Engenharia da Computação

1o Bimestre

PRIMEIRO  BIMESTRE
ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

Introdução à Engenharia

VIDEO 1 : INTRODUÇÃO Á ENGENHARIA
A história da engenharia e as necessidades da sociedade de hoje para engenheiros.
Prof José Roberto Cardoso

engenharia é a profissão do milênio.É uma das profissões que mais agrega qualidade de vida.É uma das profissões mais importantes para a humanidade.Ela é fascinante, bela.

No  começo  do  século  XX, com  a  descoberta  da  penicilina, a  expectativa de vida era de 29 anos.Com
 o surgimento da anestesia, passou para 35 anos.Mudou para mais de 60 anos, quando os engenheiros descobriram o saneamento básico, com o tratamento de dejetos humanos.

Quem fez o avião, o navio, o foguete e outras coisas mais, foram os engenheiros.Não existe atividade humana na qual a engenharia não esteja presente.Porisso é necessário mais engenheiros competentes para que a qualidade de vida do ser humano aumente a cada dia.

A medicina evolui graças ao trabalho dos engenheiros terem criados aparelhos de diagnósticos por imagens, dispositivos para auxiliar deficientes.A engenharia está continuamente evoluindo.Antes da física, antes de Newton, antes de Galileu, engenheiros já faziam obras para agregar valor ao ser humano.

Para o engenheiro, o mundo nunca está pronto, sempre tem algo á fazer.Não perde as oportunidades que passam ao seu redor e sempre procura algo á ser mudado, ser feito de outra forma mais racional, mais rápida.Exercendo essas  curiosidades, tem  mais chances  de identificar projetos que podem mudar sua vida.
Pequenos detalhes fizeram estudantes de engenharia milionários, porque ficaram observando problemas e propondo soluções.

As engenharias de produção e computação tem o maior potencial de inovação  no momento.Na engenharia da computação, a todo instante vemos inovações, software, sistemas e controles de processos.Na engenharia da produção vemos organização de processos, melhoria do trabalho, mudança no bem-estar do operário.

Em 2012, o Brasil titulou 45.000 engenheiros.O país precisa, todo ano de 60.000 engenheiros para atender a demanda, devido ao seu grande desenvolvimento, a partir dos anos 2000, com os grandes investimentos mundiais.Não se faz desenvolvimento sem engenheiros.

A engenharia é uma profissão que leva ao fascinante mercado de trabalho.A China titula 600.000 por ano, com 35% dos universitários; a Ìndia, 250.000 , com 21% dos universitários; a Coreia do Sul com 80.000, 30% dos universitários; o Brasil, 45.000 , 10% dos universitários.Precisamos buscar estes números de desenvolvimento através de novos engenheiros.

Na década de 50, o engenheiro trabalhava isolado, tinha sua mesa onde fazia os cálculos, estudando, fazendo esboços, projetos e passava pra frente para ser produzido o produto.Hoje, o engenheiro não trabalha isolado, trabalha em equipe multi-disciplinar.Um produto projetado é impactado em todas as áreas.É importante essas áreas afetarem no desenvolvimento deste projeto.Essa equipe pode estar ao redor do mundo.

É  bom  o engenheiro conhecer outras línguas: o inglês é fundamental.Precisa ser comunicativo,  fazer  slides,
uma  transparência,  uma  apresentação  bonita.Isso  é impactante na profissão. Saber o sistema  econômico
mundial (se o produto encaixa no perfil do país), ter consciência ambiental(como o seu trabalho pode impactar a natureza), cadeia de suprimentos (saber custos dos produtos para otimizar preços), ciclo de vida (o impacto do produto no meio ambiente).

Por que pensar como engenheiro ?

                           

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Introdução à Engenharia

VIDEO 2 : INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
Definição de INOVAÇÂO.Tipos, importância, visão macro do processo de desenvolvimento de produtos.
Prof. Eduardo de Senzi Zancul

A inovação é um tema muito relevante, atualmente.Com frequência vemos representantes de empresas, pessoas do governo ressaltando a importância das empresas brasileiras inovarem mais.

A inovação é baseado em 3 conceitos: descoberta, invenção e inovação.

-Descoberta é a identificação de algo que já existia, não era do conhecimento da humanidade, conceito físico, científico.Ex: os cientistas identificaram os elementos químicos.


-Invenção: é a criação de algo novo, algo que não existia, geralmente materializado em um protótipo.Ex: bloco de construção com pinos, reduzindo quantidade de cimento, ferros e condutos hidráulico/elétrico.

-Inovação é o desenvolvimento da invenção, quando gera negócios, resultados para as empresas. A inovação é algo diferente que gera negócios.Ex: quando o bloco passa a ser utilizado na construção das casas, ele torna-se uma inovação.Entre a invenção e a inovação há muito trabalho á ser realizado.Ex: os blocos serão feitos em larga escala.É necessário projetar os equipamentos para produção, organizar a distribuição e a venda dos blocos.Nem toda invenção gera uma inovação.Tem invenção patenteada que não gera inovação.


Tipos de inovação
Existem vários tipos de inovação: produtos, serviços (rede de relacionamento), processos (criação de próteses dentária), modelos de negócio (indústria da música), vendas (porta á porta) e outros.


Graus de Inovação 
Os graus de inovação são variados.Uns são de variação menor e outros de variação maior.Variam de inovação Incremental á variação Radical.Ex: o carro se atualiza de ano á ano, de maneira incremental.Ex: a câmara digital, antes se usava filmes, hoje, através de arquivos.

Níveis de Inovação
Geralmente as empresas trabalham com os dois tipos de inovação:
-A incremental: ela é importante para manter os serviços ou produtos atualizados, mas não gera oportunidades de grandes negócios.
-A radical e traz oportunidades de grandes negócios, só que os riscos são maiores.Inovação não é somente alta tecnologia, é fruto de muito trabalho.É um processo organizável e gerenciável.

Motivações para a Inovação
-O avanço tecnológico motiva para a inovação.Ex: veículos rastreados via satélite.
-Novos hábitos de consumo também motiva para a inovação.Ex: Aparelhos celulares com software que tem controle do itinerário dos ônibus.
-A intensificação da competição motiva a inovação.Ex: as empresas estrangeiras, principalmente as asiáticas, trazem uma grande preocupação para as empresas brasileiras se aperfeiçoarem para a competição.
-Mudança no ambiente de negócios também motiva para a inovação.Ex: faixas exclusivas para ônibus com
controle via satélite, articulados, bi-articulados inovando o transporte público.

Importância da Inovação
-Traz lucros maiores para as empresas,
-Maiores chances de exportação,
-Aumento na qualificação e remuneração do emprego,
-Resultados para sociedade.

Exemplos de produtos desenvolvidos



Processo de Desenvolvimento de Produtos
Surge com novas idéias, resolução de problemas,análise das necessidades,combinação de preços com custos e as eventuais atualizações.É um conjunto de atividades estruturadas, da idéia até o lançamento do produto no mercado, o acompanhamento do produto no mercado e sua atualização.Quanto tempo dura este processo ? Depende do produto: aviões, 4/5 anos;carro, 2 anos; produto eletrônico, em torno de 6 meses.



