pertinentes virem a ser reconhecidas consensualmente pela comunidade científica como um paradigma válido à época em questão.
Outra característica do método é que o processo de produção do conhecimento científico precisa ser objetivo, e o cientistadeve ser imparcial na interpretação dos resultados. Sobre a objetividade, que consiste em atenter às propriedades do objeto em estudo e não às do sujeito que as estuda (subjetividade), é conhecida a afirmação de Hans Selye, pesquisador canadense que formulou a moderna concepção de stress: "Quem não sabe o que procura não entende o que encontra" referindo-se à necessidade de formulação de definições precisas (a essência dos conceitos) e que possam ser respondidas com um simples sim ou não, e aos cuidados que se deve ter com a subjetividade inerente ao ser humano. Tanto a imparcialidade (evidência) como a objetividade foram incluídas por René Descartes (1596 – 1649) nas regras lógicas que caracterizam o método científico.
Além disso, o procedimento precisa ser documentado, tanto no que diz respeito à fonte de dados como às regras de análise, para que outros cientistas possam re-analisar, reproduzir e verificar a confiabilidade dos resultados. Assim se distinguem os relatos científicos (artigos, monografias, teses e dissertações) de um simples estilo (padrão) ou arquitetura de texto orientados pelo que caracterizam as normas da Retórica ou o estudo do uso persuasivo da linguagem, em função da eloqüência.
É comum o uso da análise matemática ou estatística de forma direta ou mediante aproximação por modelos abstratos idealizados ao qual se acrescem gradualmente as variáveis necessárias para satisfazer à complexidade do problema enfocado e precisão desejada, precisão que depende do objetivo da pesquisa (identificar, descrever, analisar, etc.). Embora os estudos preliminares possam ter natureza qualitativa, o enfoque final deve ser quantitativo, e este é essencial à ciência, sendo "o universo do mais ou menos" um universo a rigor alheio ao método científico.
A divisão da ciência em grandes áreas, áreas de estudo, cadeiras e disciplinas científicas distintas têm levado em consideração, em vista do debatido acima, as adequações dos diferentes pormenores da metodologia científica exigidas pelo alvo dos estudos em cada situação. É comum a afirmação de que em função da evolução e definição atual do método científico, num extremo têm-se a física e química seguida da biologia, da geologia, e demais cadeiras das ciências naturais, e no outro, se não violando mantendo-se contudo na fronteira dos rigores do método científico, as ciências sociais, a citar-se a psicologia e as ciências jurídicas, estas quase se aproximando da filosofia e estudo das crenças (senso comum) ou ciências do espírito (sistemas mítico - religiosos), estas últimas já certamente alheias ao que se denomina de área científica de estudo.
Contudo pensadores contemporâneos vêem nessas duas abordagens uma oposição complementar, enquanto que as pesquisas quantitativas que visam descrever e explicar fenómenos que produzem regularidades mensuráveis são recorrentes e exteriores ao sujeito (objetivos), na pesquisa qualitativa o observador (sujeito) é da mesma natureza que o objeto de sua análise e, ele próprio, uma parte da sua observação (o subjetivo).
É importante ter em mente que as pesquisas científicas se relacionam com modelos, com uma constelação de pressupostos e hipóteses, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, ou seja, a um paradigma válido à época em consideração.
Elementos do método científico
"Ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um corpo de conhecimentos." -Carl Sagan
"...ciência consiste em agrupar factos para que leis gerais ou conclusões possam ser tiradas deles." - Charles Darwin
O método científico é composto dos seguintes elementos:
- Caracterização - Quantificações, observações e medidas.
- Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e medidas.
- Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
- Experimentos - Testes dos três elementos acima.
O método científico consiste dos seguintes aspectos:
- Observação - Uma observação pode ser feita de forma simples, ou seja, é realizada a olho nu, ou pode utilizar-se de instrumentos apropriados. Todavia, deve ser controlada com o objetivo de que seus resultados correspondam à verdade e não a ilusões advindas das deficiências inerentes próprias dos sentidos humanos em obter a realidade.
- Descrição - O experimento necessita ser replicável (capaz de ser reproduzido). É importante especificar que fala-se aqui dos procedimentos necessários para testarem-se as hipóteses, e não dos fatos em si, que não precisam ser antropogenicamente reproduzidos, mas apenas verificáveis.
- Previsão - As hipóteses precisam ser tidas e declaradas como válidas para observações realizadas no passado, no presente e no futuro.
- Controle - Para maior segurança nas conclusões, toda experiência deve ser controlada. Experiência controlada é aquela que é realizada com técnicas que permitem descartar as variáveis passíveis de mascarar o resultado.