Macro fases do PDP
-Planejamento do Projeto é feito o cronograma do desenvolvimento, pra 6 meses ou 2 anos, o tempo necessário para desenvolver o produto.
-No Projeto Informacional são coletados informações sobre o mercado, os clientes, as pessoas que vão usar os produtos, suas necessidades, até chegarmos no conjunto de especificações.Ex: no carro, a especificação seria o peso, o tipo de combustível, autonomia, velocidade máxima.
-No Projeto Conceitual é criado o conceito do produto, é a solução que vai executar as funções que as pessoas pediram, precisam e que foram identificadas no projeto informacional.Ex: para esquentar a água, pode-se utilizar a queima de algum combustível, a utilização de energia elétrica e uma resistência e o uso de energia solar.São conceitos diferentes que vão resultar em produtos diferentes.
-No Projeto Detalhado serão feitos os desenhos, especificações para que o produto seja produzido.É uma fase de grande geração de informações.
-A Preparação da Produção define a fábrica e todos recursos necessários para se produzir o produto e chegar ao mercado.
-O Lançamento do Produto é a última fase para a colocação do produto nas  lojas, a elaboração de catálogos, treinamento da força de vendas é executado.



É um processo amplo, complexo, que envolve várias capacitações, pessoas de várias áreas, que são tipicamente coordenadas por engenheiros trabalhando em conjunto.


Então, inovação é a criação de algo novo, diferente, que gera negócios.A inovação pode ocorrer em produto, serviços, processos, modelos de negócios, etc.A inovação é realizada por processos gerenciáveis.
E por fim, a inovação gera vantagens competitivas para empresas e para a sociedade.

Video de introdução do curso web em Gestão da Inovação. Professor Mario Sergio Salerno do Departamento de Engenharia de Produção, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

                                


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Introdução à Engenharia

VIDEO 3 : VISÃO GERAL DA ÁREA
A engenharia da computação é uma área interessante, instigante, e trabalha muito com inovação, tecnologia de ponta, trazendo benefícios e mudanças culturais na vida das pessoas.

Desafios na engenharia da computação
Esta figura mostra o que a engenharia da computação oferece para as atuais situações de internet, novos equipamentos, conectividade, redes sociais.

Os desafios na engenharia da computação é conhecido como big data, onde  uma série de elementos, de sistemas, de informações, gerando informações que precisam ser armazenadas, analisadas, serem disponiveis para qualquer usuário.

Ex: Em 60 segundos há quase 700.000 buscas no Google, 1.700 download  no  Firefox, 13.000  download
para iphones.

O  desafio  do  engenheiro  de  computação é trabalhar  neste ambiente de grandes  quantidades de dados e
informações.

    

A engenharia da computação está em diversas áreas.Na área da saúde temos vários sistemas para aná-
lises clínicas, diagnósticos; na área da ciência, temos sistemas que analisam genomas, DNA; na química
temos sistemas na produção de remédios, produtos químicos controlados, explosivos, usinas nucleares;
na indústria temos sistemas na área de logistica, produção de produtos; na eletricidade temos sistemas
para  eletricidade  inteligente, quanto  está  gastando, como  está gastando; na sustentabilidade temos
sistemas que podem mudar hábitos, desperdícios, controlar lixos críticos.O engenheiro da computação
vai se preocupar em montar sistemas críticos para a eficiência destes processos.

   



Outra área desafiante na engenharia da computação é a segurança da informação.Os EUA utilizam

acessos á informações de  internet, telefonia forma não autorizada.A engenharia da computação tem o
poder de interferir e também de previnir que aconteçam.As empresas precisam de sistemas que cuidem
do sigilo de informação.É uma área que cresce muito, principalmente bancos, e a engenharia precisa a-
companhar este crescimento proporcionalmente.




O papel da engenharia da computação é trazer soluções para a vida das pessoas ser mais confortável.

Desenvolver equipamentos, aplicativos que ajudam na praticidade.


A carreira do engenheiro de computação
O engenheiro da computação pode exercer suas atividades na indústria, no governo, na educação e em
consultorias.Nem sempre ele é contratado como engenheiro da computação, ele atua junto á analistas de
sistemas, sistemas da computação.




Empresas que utilizam a inovação

-Empresa que visualiza a qualidade das mudas de plantas
-Empresa que traduz idiomas, nas ligações internacionais (telefonia/aplicativos)
-Empresas criadoras de aplicativos
-Empresas de leilões de produtos
-Empresas que fazem sistemas para gestão empresarial (Totvs)
-A Waze,envolve geografia, mapas,GPS, ajuda a chegar á um lugar
-WatsApp, transfere mensagens em segundos, escrita, de voz
-Serviços de Taxi



O engenheiro da computação tem que ter habilidade de conhecer o mundo, suas necessidades, criar sistemas que facilitem as atividades do mundo real.É uma área de muita inovação, exige conhecer as pessoas, processos, formas de trabalho, propor soluções criativas e suficientes, que façam diferenças tanto nas empresas como nas vidas das pessoas.



Você vai conhecer o que faz um profissional da Engenharia da Computação e a diferença desse curso com o de Sistemas de Informação e Engenharia da Computação. 


                               



                                                  

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Introdução à Engenharia

VIDEO 4 : UM DIA NA VIDA DE UM ENGENHEIRO DE COMPUTAÇÃO

A cada ano, forma-se quase 2000 engenheiros da computação.Com a informatização mais presente em empresas de diversos portes e segmentos, o mercado de produção de software é o que mais absorve os
engenheiros da computação.

As empresas de desenvolvimento de software representa 40% no Estado de São Paulo, englobando fabricas de computadores, componentes e outros produtos.Este mercado é o que mais cresce em todo país.
Os serviços de tecnologia no Brasil deu um salto de 10,8 % entre 2011 e 2012, movimentando 230 bilhões de dólares.No mercado mundial estamos em 4o lugar, atras de EUA , China e Japão.São Paulo é responsável por metade do mercado de TIC, mais 43 mil empresa e 395 mil empregos.

O engenheiro de computação precisa ter um bom inglês.Trabalhar em equipe é fundamental.

Engenharia de computação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



O engenheiro de computação projeta e constrói computadores, periféricos e sistemas que integram hardware e software.1.
Engenharia de Computação é o ramo da Engenharia que lida com a realização de projeto e construção de computadores e de sistemas que integram hardware e software, viabilizando a produção de novas máquinas e de equipamentos computacionais para serem utilizados em diversos setores.
O computador é o sistema de computação mais conhecido. No entanto, o curso de Engenharia de Computação não foca no desenvolvimento de computadores de uso pessoal e sim de sistemas de computação em geral. Embora seja o mais conhecido, o computador representa apenas 20% de todos os sistemas de computação do mundo, sendo os outros 80% conhecidos como "Sistemas Embarcados", por serem sistemas de computação que fazem parte de um sistema maior, como: computador de bordo de aeronaves e navios, sistemas de monitoramento e controle de usinas e de plantas industriais. Grande parte dos eletro-eletrônicos de hoje são sistemas de computação, pois possuem microprocessadores, firmware e software avançados: TVs, celulares, microondas, geladeiras, etc.
O curso de graduação em Engenharia de Computação tem sido adicionado às universidades desde o início dos anos 1990. Algumas universidades como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, optaram por unir os departamentos de Engenharia Elétrica e de Ciência da Computação.
No caso do Brasil, a maioria dos cursos de Engenharia de Computação surgiu como uma especialização do curso de Engenharia Elétrica, unindo com disciplinas provenientes do curso de Ciência da Computação. A Engenharia de Computação cresceu tão vastamente que acabou se separando da Engenharia Elétrica, embora em algumas escolas de Engenharia, ela ainda a integre.


                                                   

 Engenheira da computação Camila Ascendina mostra como é o cotidiano de sua profissão. Ela atua como engenheira de sistemas embarcados, com foco em hardware, no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene).


                                 
                   
Paula Vilhena, repórter do programa "Pé na Rua" da TV Cultura, conversa com o Engenheiro de Computação da IBM, Adalberto Medeiros, no quadro "Qual é a Sua?".

                    


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Introdução à Engenharia

VIDEO 5 : Engenharia de Produção: Visão geral da área
Nesta aula, conheceremos os desafios na engenharia de produção: as principais áreas de estudo, a força de trabalho e o futuro.  
Prof  Willian Astolfi

Os desafios do engenheiro de produção
Produzir mais com menos recursos
- Ser o elo entre a parte técnica e a administrativa

O engenheiro de produção tem que ter uma visão abrangente e ao mesmo tempo, ter a capacidade de entrar no detalhe do processo para fazer a diferença.

Principais áreas de produção
Produção: planejamento de produção, projeto de fábrica, controle de qualidade, processo de gerenciamento de produções  industriais.

Projetos: gestão de projetos, desenvolvimento de um novo produto, gestão de todo processo.

Modelagem e otimização de sistemas: pela capacidade analítica e de gestão, é orientação pela parte de otimização.Dentro desta frente estuda as cadeias de valores, de suprimentos, modelagem para buscar um item ótimo.

Administração de empresas: dado ao papel técnico e administrativo de produção, este é um ponto relevante do engenheiro de produção.A gestão de operações, princípios de marketing, economia e finanças, organização de trabalho fortalecem o papel do engenheiro de produção.

Força de Trabalho do engenheiro de produção.
- Empresas de serviços: consultoria e instituições financeiras.

Empresas Industriais: bens de consumo, automobilístico, outros.

-Consultorias: processos e de estratégicas.

Cargos e atuações que o engenheiro de produção pode atuar.
- Analista de negócios,analista de logística e com o tempo buscando posições mais relevantes.Começando com analítico e buscando a área de gestão .Como gestor, capacitar as pessoas que trabalham no grupo, inspirá-las para as atividades e desafios da empresa.Reforçar a parte técnica e buscando a capacidade de gestão, otimização dos processos que é responsável.

- O futuro do engenheiro, o seu papel será sempre de otimização dos recursos, fazer mais com menos, ser o elo entre o administrativo e o técnico.Desenvolver a capacidade de gestão, lidar com as pessoas para trabalhar da melhor forma.

Engenharia de produção

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Engenharia de produção é o ramo da engenharia que dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, enTextergia e maior de conhecimentos e habilidades, para que utilizando-se desse conhecimento especializado em matemática (Métodos Quantitativos), física (Métodos Quantitativos) e ciências sociais (Estrutura social da Organização), em conjunto com análise e projetos/atividades de engenharia e Programas de Desenvolvimento de forma geral, que ela possa especificar dentro de variáveis e constantes verificáveis dentro de uma Economia organizada, além de prever e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas, controlados por Computadores.
De modo geral, a engenharia de produção, ao enfatizar as dimensões do sistema produtivo nas mais diversas organizações, ocupa-se das atividades de projetar processos produtivos, viabilizar Estratégias produtivas, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada por esta Engenharia, são de grande importância para a elevação da competitividade das Empresas e, por conseguinte, do País.






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Introdução à Engenharia
VIDEO 6 : Engenharia de Produção - Um dia na vida do engenheiro
O vídeo mostra um dia na vida de um engenheiro de produção.


João Gabriel de Magalhães, é engenheiro de produção mecânica na empresa  Whirlpool ,onde produz máquinas e fogões da marca Consul e Brastemp na unidade de Rio Claro-SP.


Ele diz que o engenheiro de produção é responsável desde a parte econômica até a tomada de decisão (gestão), liderando grupos, discussão técnica de projetos, especificação de projetos e lançamento de novos produtos.Especifica o tamanho da linha de produção, eficiência de alguma máquina, abertura e fechamento de turno e atua como gestor, tanto de pessoas quanto de projetos, liderar um time produtivo ou administrativo.

Na linha de produção de lavadoras, calcula o ticket-time, a ocupação de cada posto de trabalho, especifica tarefa por tarefa a ser executada e o tempo que vai ser tomar de cada colaborador na linha de produção.

A engenharia de produção formou em 2012, 10938 engenheiros de produção, contra  9526 engenheiros civis, 6409 engenheiros elétricos, 6033 engenheiros mecânicos.

O engenheiro de produção tem espaço no mercado de trabalho nas áreas financeiras, mercado, viabilidade de projetos, análises de processos, especificação técnica de projetos e na gestão.

O aumento na procura destes profissionais dá-se no aumento de escolas profissionalizantes: em 1979 tinha 17 escolas, 2007, 270 e em 2012, 491..

Um dos pontos importantes na gestão do engenheiro é estar integrado á equipe, relações entre áreas para tomada de decisão.Saber uma língua estrangeira é de suma importância devido as empresas, em sua maioria, serem multi-nacionais.

A expectativa do engenheiro para o futuro é alinhar a tecnologia com a geração de empregos, com a qualidade de vida das pessoas com o produto confeccionado, na diminuição de resíduos na cadeia.Ter a tecnologia, não para tomar a geração de empregos, mas sim para reduzir esforços, facilitar a rotina das pessoas.Não ser gestor de máquinas, mas de pessoas com interfaces á tecnologia.

                   

O que é Engenharia de produção
 Enviado em 14/02/2012 Matéria realizada pela TV Mackenzie sobre o profissional de Engenharia de Produção. Apresenta exemplos de profissionais que atuam em diferentes mercados, demonstrando a multidisciplinaridade deste profissional.

                            

Habilidades de um Engenheiro de Produção

Enviado em 13/02/2012

Trecho de palestra do Professor Dário Alliprandini da ESEG.
No vídeo é ressaltado o diferencial do engenheiro de produção em relação às outras engenharias.

                            

Steve Jobs - Discurso em Stanford (2005) Legendado HD

Publicado em 12/06/2012 Em 2005, Steve Jobs, fundador da Apple, discursou durante a formatura dos jovens alunos de Stanford. Steve, que nunca foi formado, construiu seu império a partir de determinação e vontade. Assista e confira as palavras inspiradoras do homem que mudou o conceito de inovação no mundo.

                                 

Engenharia de Produção 
 Programa "Na Real" Enviado em 13/10/2009 http://guiadoestudante.com.br Confira o dia-a-dia de um profissional de Engenharia de Produção

                                 

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Introdução à Engenharia

VIDEO 7 : O processo de design e a forma de pensar do engenheiro
O engenheiro utiliza ciência e tecnologia disponíveis, e raciocínio lógico, para projetar e construir soluções para problemas da sociedade. O projeto de engenharia resume esse método de solução de problemas. Deve sempre levar em conta os objetivos dos clientes e as necessidades dos usuários.
Prof  Davi Nakano

A forma de pensar e o projeto de engenharia
engenheiro projeta e implementa soluções para problemas da sociedade, utilizando o conhecimento científico e a tecnologia disponível, procurando conseguir os melhores resultados.O engenheiro soluciona problemas utilizando tecnologia, projetando e implementado soluções, fazendo melhor uso dos recursos para atingir os melhores resultados.

O engenheiro utiliza o raciocínio sistêmico, tendo visão do todo (sistema), avaliando os resultados ao longo do tempo.A visão do todo considera o resultado econômico, os impactos sociais, impactos ambientais, no curto, médio e longo prazo.O engenheiro utiliza muitos modelos (simplificação da realidade) que sãos complexa, com muitos elementos, simplificando para que seja viável economicamente e viável tecnicamente.Suas decisões são trabalhadas em cima de incertezas (nem tudo é previsível, se sabe ou se conhece) e riscos que se toma.