- Falseabilidade - toda hipótese deve conter a testabilidade, e por tal falseabilidade ou refutabilidade. Isso não quer dizer que a hipótese seja falsa, errada ou tão pouco dúbia ou duvidosa, mas sim que ela pode ser verificada, contestada. Ou seja, ela deve ser proposta em uma forma que a permita atribuir-se a ela ambos os valores lógicos, falso e verdadeiro, de forma que se ela realmente for falsa, a contradição com os fatos ou contradições internas com a teoria venha a demonstrá-lo.
- Explicação das Causas - Em todas as áreas da ciência a causalidade é fator chave , e não tem-se teoria científica - ao menos até a presente data - que viole a causalidade . Nessas condições os seguintes requisitos são vistos como importantes no entendimento científico:
- Identificação das causas
- Correlação dos eventos - As causas precisam ser condizentes com as observações, e as correlações entre observações e evidências devem realmente implicar relação de causa efeito
- Ordem dos eventos - As causas precisam preceder no tempo os efeitos observados.
Na área da saúde a natureza da associação causal foi formulada por Hence e adaptada por Robert Koch em 1877 para demonstração da relação causal entre microrganismos e patologias, fundando-se a proposta de Koch basicamente nos mesmos princípios enunciado acima, ou seja: força da associação, ou conectividade (correlação nem sempre implica causalidade); seqüência temporal (assimetria); transitividade (evidência experimental); previsibilidade e estabilidade dos resultados.
Uma maneira linearizada e pragmática de se seguir o método científico está exposto a seguir passo-a-passo. Vale a pena notar que é apenas uma referência, podendo haver, em acordo com a situação, passos necessários, contudo nesta lista não relacionados ou mesmo passos listados; cujos cumprimento não se faz necessário. Na verdade, na maioria dos casos não se seguem todos esses passos, ou mesmo parte deles. O método científico não é uma receita: ele requer inteligência,imaginação e criatividade. O importante é que os aspectos e elementos apresentados anteriormente estejam presentes.
- Definir o problema.
- Recolhimento de dados.
- Proposta de uma ou mais hipóteses.
- Realização de uma experiência controlada, para testar a validade da(s) hipótese(s).
- Análise dos resultados
- Interpretar os dados e tirar conclusões, o que serve para a formulação de novas hipóteses.
- Publicação dos resultados em monografias, dissertações, teses, artigos ou livros aceitos por universidades e ou reconhecidos pela comunidade científica.
Observe-se que nem todas as hipótese podem ser facilmente confirmadas ou refutadas por experimentos ou evidências e que em muitas áreas do conhecimento o recolhimento de dados e a tentativas de interpretá-los já é uma grande tarefa como nas ciências humanas e jurídicas (criminologia), contudo a necessidade de fazê-lo é inerente à ciência.
Metodologia científica: Prof. Reinaldo B. Nishikawa - Mód 1 Aula 1
Metodologia científica aula 1
O Pensamento Evolutivo
- Texto-Base
- Fase de Formulação do Problema na Pesquisa Cientifica
- Texto de Apoio
- 1 -Livro impresso: Leitura do Capítulo 1 "Pesquisa Científica em Engenharia de Produção" do livro texto "Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção”
- Video 2 - Princípios da pesquisa científica
- Compreender a diferença entre ciência e senso comum e quais são os elementos fundamentais da pesquisa científica.
- Prof Roberto Antonio Martins
1- COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA
a) O que é um problema de pesquisa
A desordem é uma manifestação do problema.
Como montamos um quebra-cabeça ?
Como a gente reage após receber uma conta de consumo maior que o valor comum ?
b) Busca da Solução
Busca da ordem ou restabelecimento dela.
Começar pelo fim
Imaginar ou resgatar a ordem (modelo/hipótese)
TEORIA
"A teoria trata das conexões entre o fenômeno, uma história sobre a razão de atos, estruturas, eventos, pensamentos.A teoria enfatiza a natureza das relações causais, identificando o que vem primeiro, bem como o tempo de ocorrência dos eventos.Uma teoria bem articulada, na nossa visão, aprofunda os processos essenciais de modo a entender as razões sistemáticas para uma particular ocorrência ou não " (Sulton e Staw, 1995, pg 378)
- Orienta os objetivos da ciência
- Sistema de concceitos e classificação dos fatos
- Resume o conhecimento
- Prevê os fatos ( a ordem )
- Indica lacunas no conhecimento ( desordem )
- Abstração da realidade (invisível)
Teoria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Teoria, do grego θεωρία , é o conhecimento descritivo puramente racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar, olhar, examinar, especular1 . Também pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação.
O termo é aplicado a diversas áreas do conhecimento, sendo que em cada área possui uma definição específica.