Processos  no projeto de engenharia
  • Identificar o problema
  • Coletar dados e informações
  • Buscar alternativos de soluções
  • Escolher a melhor alternativa
  • Elaborar o projeto
Atividades chaves no projeto
  • Definir o problema ou necessidade
  • Conceber alternativas
  • Estudar a viabilidade econômica, social, ambiental
  • Escolher a alternativa
  • Planejar e projetar a solução
Além do engenheiro, o cliente e o usuário são os participantes no projeto.O cliente e o usuário nem sempre são os mesmos.Em uma construção de rodovia, o cliente é o governo e o usuário são as pessoas.O projeto que o engenheiro provê tem que atender o cliente e o usuário.

Designer Thinking
É um método de projeto que prioriza as necessidades do usuário.O engenheiro tem que entender o que as pessoas desejam (usuários), o que é possível fazer (tecnologia disponível) e o que é viável financeiramente, até chegar  ás soluções desejáveis, praticáveis e viáveis.O designer thinking é compreender e entender as necessidades do usuário (empatia); é sintetizar e definir quais são estas necessidades; é criar e explorar soluções; é desenvolver e testar protótipos e modelos para a decisão do projeto em atender as necessidades do cliente.

No    tradicional, você  concebe, vai  até  o  final, faz   o detalhamento para, então, construir o protótipo gastando
muito recursos e tempo.Neste novo modelo, vai projetando e experimentando com rapidez, tendo uma idéia mais rápida daquilo que funciona melhor e do que não é tão bom dentro da sua solução.


Design thinking

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Design Thinking é o conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados à aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. Como uma abordagem, é considerada a capacidade para combinar empatia em um contexto de um problema, de forma a colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto; criatividade para geração de soluções e razão para analisar e adaptar as soluções para o contexto. Adotado por indivíduos e organizações, principalmente no mundo dos negócios, bem como em engenharia e design contemporâneo, o design thinking tem visto sua influência crescer entre diversas disciplinas na atualidade, como uma forma de abordar e solucionar problemas. Sua principal premissa é que, ao entender os métodos e processos que designers usam ao criar soluções, indivíduos e organizações seriam mais capazes de se conectar e revigorar seus processos de criação a fim de elevar o nível de inovação.
Assim, ao utilizar métodos e processos utilizados por designers, o design thinking busca diversos ângulos e perspectivas para solução de problemas, priorizando o trabalho colaborativo em equipes multidisciplinares em busca de soluções inovadoras. Dessa forma, busca-se “mapear a cultura, os contextos, as experiências pessoais e os processos na vida dos indivíduos para ganhar uma visão mais completa e assim, melhor identificar as barreiras e gerar alternativas para transpô-las” . Para que tal ocorra, O Design Thinking propõe que um novo olhar seja adotado ao se endereçar problemas complexos, um ponto de vista mais empático que permita colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de serem transformados em realidade.

Design Thinking - Rafael Leão @ Ossobuco

É possível observar o seu negócio de uma forma diferente, ao associar a essência do design com a colaboração, empatia e ...


Talknow 08 - Design Thinking & Estratégico

Olá talkers! Este é nosso oitavo programa e o convidado da vez foi o empresário e professor de pós graduação da Business ...
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Introdução à Engenharia

VIDEO 8 : “Team-Building" em engenharia
Nesta aula, apresentamos os desafios ao trabalhar em grupo e os desafios em grupos virtuais. Apresentamos ferramentas e exercícios de criação de grupos e discutimos a colaboração virtual.
Prof  Roberto Marx

O trabalho de um engenheiro constitui-se de uma parte técnica e de outra parte comportamental.Por outro lado, o trabalho do engenheiro é baseado em projetos que é uma série de atividades delimitado com um tempo para realizar, buscando um conjunto de resultados claros.O engenheiro encontrará diversos tipos de projetos: maiores, menores, curto, longo, coordenar, delegar, abrangente.Terá projetos regionais, nacionais e mundiais.Tipos de conhecimento que o projeto vai requerer.

O trabalho em grupo,em equipe, compartilhará recursos de informação, tecnológico para desenvolver um resultado comum.Tipo de grupo pode ser reconhecido pelas diferenças entre o alcance de sua autonomia, presença de indicadores para avaliar a execução do serviço e hierarquia interna.Há necessidade de alguns grupos serem virtuais através da tecnologia virtual, por estarem em diversos lugares ao mesmo tempo.

Team-building trata-se de um conjunto de técnicas, ferramentas, treinamentos, desenvolvimento que profissionais desta área executam para fortalecer o lado comportamental de um grupo.É fazer que os engenheiros entendam os perfis profissionais, estilos de liderança, formas de comunicação para conseguir levar o projeto com qualidade de forma generalizada.

O engenheiro precisa saber trabalhar em grupo para evoluir na sua carreira (técnica ou gerencial); para contribuir com os resultados da empresa ou instituição em que trabalha; como forma de possibilitar ganhos de conhecimento e de habilidades pessoais.



Video - Design centrado no humano

    1. Design centrado no usuário, design de interação e experiência do usuário - Jordana Mello @ Ossobuco

      Jordana Mello fala como essa visão ajuda a desenvolver produtos e serviços de maior valor para a vida de quem vai usá-los.
      • HD
    2. Design de Interação: usabilidade e experiência em produtos e serviços

      Érico Fernandes Fileno é pioneiro no design de interação no Brasil. Desde 1995 cria serviços inovadores e centrados no ser ...
      • HD
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Introdução à Engenharia

VIDEO 9 : Empreendedorismo na Engenharia
Tudo que você queria aprender sobre empreendedorismo em 25 minutos. Como um engenheiro pode ser um empreendedor. Exemplos de empreendedorismo na engenharia. Visão geral da cadeia de suprimentos.
Prof J.A.Lerosa

CHA
  • Conhecimento - Saber
  • Habilidades - Saber Fazer
  • Atitudes - Querer fazer do modo certo
Atitudes depende dos VALORES
  • Ética - Pertinência á uma sociedade
  • Sustentabilidade - Habitante de um planeta (cuidar do planeta)
  • Empreendedorismo - Proatividade
Empregabilidade: Como ser valorizado numa organização
  • Ter os conhecimentos úteis
  • Ter as habilidades necessárias
  • Ter as atitudes que resolvem
O que é empreendedorismo ?
É ter um gosto por desafios, o empreendedor não quer saber de incertezas, nem de riscos desconhecidos.O empreendedor lida com o risco tornando-o totalmente conhecido e  se preparando para enfrentá-lo.A persistência é muito importante, geralmente chega-se no objetivo depois de 3 ou 4 tentativas.Cada vez se supera riscos e dificuldades, claro que depende de quanto dinheiro se tem.

O empreendedorismo será tão importante para o século 21 quanto foi a revolução industrial no século 19, disse Jeffry Timmons.Revolução Industrial : fim do trabalho pesado e início do trabalho  inteligente; Revolução do empreendedorismo: riscos calculados - meritocracia.A importância passou a ser a inteligência que o serviço era executado.O trabalho calculado transforma em processos,automatizados.Várias profissões estão sendo substituidas por sistemas, por exemplo, agentes de turismo.

Como exemplo de risco calculado, temos D. Emanuel I, rei de Portugal nos anos de 1490, quando enviava navios para descobrir novas terras, com o conceito de se pelo menos uma voltasse, valeria a pena o empreendimento.

O empreendedorismo da engenharia
A engenharia é por princípio empreendedor.

Características de um engenheiro
O engenheiro é um executor de ações.
- O engenheiro é um planejador de ações.
- O engenheiro aproveita as oportunidades para inovar.

Pesquisa é transformar dinheiro em conhecimento, inovação é transformar conhecimento em dinheiro.

Objetivos geralmente associados ao empreendedorismo
- dinheiro
- poder
Dinheiro e poder não podem ser objetivos, mas consequência da capacidade de gerar valor (monetário, social, religioso, político, cultural, esportivo) que se pode desenvolver.

Reputação Pessoal
O valor que a pessoa tem para a sociedade depende de sua reputação pessoal.O empreender é aquele que sabe executar, sabe planejar, sabe inovar.Se a sociedade percebe que se cria essa reputação com persistência, com a preocupação de se criar valor, vai saber que sabe executar, planejar e inovar,gerando valor para a sociedade.

Empreendedorismo é abrir uma empresa ?
Não, necessariamente, pode-se , como exemplo terceirizar uma atividade á alguma empresa.

Risco e Lucro
O empreendedor corporativo é colaborador de uma empresa e parceiro dela.
O empreendedor é aquele que assume riscos ao executar, planejar.

Definição de empreendedor
É aquele que domina sua funções executivas; seleciona objetivos ;persegue objetivos selecionados; decide conflitos entre objetivos rapidamente; perante o inesperado, parte para o plano B; minimiza uma perda provocada por um risco que se concretizou.

Inventando seu Futuro
Tempo é o recurso mais escasso;
Forma de usar melhor o tempo : planejá-lo
Forma de planejar o tempo: inventar o futuro

Atitude em relação ao risco
Riscos são inevitáveis
Só ganha quem sabe perder
Só aprende quem erra

Minimizar o risco
Eliminar o risco
Transferir o risco
Reduzir o risco

O empreendedorismo e as profissões
Qualquer profissional só tem a ganhar sendo empreendedor.
O empreendedor é um colaborador
A equipe é empreendedora
Empreendedorismo é um esporte de equipe

O empreendedor fala muitas línguas
A língua da tecnologia
A língua das negociações
A língua das finanças
A língua das leis

O empreendedor na empresa atual
O futuro da empresa depende de sua capacidade para inovar
Inovar é transformar conhecimentos em riqueza

Desenvolvendo a atitude empreendedora
-Técnicas de trabalho em equipe com altos resultados
-Técnicas de criatividade
-Técnicas de representação de visões do futuro
-Técnicas de planejamento do tempo
-Treinamento em foco, persistência e resiliência (fazer voltar alguma coisa torta sem efeito reversivo)

Tendência no futuro próximo
-Automatizar a resolução de problemas já conhecidos, que deixaram de ser problemas
-Definir métodos regrados e automatizá-los, dispensando o engenheiro
-Sobram, apenas, as tarefas empreendedoras
-Ninguém é contratado para resolver um não-problema.

Condições básicas para o sucesso do empreendedor
Hipótese de geração de valor : eu sou útil
Hipótese de crescimento: eu sou útil para muitos
Hipótese de escalabilidade: eu consigo atender á muitos

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              Introdução á EngenhariaVideo-aula 10 - Introdução às ferramentas de EngenhariaApresentação de ferramentas de engenharia como: CAD (Computer Aided Design), ferramentas de simulação e ferramentas experimentais.                                                                                                                           Prof Marcelo Alves
CAD: Projeto ou desenhos auxiliado por computadorA idéia é usar toda a capacidade dos computadores, de processamentos e arquivamento de dados para lidar  com  coisas  que  dificeis  de  serem  realizadas  somente  pelo  humano.Até 1960, os desenhos de engenharia eram feitos á mão, por uma mão-de-obra muito especializada.Até hoje o cadista é  uma pessoa especializada , não com o mesmo nível do desenhista projetista que havia até 30-40 anos atrás.
                        

Os  principais elementos do sistema CAD é uma tela, um sistema de escrita (mouse ou caneta) e o computador.Os celulares atuais tem mais memória que aqueles computadores (320 kbytes).
O CAD, o CAE e o CAM vieram para resolver os problemas das indústrias que começaram a ficar mais complexas.Após as guerras mundiais, com o início da corrida espacial, surgiram foguetes, usinas nucleares, navios nucleares.O volume desses projetos não foram mais possíveis armazenar em papeis e lápis, máquina de escrever, na cabeça dos engenheiros e gerentes de projeto.Esse auxílio foi o computador.
Colaboração IndustrialComeçam com os principais  usuários  e  os  desenvolvedores de software.No CAD temos as principais montadoras, empresas aero-espacial que começaram com esta linha de programas, software.Começaram fazendo desenhos em 2D, em pranchetas eletrônicas.
Surgem os desenhos em 3D- Desenvolvidos principalmente na Europa- Bezier (Renault) e Casteljau (Citroen)
Os primeiros aplicativos comerciais- Apareceram no final dos anos 60.
  • Applicon
  • Auto-trol
  • Mcauto

Nos anos 70
- Os principais produtos não são desenvolvidos pelos maiores usuários
  • Ford (PGDS)
  • GM (CADANCE)
  • Nissan (CAD1)
  • Toyota (TINCA)

Majoritariamente 2D
- Redução nos erros dos desenhos- Reaproveitamento de desenho
Os computadores eram instalados em salas, muito caro e muito complexo.O  IGES é o primeiro formato padrão de dados, utilizados e atualizados até hoje sendo o formato mais básico dentre eles.No final dos anos 70 começam a separar o hardware do software.

                                                 
Anos 80- Estações de trabalho INUX- Início da competição entre fornecedores de software- 1982 - CAD para PC (autocard)- Modeladores sólidos- Grandes usuários de CAD param de desenvolver soluções próprias de CAD

Com a chegada do computador de uso doméstico, o CAD passou a ser utilizável pelo profissional e pelo estudante.O usuário precisava de várias horas para aprender os vários teclados e havia um computador dedicado ao software com sistema operacional INUX e as estações custavam na ordem de 500 mil dolares.Portanto poucas pessoas tinham  PC.


Parametrização: é quando se faz uma alteração em um projeto, em um desenho e todo sistema atualiza junto, exemplo, alteração de peças, alterando seus diâmetros.

Modeladores de Sólidos: arquiteturas para representar um desenho tridimensional em fórmula matemática.Os modeladores mais usados são: ACIS, Designerbasic e Parasolid.É uma modelagem matemática muito complexa e que vai se incrementando, atualizando.


Década de 90
- CAD 3D para PCs
- Aparecimento do PDM (gerenciamento de dados do projeto)
- Concorrência dos PCs  aos equipamentos UNIX
- Visualização da Internet
- Na indústria, a crescente pressão para o desenvolvimento de novos produtos em menor tempo, levou a integração de CAD, CAE, CAM, PLM
- Ferramentas colaborativas que  permitam o desenvolvimento de produtos com a participação de engenheiros em diferentes plantas ao redor do mundo.Compartilhamento do mesmo arquivo e mesma tela.

CAE - Projeto auxiliado por computador para fazer cálculos
O computador digital foi idealizado para fazer cálculos, desde sua origem.

-Origens remontam ao primeiro computador construido em 1945.
- Implementação de métodos numéricos para a solução de equações diferenciais.
- Método dos elementos finitos (análise estrutural, transmissão de calor ,eletromagnetismo)

Não existe tentativa e erro em engenharia, existe simulações.Quando não se tem recursos, tempo, então, não se pode correr riscos em falhar com uma máquina completa.

Desenvolvimentos principais
-Métodos numéricos
-Novos modelos teóricos

Etapas principais no uso de ferramentas CAE
-Elaboração do modelo - Integração com CAD ( o engenheiro pode testar do program em funcionamento de produção, alterando a peça ou o material) 
-Análise do modelo
-Análise dos resultados
-Exemplos: teste aerodinâmico de um carro de corrida, sem precisar do piloto e de combustível); testes em avião, máquina de lavar ou até mesmo batedeira de bolo.Hoje todos os produtos são simulados.
-Modificações e atualizações nos modelos

CAM - Fabricação auxiliada por computador
- Auxilio via computador da programação da manufatura
- Origens:
1)Programação das máquinas de comando numérico
2)Programação dos dispositivos de automação da manufatura

Antes a máquina era controlada por um código numérico para fazer uma peça.Com as impressoras 3D, permitem que eu tenha a simulação do modelo, da produção da peça e também permite simular a fábrica inteira.Uma linha de montagem pode ser simulada sem que o produto exista.