Em ciência, a definição de teoria científica difere bastante da acepção de teoria em senso comum, o de simples especulação; o conceito moderno de teoria científica estabelece-se, entre outros, como uma resposta ao problema da demarcação entre o que é efetivamente científico e o que não o é.
HIPÓTESE
- Relacionam duas ou mais variáveis
- Esclarecem como é o relacionamento das variáveis
a) se isso então aquilo
b) se isso então não aquilo
c) isso então aquilo mais ou menos do aquilo outro
d) se isso é parecido com aquilo então aquilo outro
- Deduzidas da teoria
- Podem ser testadas e julgadas pelos fatos
- Dirigem a pesquisa
- Planejar um experimento ou investigação
Hipótese
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma hipótese, suposição ou especulação é uma formulação provisória, com intenções de ser posteriormente demonstrada ou verificada, constituindo uma suposição admissível.
É a evolução da intuição à teorização e da teoria que levará à prática, a testar as hipóteses firmadas pelo raciocínio dedutivo implícito à teorização, com freqüência, e por motivos vários, que segue por vias aparentemente obscuras.
As hipóteses primeiras nem sempre são definitivas e estas, quando firmadas, nem sempre são as ideais, ainda que satisfaçam condições momentâneas.
Em outro sentido mais específico, a hipótese pode ser considerada como um instrumento de pesquisa que medeia a teoria e a metodologia. Formulada a partir de uma determinada ambiência teórica e diante de um problema científico a ser resolvido, a hipótese implica a necessidade de demonstração a partir da metodologia e da pesquisa. Deve-se ter em vista, contudo, que, neste sentido metodológico mais restrito, a hipótese é apenas uma formulação provisória, destinada a colocar a pesquisa em andamento. No decorrer do processo de pesquisa ela pode ser confirmada ou não, o que não desqualifica o papel que terá exercido para impulsionar a pesquisa para a frente. Em verdade, frente à definição moderna de ciência, todas as ideias científicas encontram-se em perpétuo teste. Neste contexto, é certo dizer que as ideias científicas, independente do título honorífico que recebam em virtude da generalidade ou grau de corroboração - conjectura, postulado (axioma) ou lei - são e serão sempre hipóteses. As hipóteses e os fatos são parcelas inerentes e indispensáveis à teoria.
Texto-Base
Texto de Apoio
- 1 -Livro impresso: Leitura do Capítulo 1 "Pesquisa Científica em Engenharia de Produção" do livro texto "Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção”
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Metodologia Científica
Video 3 -Definindo o Problema de Pesquisa e o Planejamento do Projeto Apresentar a importância da definição do problema de pesquisa e os elementos que constituem um projeto de pesquisa.PROJETO DE PESQUISA O essencial para dar solução ao problema é elaborar um projeto.
Qual é o objetivo de elaborar um projeto de pesquisa ? No caso de problemas científicos, da aplicação da metodologia científica pra solução de problemas, precisará elaborar um projeto.Este projeto ajudará a colocar as idéias no papel.Isto é extremamente importante para vender as idéias.O projeto ajuda a resolver os problemas de TCC ou de pesquisas, aplicando a metodologia num projeto de iniciação científica.
MÉTODO DE PESQUISA
- Escolhido (objetivo/objeto de estudo) para a solução do problema- Estabelece os procedimentos, a sequencia para resolver os problemas- Determina os resultados, mas não garante os resultandos
- Necessário, mas não suficiente
CRONOGRAMA
- Disposição das atividades no tempo- Detalhar os elementos do projeto numa sequência lógica de execução- Podem existir atividades paralelas- Incluir redação, coletas de dados, análise de dados, etc.- Elaborar um gráfico de Gantt com horizonte de tempo de semanas
Texto-Base
Texto de Apoio
- 1 -Livro impresso: Leitura do Capítulo 2 - Mello, Carlos Pereira, Martins, Roberto Antonio, Turrioni, João Batista. Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção”. Atlas, 2014.
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Metodologia Científica
Video 4 -Encontrando e utilizando a TeoriaA fundamentação teórica é uma visão crítica da produção científica a respeito do tema em desenvolvimento pelo pesquisador. O objetivo é analisar e contextualizar os trabalhos já desenvolvidos para obter as habilidades necessárias para a condução da coleta e da análise dos dados obtidos na pesquisa planejada. O resultado esperado é a apresentação dos conhecimentos já consolidados e das lacunas a respeito do tema escolhido pelo pesquisador. Prof João Batista TurrioniCom base na fundamentação teórica, podemos desenvolver todo conhecimento necessário para conduzir o processo científico e responder as questões da pesquisa.Para resolver o problema da pesquisa, a etapa fundamental é a busca da teoria.E esta busca é feita através da literatura.Fundamentação Teórica - É a busca na literatura daquilo que é importante, do conhecimento. - É uma visão crítica da pesquisa existente que é significante para o trabalho que o aluno/pesquisador está desenvolvendo. - Identifica e organiza os conceitos encontrados em trabalhos relevantes. - Seu objetivo é captar o estado da arte de um campo do conhecimento. - A partir da revisão de trabalhos antigos (clássicos) e recentes, torna-se possivel identificar áreas nas quais uma pesquisa mais profunda poderia ser benéfica.Características de uma boa fundamentação Teórica - Ser organizada e relacionada diretamente com o tema ou questão de pesquisa que está sendo desenvolvida; - Identificar a literatura na qual a pesquisa dará uma contribuição e contextualizar a pesquisa dentro dessa literatura; - Construir um entendimento dos conceitos teóricos e das terminologias utilizadas; - Sintetizar os resultados do que é conhecido e do que não se conhece sobre o assunto; - Identificar áreas de controvérsias na literatura ; - Facilitar a elaboração de uma bibliografia ou lista de fontes que foram consultadas; - Auxilia a olhar criticamente a realidade sob a forma dos trabalhos publicados; - Realizar análise crítica.A crítica deveria identificar aspectos de um fenômeno que estão perdidos, incomplexos ou fracamente representados na literatura, assim como inconsistências entre as perspectivas publicadas sobre o tema.Seleção da Bibliografia - O que é conhecido sobre o tema ? - Por que este tópico é importante ? - O que ainda não foi resolvido ? - Por que ainda não foi resolvido ? - Quais são as lacunas ainda não preenchidas ? - Qual você escolheu ? - Como você pretende preenchê-las ?Organização dos documentos - Saber exatamente o que o autor disse; - Reler sempre que precisar; - Obter a referência completa (autor, ano, título, periódico, volume, número, páginas).
Fontes de informações Impressas - Artigos publicados em periódicos cientìficos (nacionais ou internacionais); - Artigos de congresso (ENEGEP, SIMPOI, SIMPEP, etc); - Teses e dissertações da UNIFEI; - Teses e dissertações de outros programas ;
- Livros;- Recursos (páginas) da internet.
Na engenharia de produção já existe algumas fontes consolidadas.ABEPRO é a associação dos engenheiros de produção e dentro do seu site possui uma base estrutural para atender as exigências de pesquisas para os engenheiros deste seguimento.
Capes possui uma base com conteúdos científicos periódicos internacionais disponíveis para pesquisas
O Google acadêmico possui conteúdos abrangentes, ás vezes, não encontramos conteúdos relevantes, encontramos assuntos muito diversos fora do que se busca, mas é uma ferramenta.
O orientador tem um papel importante neste processo, ele nos guia, encurta o caminho, nos orienta a fazer as pesquisas com coerência e ganhando tempo.Nos ajuda na busca da literatura clássica, direta, tradicional, com conceitos focado ao tema, ajudando numa fundamentação teórica.
Material Didático de ApoioLeia os textos-base e os materiais de apoio que aprofundam o tema discutido durante esta semana.
Textos-Base
Slides de Apoio
Texto de Apoio
- 1 -Livro impresso: Leitura do Capítulo 3 "Fundamentação Teórica" do livro texto MELLO, C. P.; MARTINS, R. A.; TURRIONI, J. B."Guia para Elaboração de Monografia e TCC em Engenharia de Produção". São Paulo: Atlas, 2014.
Primeira Versão da Monografia - Fundamentação teórica
Sobre o referencial teórico na pesquisa
TCC Referencial Teórico e Metodologia
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Video 5 - Levantando dados e InformaçõesO uso de entrevistas em pesquisas qualitativas é tema recorrente em Metodologia de Científica, pois se trata de um procedimento de coleta de dados importante e que muitas vezes é utilizado de forma superficial. Cabe aos pesquisadores que fazem uso de entrevistas em suas investigações deixar claras as regras e pressupostos teórico/metodológicos que norteiam seu trabalho e estudo do fenômeno, de modo a evidenciar que os dados coletados e sua análise são consistentes. Para tanto, é necessária a definição de critérios para avaliação de confiabilidade. Esta aula tem como objetivo contribuir com a realização dessa tarefa. Estudo Qualitativo: descobrir e compreender um fenômeno, um processo, ou as perspectivas e visão de mundo nele contidas.Conversa com as pessoas para descobrir os fenômenos.Grande parte dos estudos são calcados na investigação de fenômenos sociais únicos no ambiente em que ocorrem.Como levantar dados e informações: Para isto são levantados questionários para as entrevistas.Entrevistas é a conversação metódica que proporciona verbalmente as informações necessárias.Entrevistas semi-estruturadas: utiliza um roteiro de perguntas, que orienta a entrevistas, com liberdade controlada para esclarecer opiniões e percepções dos entrevistados.Nada impede de formular perguntas a mais do que o estipulado, dependendo da condução da entrevista.Tipos de Entrevistador
Dados Primários é quando a pessoa passa direto as informações dadas.Dados secundários é quando as informações dada por uma pessoa vindo de outras.Planejamento da pesquisa: explicar detalhes da entrevista; criar ambiente agradável; favorecer o entrevistado; registrar tudo; atentar ao tempo e terminar com elegância.Saber escolher o entrevistado é de suma importância afim de colher informações direcionadas.Nenhuma entrevista pode ser considerada ideal para obter as informações necessárias ao estudo.