Os engenheiros de produção conseguem descobrir gargalos de produção, necessidades de estoques de peças, antes que o produto exista fisicamente.Ex: linha de produção de automóveis.

Precisa-se substituir os produtos no mercado segundo sua demanda.Ex: um automóvel é substituido a cada 3 anos; um celular, a todo momento.Sem ferramentas de simulação é impossível.


PLM : Integração do CAD, CAE, CAM  (gerenciamento do ciclo de vida do produto
Todas estão inseridas em um software mais poderoso em que as informações dos produtos estão gerenciadas num programa PLM.Comunica as informações dos profissionais que estão trabalhando, gerencia banco de dados de informação e informações gerenciais da empresa.

O engenheiro não só é tecnico, ele cuida de negócios, é empreendedor, gerente de negócios e sem estas ferramentas é impossível empreender este tipo de gerência.

O uso do computador permitiu o aumento de volume de projetos de dados.Sem ele não conseguiria projetos volumosos, expressivos, qualitativos.



Antes os engenheiros paravam para pensar, projetar; hoje se pensa, se projeta com auxilios destes sistemas.No futuro, a tendência é aumentar o compartilhamento destes sistemas, como vários aplicativos até com sites de relacionamento: telepresença. 




1.1 Apresentando a história do AutoCAD - Curso AutoCAD 2013 Criação de Desenhos 2D


                        

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Introdução à Engenharia

Video-aula 11 - Sustentabilidade e ética na engenharia
O que é sustentabilidade. Sustentabilidade na Engenharia. Análise do ciclo da vida. Ética e engenharia.       Prof ª Tereza Cristina Melo
Sustentabilidade é atender as necessidades da geração atual, sem comprometer os recursos naturais para as gerações futuras.Práticas sustentáveis é a garantia que os recursos são utilizados na mesma taxa em que é possível recuperá-losPilares da sustentabilidade- Econômico: legalidade, competitividade, imagem e economia.- Social: empregados, clientes, fornecedores, comunidade, família, distribuidores- Ambiental: cadeia produtiva (Material, pacote, produção e montagem, transporte e distribuição, uso e serviço e fim de vida).Uso da terra, água, lixo, biodiversidade, química e energia- Cultural: legados, ética - valores - cultura, preservação-salvaguarda da cultura.
(Video) Sustentabilidade: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, culturalmente diverso.É o equilibrio do que a gente precisa da natureza com o que a gente oferece em troca; economizar recursos e utilizar melhor o que consome: água e energia.Reciclar é diminuir resíduoa e poluentes; é pensar para onde vai tudo o que a gente produz e descarta e de onde vem tudo o que a gente usa.É tratar o meio ambiente com respeito que ele merece, retribuir o que sempre inspirou. 
Os desafios da sustentabilidade- Gás efeito estufa e energia- Residuos do lixo- Biodiversidade- Água- Produtos tóxicos, meio ambiente e seres humanos- Uso intensivo da Terra
1ª onda: leis e fiscalização (meio ambiente) 19802ª onda: gestão empresarial - 19823ª onda: sustentabilidade e responsabilidade social - 20004ª onda: design sustentável - mude a forma de fazer
Engenharia e sustentabilidade- Concepção e design: reutilização do computador, telhas com células solares, lâmpadas eco-econômicas- Produção: fazer o produto pensando na sustentabilidade- Distribuição final pós-consumo: tratar os resíduos
            


           
                

          
                       
Análise de Ciclo de vida- Técnica para avaliação de aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, incluindo etapas que vão desde a retirada da natureza de matéria-primas elementares para sua produção até sua destinação final.
- Oferece, por exemplo, informações e subsídios para:a) Redesign de produtos, com seleção mais adequada das matérias-primas.b) Reengenharia de processos, considerando os impactos socio-ambientais.
- Rastreio de CDV, análise simplificada e análise completa.
- É realizada tipicamente de modo interativo
- Pode ser realizada em diferentes níveis de detalhamento com diferentes níveis de qualidade de dado e tempo e custos envolvidos:a) Rastreio de ACV: oferece uma estimativa do desempenho ambiental do sistema.Provê uma compreensão rápida da economia do produtob) ACV Simplificada: pode representar um nível a mais de detalhamento do sistema ou o estudo de um aspecto específicoc) ACV completa: inclui todo ciclo de vida do produto, envolvendo a realização interativa de ACV com o refinamento gradativo de rastreio de ACV e ACV simplificada.
- Mudança de estratégica de mercadoa) Simbiose industrial
- Geração de novos modelos de negócios e tecnologiasa) mineração de lixo eletrônicob) produção de adubo a partir de Lixo orgânico
                          

-----------------------------------------------------------------------------                   Introdução à EngenhariaVideo-aula 12 - Pesquisa em engenhariaPesquisa em Engenharia na universidade: estudo de caso.Prof Antonio Saraiva
EngenhariaTermo aplicado na revolução industrial aos sujeitos que cuidavam dos engenhos, artefatos mecânicos que convertiam a energia do vapor em energia mecânica.Do latim, talento, qualidade nata.No geral, produzir, gerar, criar, contribuir.
É, também, aplicação de princípios e conhecimentos cientìficos e técnicos, individuais ou em conjunto, para o projeto e desenvolvimento de estruturas, máquinas, aparatos e processos.
Ciência é a atividade intelectual e prática que envolve o estudo sistemático da estrutura e comportamento do mundo físico e natural por meio da observação e da experimentação.
Engenharia vs, Ciência- A ciência visa entender o "porque" e o "como" da natureza.- A engenharia visa moldar o mundo natural para satisfazer necessidades e desejos humanos.- Visão Tradicional: a ciência visa entender o mundo como ele é, a engenharia visa mudar o mundo - Visão atual: interdependênciaa) A experiência na ciência depende crucialmente da engenharia e sua tecnologiab) a engenharia e sua tecnologia influencia fortemente os resultados científicos.
             
PesquisaÉ o estudo ou investigação sistemáticos direcionados ao conhecimento do objeto estudado- Visa a avançar o conhecimento naquela área, sobre aquele objeto- Procura abordar e resolver um problema importante, original e significante.- Estudos sistemáticos ao estabelecimento de novos conhecimentos na engenharia- Método científico: Questão, hipóteses, experimentos, resultados e conclusões                 


         

                      
            
                          

                                EXEMPLOS DE PESQUISAS EM ENGENHARIA
                       
                      


             
                       


                        


                          


                            


                            


                            


                             


Iniciação Científica  é a pesquisa realizada por alunos de graduação.No brasil, as pesquisas são feitas mais nas faculdades e menos nas empresas, ao contrário de outros países.Porque fazer iniciação científica:

- Como oportunidade de carreira profissional
a) na academia
b) nas empresas

- Gerar novos conhecimentos
a) satisfação pessoal
b) contribuir para o avanço e o bem-estar da humanidade

- Aprendizagem ativa

- Desenvolvimento de habilidades:
a) expressão oral e escrita (propostas, relatórios, apresentação dos resultados)
b) sistematização de idéias e referências teóricos das aulas
c) planejamento e organização das atividades
d) síntese de observações ou experiências

Como fazer iniciação científica
- Identifique uma área que lhe interessa
- Visite laboratórios, converse com professores e colegas, informe-se
- Procure um professor que possa ser seu orientador no trabalho
- Escreva um plano de pesquisa, juntos
- Submetam o plano á uma agência / órgão financiador (opcional) ( FAPESP/CNPQ)
- Desenvolva o trabalho

                       Texto - Iniciação Científica

                         Slides da Video-aula 12

                        Texto - Engenieer Design

                 Texto - Comparing the engeenier

                10 - The Scientific Method Made Easy


                        

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Introdução á Engenharia
Video-aula 13 - Pesquisa em engenharia na indústria: estudo de casoAbordagem sobre a importância da pesquisa em engenharia no setor industrial, suas vantagens, abrangência, cenários e desafios. Citação de exemplos por meio de estudo de caso.    Prof Glaucio Santos
Atividades estratégicas: desenvolver novos produtos e descobrir inovações.Prioriza tecnologias já existentes, formados por engenheiros, cientistas, engenheiros de pesquisas.O desenvolvimento de produtos é para curto e médio prazo, quando ás inovações, longo prazo. 