Entrevista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Entrevista é uma conversa entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) onde perguntas são feitas pelo entrevistador de modo a obter informação necessária por parte do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será entrevistada.
Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afetar o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.
As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, reticências, parêntese e às vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atenção do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de "olho".
Métodos de entrevista
Os métodos de entrevista são uma aplicação dos processos fundamentais de comunicação que quando são corretamente utilizados permitem ao investigador retirar das suas entrevistas elementos de reflexão muito ricos. Nos métodos de entrevista, contrariamente ao inquérito por questionário, há um contato direto entre o investigador e os seus interlocutores. Esta troca permite o interlocutor do investigador exprimir as suas ideias, enquanto que o investigador, através das suas perguntas, facilita essa expressão e não deixa-la fugir dos objetivos de investigação, cabendo também ao investigador trazer elementos de análise tão fecundos quanto possível.
No âmbito da análise de histórias de vida, o método de entrevista é extremamente aprofundado e detalhado com muitos poucos interlocutores, o que leva a que as entrevistas sejam divididas em várias sessões.
O método de entrevista é especialmente adequado na análise que os autores dão às suas práticas, na análise de problemas específicos e na reconstituição de um processo de ação, de experiências ou acontecimentos do passado. Tem como principais vantagens o grau de profundidade dos elementos de análise recolhidos, a flexibilidade e a fraca diretividade do dispositivo que permite recolher testemunhos dos interlocutores. Quanto a desvantagens, a questão de flexibilidade também pode vir ao de cima. Isto porque o entrevistador tem que saber jogar com este fator, de forma a estar à vontade, mas também de forma a não intimidar o interlocutor, o que poderia ocorrer caso para sabem leia : exemplo a linguagem ou a postura do entrevistador fossem de tal forma flexíveis. Outra desvantagem comparativamente ao método de inquérito por questionário é o fato de os elementos recolhidos não se apresentarem imediatamente sob uma forma de análise particular.
O método das entrevistas está sempre relacionado com um método de análise de conteúdo. Quantos mais elementos de informação conseguir aproveitar da entrevista, mais credível será a nossa reflexão e maior será a completude da ação.
Entrevista não-dirigida
Uma entrevista para a televisão.
A entrevista semi-diretiva é a mais utilizada em investigação social. É semi-diretiva pois é encaminhada por uma série de perguntas guias, relativamente abertas e não muito precisas, que não obedecem necessariamente à ordem que está anotada no guião. O entrevistador desta forma, “deixará andar” dentro do possível o entrevistado, esforçando-se apenas para reencaminhar a entrevista para os seus objetivos quando esta se perder um pouco, colocando perguntas às quais o entrevistado não chega por si próprio, de forma natural e no tempo certo.
Entrevista dirigida
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Já a entrevista dirigida, ou focused interview, tem como objectivo analisar uma experiência que o entrevistado tenha vivido ou assistido. O entrevistador não dispõe de nenhum guião com perguntas preestabelecidas, mas sim de uma lista de tópicos relativos ao tema estudado que serão necessariamente abordados ao longo da entrevista com o desenrolar da conversa.
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Vídeos-Base
Slide de Apoio
-----------------------------------------------------------------------------Video 6 - Interpretando dados e InformaçõesA análise dos dados e informações é a etapa onde o pesquisador verifica se as premissas estabelecidas na pesquisa, são confirmadas pelos dados coletados junto aos objetos de estudo escolhido. Prof João Batista Turrioni
A análise dos dados vai depender totalmente do pesquisador e de como ele se aprofundou naquele assunto, naquele fenômeno ou problema que está estudando.
Há duas modalidades de conduzir esta pesquisa:
- A pesquisa qualitativa e
- A pesquisa quantitativa.
Pesquisa Qualitativa
Tem o ambiente natural como fonte direta de dados; o pesquisador como instrumento fundamental de coleta de dados e a preocupação com o processo e não simplesmente com os resultados e o produto.Deve-se voltar á análise dentro da nossa perspectiva.É a forma como o pesquisador observa o problema.
O investigador de um estudo qualitativo é considerado como instrumento humano primário na coleta e análise de dados referentes ao fenômeno de investigação.Tem que estar bem preparado para fazer uma observação independente.
Para iniciantes, a pesquisa qualitativa é muito difícil devido á falta de preparo para desenvolver uma boa pesquisa, uma boa observação do processo.
Pesquisa Quantitativa
É mais indicada em investigações da orientação filosófica positivista a qual considere que os fenômenos devem ser medidos e analisados por meio de seus próprios dados e de forma objetiva..Tem que adquirir observações estruturadas, pensando na forma com deve ser a análise.O pesquisador interfere no objeto de estudo.
Neste pesquisa corre o risco de perder explicações minuciosas devido á preocupação quanto á quantidade, deixa de ser observador, perde oportunidades de pesquisas detalhadas.
O pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano estabelecido a priori, com hipóteses claramente especificadas e variáveis operacionalmente definidas.Preocupa-se com a medição objetiva e a qualificação dos resultados.
Uma vez que o problema de pesquisa foi identificado, cabe ao investigador decidir sobre a sele~ção de amostra, como os dados serão coletados, quantos participantes serão intrevistados ou observados, e assim por diante.
Ciclo de Pesquisa
- Fase exploratória da pesquisa;
- Trabalho de campo e
- Tratamento do material.
Análise de dados
A análise tem como objetivo organizar e sumarizar os dados de tal forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação.Esta análise só é possível se o pesquisar conseguir estruturar adequadamente toda base de conhecimento que for coletando.O pesquisar tem que planejar o processo,, definir a forma de coleta de dados e se preparar.
Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas.
Com o passar do tempo, o pesquisador passa a ter maturidade quanto á qualidade nas pesquisar, maior interesse na matérias abordadas, aprofundando nas pesquisas e conclusões melhor fundamentadas nas soluções dos problemas.
Em um estudo qualitativo, o jeito certo para analisar dados e fazê-lo simultaneamente com a coleta de dados.A coleta e a análise de dados acontecem simultaneamente dentro e fora do campo.Se não estiver preparado, não consegue enxergar os fatos atuais, perdendo informações importantes.
No processo de análise de interpretação variam de acordo com o delineamentos experimentais constitui-se uma tarefa simples identificar e ordenar os passos, já nos estudos de caso não se pode falar em um esquema rígido.
Para o efeito de análise dos dados é necessário, primeiramente, definir a unidade de análise que,por sua vez, se constitui na forma pela qual os dados são organizados.É bom que o pesquisador saiba escolher a unidade de análise.Depois que o pesquisador defini o problema, faz sua preparação teórica, localizou as varáveis, finalmente observa o fenômeno, escolher onde vai coletas os dados.Essa coleta de dados acontece no objeto de estudo, local onde o pesquisador coleta as informações.
O tratamento de dados é a seção do projeto da investigação que se ocupa com a explicação de como se pretende tratar os dados a coletar, inclusive justificando por que referido tratamento é o mais adequado aos prop´sitos do estudo.
Os objetivos da investigação somente são alcançados com a coleta, o tratamento e , posteriormente, com a interpretação dos dados buscando assegurar com isso a correlação entre objetivos e formas de atingí-los.
Para o efeito de análise dos dados é necessário, primeiramente, definir a unidade de análise que,por sua vez, se constitui na forma pela qual os dados são organizados.É bom que o pesquisador saiba escolher a unidade de análise.Depois que o pesquisador defini o problema, faz sua preparação teórica, localizou as varáveis, finalmente observa o fenômeno, escolher onde vai coletas os dados.Essa coleta de dados acontece no objeto de estudo, local onde o pesquisador coleta as informações.
O tratamento de dados é a seção do projeto da investigação que se ocupa com a explicação de como se pretende tratar os dados a coletar, inclusive justificando por que referido tratamento é o mais adequado aos prop´sitos do estudo.
Os objetivos da investigação somente são alcançados com a coleta, o tratamento e , posteriormente, com a interpretação dos dados buscando assegurar com isso a correlação entre objetivos e formas de atingí-los.
Os dados podem ser tratados tanto de forma quantitativa quanto qualitativa.Na pesquisa de caráter qualitativo, geralmente, os dados submetidos á análises estatísticas e as pesquisas de caráter qualitativo permitem que sejam extraidos sentidos dos dados.
Relatório Final
Após a interpretação dos dados, o pesquisador passará a montagem do relatório final, da pesquisa que abrange o relato da pesquisa, a forma pela qual foi realizada, os resultados obtidos, conclusões, recomendações e sugestões para futuras pesquisas na área.