                      

   Classificação de Processos de R&D (pesquisa e desenvolvimento)
  1. Pesquisa Básica: objetiva um conhecimento mais completo ou compreensão do assunto em estudo, em vez de uma aplicação prática.Quando aplicado ao setor industrial, é definida como pesquisas que ampliem o conhecimento científico, mas não tem objetivos comerciais específicos, embora tal investigação pode ser nas áreas de interesse atual ou potencial para a empresa.
  2. Pesquisa Aplicada: é dirigida para obtenção de conhecimento ou a compreensão necessária para determinar os meios pelos quais uma necessidade reconhecida e específica, podem ser atendidos,Na indústria, a pesquisa aplicada inclui investigações voltadas para a descoberta de novos conhecimentos tendo objetivos comerciais específicos com relação  a produtos, processos ou serviços.
  3. Desenvolvimento: utiliza-se da sistemática do conhecimento ou compreensão a partir de pesquisa para a produção de materiais uteis, sistemas ou métodos, incluindo a produção e desenvolvimento de protótipos e processos.
Diferença entre o desenvolvimento de engenharia
- Engenharia é a aplicação do conhecimento state-of-the-art para a concepção e produção de bens comercializáveis.
- Pesquisa cria conhecimento, e os projetos de desenvolvimento e constrói protótipos e prova sua viabilidade.

              




R&D é sinônimo de inovação: um outro ponto de vista                                                             Grande investidores em R&D, geralmente, não buscam inovações.Geralmente investem em programas históricos, seguindo padrões históricos e tentando defender e ampliar o negócio histórico.Eles gastam grandes somas tentando sustentar, ou retomar, o sucesso.Inovadores não tem foco no que investem, mas onde investem.As empresas mais conhecidas por inovação não investem, ano após ano,em seu antigo negócio.Em vez de cavar fundo o que eles já sabem, eles investem em algo novo, exclusivo.Tentam encontrar novas soluções para velhos problemas, utilizando as novas tecnologias.Eles tentam desenvolver soluções que realmente podem mudar o mercado, ao invés de tentar fazer algo que já existe , de maneira melhor, mais rápido e mais  barato.               
 
  •  Principais desafios  
  1. Mudar de  uma função específica para integração - pesquisa + engenharia 
  2. Localização perto de centros de criação de tecnologia e conhecimento de aplicações
  3. Integração das unidades de R&D em redes globais - efeito da globalização  
  4. Estabelecer estruturas sobrepostas - garantir a comunicação e a transferência de know-how   
  5. Processos descentralizados de R&D e equipes de inovação virtuais    
  6. Maior integração de mestres e doutores na indústria brasileira
  7. Parcerias universidades/indústria
  •   Alguns dilemas
  1. Pesquisa Local x Global   , quem investe no que ?
  2. Processos e hierarquia somados com a criatividade e a disciplina     
  3. Ambiente controlado     
  4. Grupo confinado ou interativo ?  
  5. Longa prazo x curto prazo
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Introdução á Engenharia
Video-aula 14 - Engenharia, Sociedade e Responsabilidade Social"NAE Engineering Grand Challenges”. Preparação para entrar no mercado de trabalho da engenharia. Como é ser um engenheiro no Brasil - Quais são os desafios atuais. Internacionalização.Prof David Delani
Responsabilidade Social ( Meu papel como engenheiro para cuidar do meu país e planeta)
  • Os 14 maiores desafios que o engenheiro pode enfrentar:
  1. Energia solar econômica
  2. Energia a partir da fusão
  3. Sequestro de Carbono
  4. Gerenciar o ciclo do nitrogênio
  5. Acesso á água limpa
  6. Infra-estrutura urbana
  7. Informática na saúde
  8. Melhores medicamentos
  9. Engenharia reversa do cérebro
  10. Terrorismo nuclear
  11. Ciberespaço seguro
  12. Realidade virtual
  13. Aprendizagem personalizada
  14. Engenharia das ferramentas da descoberta científica
                
                 

Manter e melhorar a Infraestrutura Urbana
O que é Infraestrutura ?

Infraestrutura é a combinação de um sistema de obras e serviços que sustenta uma comunidade, região ou um país.Ela inclui desde a água para cozinhar até as redes de rodovias e ferrovias para ajudar no esforço nacional para o desenvolvimento.A matriz energética exerce um papel importante nesta tarefa.

O engenheiro tem que ter criatividade, praticando e enfrentando os desafios.Tem que ser comunicador, ter boas apresentações, líder,  flexível, escutar novas idéias, ter pensando global.

Engenharia no Brasil
  • Abundância de recursos naturais
  • Restrição de recursos financeiros
  • Temos falta de profissionalismo
  • O não cumprimento de prazos
  • Impacto da globalização 
O engenheiro tem que ter uma participação ativa nas entidades de classe.CREA fiscaliza a profissão de engenharia.O sindicato dos engenheiros atua nas questões dos engenheiros.A sociedade de engenharia contribui em muitos projetos  aos engenheiros.O engenheiro nunca para de estudar.

Desafios dos engenheiros brasileiros
  • Inovações (interessar em artes, designer)
  • Patentes (tem que patentear o que inventar)
  • Fazer mais com menos
  • Energia, água, sustentabilidade e saúde
  • Desequilíbrio regional
Expereriência Internacional
Eu deveria estar preocupado com  aumento da minha experiência e exposição internacional ?
Sim, conhecer novas culturas, novas línguas, novas tecnologias.

         



             


                
















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      Informática

VIDEO 1 : A EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES
Poucos duvidam que o computador seja um produto da engenharia.Apresentaremos sua evolução, desde sua concepção, as principais decisões e contribuições que o levaram a assumir um papel importante na sociedade atual.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Computador, um produto de engenharia
O computador é formado de várias unidades: uma caixa, um gabinete, um monitor e um teclado.Pode possuir outros  dispositivos periféricos acoplado.O computador não fica nisso, temos o computador mais inteligente do mundo, Watson, com super-poderes. Os computadores estão presentes em pequenos dispositivos, os portáteis: notebook, netbook, tablet, smartfones.Temos os computadores embarcados, com funções específicas: câmera digital, máquinas de cartão, caixa eletrônico, leitor de livros eletrônicos, instrumentos musicais, TV com smartv.Temos os sistemas críticos: controles de avião, equipamentos médicos, controladores da NASA e de usinas nucleares.


Computador, em alguma tradução, quer dizer: que faz cômputos, cálculos.Antigamente os cálculos, tabelas eram feitos por várias pessoas em uma sala.Ex: tabela astronômica do sec XV, utilizada para navegação; tabelas de logarítimos, de 1604.Uma das primeiras calculadoras, o ábaco, foi surgindo e inovando a cada tempo.