Quando estamos pesquisando um assunto, outros pesquisadores estão fazendo o mesmo, em um processo contínuo, nunca igual, com intuido de somar os conhecimentos para completar um determinado trabalho. contribui para a análise da pesquisa.Este estudo tem que ser contínuo para aprimoramento dos estudos e análise do assunto.
Pesquisa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma pesquisa ou investigação, é um processo sistemático para a construção do conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, podendo também desenvolver, colaborar, reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimento pré-existente, servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de indivíduos que a realiza quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. Ao profissional da pesquisa (especialmente no campo acadêmico), dá-se o nome de pesquisador.
Aplicações da pesquisa
É usada para estabelecer ou confirmar fatos, reafirmar os resultados de trabalhos anteriores, resolver problemas novos ou já existentes, apoiar teoremas e desenvolvimento de novas teorias. Um projeto de pesquisa também pode ser uma expansão do trabalho passado no campo. Para testar a validade de instrumentos, procedimentos ou experiências, a pesquisa pode replicar elementos de projetos anteriores, ou o projeto como um todo. Os principais objetivos da pesquisa básica (em oposição à pesquisa aplicada ) são documentação , descoberta , interpretação , ou a pesquisa e desenvolvimento (R & D) de métodos e sistemas para o avanço do conhecimento do ser humano. Abordagens para investigação dependem epistemologias , que variam consideravelmente dentro e entre ciências humanas e ciências. Existem várias formas de pesquisa: bibliográfica, descritiva, laboratorial, empírica, de campo, acadêmica, científica, de humanidades, artística, econômica, social, de negócios, de marketing , pesquisa praticante, estatística, etc
Pesquisa bibliográfica
A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou fotocopiados, mapas, imagens, manuscritos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo.
Por tudo isso, deve ser uma rotina tanto na vida profissional de professores e pesquisadores, quanto na dos estudantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final.
Pesquisa descritiva
O tipo de pesquisa que se classifica como "descritiva", tem por premissa buscar a resolução de problemas melhorando as práticas por meio da observação, análise e descrições objetivas, através de entrevistas com peritos para a padronização de técnicas e validação de conteúdo (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007).
A pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para identificação do conhecimento. O IBGE realiza pesquisas descritivas. A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a frequência com que o fenômeno acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários para que se chegue a uma conclusão.
Pesquisa laboratorial
Algumas vezes este tipo de pesquisa é confundido com pesquisa experimental, o que é um equívoco. Embora a maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, muitas vezes as ciências humanas e sociais lançam mão de pesquisa de laboratório sem que se trate de estudos experimentais. Na verdade, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é o fato de que ela ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso.
Tais pesquisas, quer se realizem em recintos fechados ou ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, em todos os casos, requerem um ambiente adequado, previamente estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado.
A Psicologia Social e a Sociologia, frequentemente, utilizam a pesquisa de laboratório, muito embora aspectos fundamentais do comportamento humano nem sempre possam ou, por questões de ética, nunca devam ser estudados e/ou reproduzidos no ambiente controlado do laboratório
Pesquisa empírica
A pesquisa empírica se dá por tentativa e erro, e é realizada em qualquer ambiente.São investigações de pesquisa que têm como principal finalidade testar hipóteses que dizem respeito a relações de causa e efeito. Envolvem: grupos de controle, seleção aleatória e manipulação de variáveis independentes. Empregam rigorosas técnicas de amostragem para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a experiência. Tipos: a pesquisa empírica pode ser realizada no laboratório e no campo.1
Pesquisa de campo
A pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social, Psicologia da Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, usam frequentemente a pesquisa de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade. Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo parte do levantamento bibliográfico. Exige também a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro e análise. Dependendo das técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados, a pesquisa de campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou qualitativa. Numa pesquisa em que a abordagem é basicamente quantitativa, o pesquisador se limita à descrição factual deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da realidade social (Franco, 1985:35).
Pesquisa acadêmica
A pesquisa acadêmica é realizada no âmbito da academia (universidade, faculdade ou outra instituição de ensino superior), conduzida por pesquisadores que comumente são docentes, estudantes universitários e pesquisadores independentes. A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a extensão. Visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como investigações relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Visa também a relacionar os aspectos objetivos e subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser pesquisado. Para uma melhor caracterização de todos os tipos de pesquisas académicas realizadas pelos alunos do ensino superior podemos considerar o seguinte quadro resumo:
Classificação das pesquisas académicas2 | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Quanto à natureza das variáveis | Qualitativa | Quantitativas | |||||
Quanto ao objetivo e grau do problema | Exploratória | Descritiva | Causal | ||||
Quanto à amplitude e profundidade | Estudo | Levantamento amostral | |||||
Caso | Campo | ||||||
Quanto ao controlo | Laboratório | Experiência de campo |
E, resumidamente caracterizar as pesquisas:
- Quantitativas: Aquelas onde predominam os métodos estatísticos, com utilização de variáveis bem definidas e de cálculos estatísticos e/ou inferenciais.
- Qualitativas: Nas pesquisas qualitativas os cálculos são substituídos por classificações e análises dissertativas. É o fenómeno estudado que determina os métodos de pesquisa sem eliminar por completo os cálculos. Este é o tipo de pesquisas que predominam em Portugal(90 a 95%).
Texto 1 - Métodos Qualitativos e Quantitativos
Texto 2 - Métodos Qualitativos e Quantitativos
Texto 3 - Métodos Qualitativos e Quantitativos
Texto 2 - Métodos Qualitativos e Quantitativos
Texto 3 - Métodos Qualitativos e Quantitativos
Métodos Quantitativos, Qualitativos e Coleta de Dados
Slides de Apoio
Textos de Apoio
- 1 -Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da Administração: potencial e desafio
- 2 -Análise de dados na pesquisa científicaEnise B. Teixeira
Video-aula 7 - Concluindo o Projeto de PesquisaA conclusão do trabalho de pesquisa, pela produção de um relatório. O relatório de pesquisa tem a função de documentar e registrar todo o processo de elaboração do projeto de pesquisa e suas conclusões. Ele também é um dos meios pelos quais os resultados do projeto são tornados públicos.O trabalho é finalizado através de um relatório.O relatório de pesquisa é um processo de acumulação.As pessoas precisam saber o que foi estudado, as pessoas precisam conseguir estudar o que foi estudado.Pra isto é que se elabora um relatório.Não pode ser falado, pra ser documentado, o relatório tem que ser impresso.Este relatório torna-se público quando é registrado em uma biblioteca, em um site da internet, para que outras pessoas possam ter acesso á ele.
Um bom relatório possui alguns elementos fundamentais: faz afirmações, chega-se á conclusões do tema escolhido.Chegando á conclusão, tem que conseguir explicar e detalhar os conceitos.Nenhum estudo explica tudo, por isso existe os limites e as restrições e deixar claro que não foi abordado por completo.
As afirmações vão ser relacionadas na introdução, na discussão de resultados e na conclusão; os conceitos serão mencionados na revisão bibliográfica; as evidências serão relacionadas na apresentação de dados; os limites e restrições serão apresentados na introdução, na discussão de resultados e na conclusão.
Um bom relatório possui alguns elementos fundamentais: faz afirmações, chega-se á conclusões do tema escolhido.Chegando á conclusão, tem que conseguir explicar e detalhar os conceitos.Nenhum estudo explica tudo, por isso existe os limites e as restrições e deixar claro que não foi abordado por completo.
As afirmações vão ser relacionadas na introdução, na discussão de resultados e na conclusão; os conceitos serão mencionados na revisão bibliográfica; as evidências serão relacionadas na apresentação de dados; os limites e restrições serão apresentados na introdução, na discussão de resultados e na conclusão.
- Alguns cuidados com a linguagem
- É mais comum escrever em tom impessoal ( na 3ª pessoa)
- Usar gramática correta
- Usar vocabulário adequado.Evitar gírias, termos coloquiais e vícios de linguagem.
- Evitar repetições e detalhes supérfluos
- O relatório deve conter informações relevantes e que contribuam para sua compreensão
- Evitar o estilo "telegráfico, os parágrafo de uma frase.Uso de frases curtas, sem muita explicação
Produzir um bom relatório exige treino, exige prática.O primeiro relatório talvés não fique bem elaborado, mas no segundo, no terceiro, cada vez ficará melhor, bem mais elaborado.Um bom relatório não é produzido na primeira vez, faz refaz, lê, relê, escreve, reencreve.Não se deve fazer perto do final para poder atender estas conferências.
O leitor tem que entender seu raciocínio e a explicação do trabalho.É estabelecer um diálogo com o leitor, é como discutir um assunto com um amigo.É preciso apresentar o problema, ofecer uma solução, mostrar as evidências que apoiam sua solução e os seus limites.
O trabalho tem que ser registrado, documentado, possível de ser acessado para que as pessoas possam apreciar o trabalho e aprender com o projeto
O trabalho tem que ser registrado, documentado, possível de ser acessado para que as pessoas possam apreciar o trabalho e aprender com o projeto
Material Didático de Apoio
Para aprofundar os temas abordados na videoaula desta semana, você pode acessar o material indicado pelo professor Davi Nakano.
Texto-Base
Texto de Apoio
- 1 -(Artigo impresso em inglês) Chiswick, M. Writing a research paper, Current Pedriatricsm v14, p 513, 2004.
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