Charles Babbage, em 1822, propôs ao governo britânico a construção do engenho á diferença.Era uma calculadora que executava funções mais complexas por meio de aproximações polinomiais, usando o método das diferenças.Ele não ficou neste invento, ele partiu para o engenho analítico,todo programável, mecânico, mas seria o que faz um computador, hoje em dia.Para a entrada de dados, usava cartões perfurados, utilizados nas indústrias de tecidos.Tinha um processador, onde faziam os cálculos, uma memória, caixas onde ficariam os cartões e um mecanismo para fazer entrada e saida de dados.Babbage não conseguiu concluir este invento.


Konrad Zuse (1910-1995) quando estudante, criou o Z1, uma máquina para fazer cálculos, em um sistema binário, diferente do invento de Babbage que era analítico e formado por 10 dígitos.Zusi seguiu seus inventos até em 1941 montar um computador à relês, eletromecânico e programável.


Nos Estados Unidos, Howard Aiken desenvolveu o projeto que Babbage iniciou.Com as peças do seu invento, que estava na universidade de Harvard, montou o Mark 1,sistema binário, á base de relês, com proposta de fazer cálculos mais rápido.Como não tinha condições de fazer esta máquina sozinho, conseguiu apoio da IBM.Como era uma empresa consolidada, voltada á área de máquinas de escritório, fez o primeiro passo com computadores, através deste esforço.Com isso construiu o Mark 1, com pouco interesse, pois achava que poucos iriam adquirir, no mundo inteiro.Hollerit foi o fundador da IBM e utilizava o computador para o ordenamento de dados do censo dos EUA.


A verdadeira evolução dos computadores se deu por meio da tecnologia que estes computadores eram construídos.Em 1672 utilizava-se os dispositivos mecânicos; e, 1831 pelos relês eletromecânicos; no inicio do século XX pela válvulas eletrônicas; em 1904 pelos diodos; 1907, pelos triodos; em 1947, a invenção do transistor; em 1953 com os transistores comerciais lançados no mercado.


Em 1941, tivemos, considerados, os primeiros computadores eletrônicos baseados em válvulas, o ABC (Atanasoff-Berry Computer) em uma universidade em Aiowa-EUA.No início, não era um computador de propósito geral, calculava soluções com equações lineares.O Colossus foi construído em 1944, no Reino Unido, para decodificar as criptografias alemãs.O Colossus não teve uma influencia forte no desenvolvivento dos computadores, porque era um esforço de guerra e  foi guardado por 30 anos, em segredo de guerra. Depois o governo britânico liberou para pesquisas.Nos EUA foi criado o ENIAC em 1945. com 18.000 válvulas, feia para cálculos balísticos, na época da guerra.A marinha que financiou o projeto, não o manteve com segredo de guerra, pois só foi concluído o projeto no fim da guerra.Ano á ano, de todos os países, vinham pessoas para desenvolvê-lo.


Com o advento dos transistores, em 1953, começou a transição das tecnologias para os computadores.Nesse ano construiu o primeiro computador transistorizado, o IBM 608.Em 1950 previa-se que no ano 2000 todos poderiam ter um computador, ocupando, apenas, um cômodo de suas casas.


Mas não foi bem assim que aconteceu com a evolução dos computadores.A evolução real foram pelos transistores, em meados da década de 50.Na década de 60, tivemos os primeiros circuítos integrados.Os circuítos combinavam dezenas de transistores em um pequeno local.Iniciou-se a possibilidade de construir computadores de pequeno porte para universidades, hospitais.A grande evolução dos computadores deu- se por conta da capacidade da integração.Cada vez mais podia-se colocar mais transistores em menores lugares.Na década de 70 surgiram os primeiros micro-processadores.O 4004 da Intel tinha um micro-processadores equivalente a 2300 transistores.Era utilizado para fazer calculadoras.Hoje, em um chip moderno temos em torno o equivalente á 5 bilhões de transistores.


É essa evolução que permite os computadores, dentro das nossas aplicações, criar nosso mundo digital.Hoje podemos fazer simulações na engenharia, cálculos complexos e controles de processos. A presença do computador, pela evolução, permitiu que aquela máquina  pensada como uma grande calculadora  tornasse esse elemento presente no nosso dia, cada vez mais. Evolução dos computadores, sua utilização, primeiros games, interfaces, surgimento da internet no mundo, primeiras experiências no Brasil. 

                              
          
Os dispositivos modernos utilizados hoje em dia são pen drive, cds, dvds, cartões de memória e os discos externos.Por meio destes dispositivos consegue-se transportar dados de forma confortável e prático do que se fizesse a conversão toda vez que fosse utilizar o computador.

                                 


A série "Bits e Bytes" conta um pouco da história do computador e mostra como funcionam suas principais partes. Explica também as diferenças entre digital e analógico, trata da importância da boa organização dos arquivos e fala sobre redes de computador e Internet.  
                                                                                                                                                                                                     


Texto - Conhecendo o Computador por Dentro              
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Informática
VIDEO 2 : ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
Apresentaremos os blocos elementares que constituem um computador atual, suas funções e seus inter-relacionamentos, os conceitos de instruções, de dados e os principios da representação binária.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Computador: um sistema complexo
O computador está presente no nosso cotidiano, nas mais variadas formas: computador de mesa, portátil, smatfone, caixa eletrônico, super-computador.


Visão geral do computador O computador tem que ter mecanismos para a entrada de dados, processar os dados, armazenar os dados e  saída de dados.Todos estes computadores encaixa-se nesta estrutura.


Representação dos dados no computador Representação "normal" de dados numéricos: base 10 (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,...) Representação usada em computadores para dados e instruções : base 2 (binário) (0,1,10,11,100,101,110,111,1000,1001,1010,1011,1100,1101,110,1111,...) Cada dígito binário é chamado de bit. O processador do computador recebe esses dados, processa e transforma em dados de saida. CPU fica na placa mãe, dentro do gabinete do computador.


CPU é um disposítivo programável.Ele tem instruções para, por exemplo, fazer uma soma através dos dados que recebe na entrada dos dados.Faz os cálculos por uma sequencias de passos, onde cada passo é determinado por um pulso de relógio, produzindo, assim, o resultado.


O que o computador evolui ao longo do tempo, em relação ás instruções. Os computadores mais antigos tinham poucas instruções.O que evolui com o tempo foi a quantidade de instruções que cada processador pode fazer.Ex: O Intel 4004, em 1971, tinha 46 instruções; em 2008, o Intel i7 tinha 1030 instruções. Outra coisa que varia é a complexidade de cada instrução.Uma vez que se tem mais transistores com possibilidades de fazer cálculos mais complexos, posso transformar isso em instruções disponibilizada ao programador. O tempo também varia para executar cada instrução.


O que também varia com o tempo é a quantidade de bits (de entrada e de saida) que vão ser usados para representar os dados.O Intel 4004 usava 4 bits.Nas décadas de 70/80 , os de 8 bits (1 byte).Já nas décadas de 80/90, 16 bits (2 byte).Depois vieram os de 32 bits e atualmente os de 64 bits (8 bites).È o tamanho da palavra do computador. A velocidade do relógio, também varia com o passar do tempo.Na década de 80, a velocidade era de 1 MHZ e hoe em dia, de 10 GHZ.


Vemos no gráfico que a curva da velocidade está achatando, chegando no ponto onde não dá mais para acelerar o relógio.Devido á evolução da velocidade está sendo necessário colocar mais processadores. Em cada pastilha estão instalando 2,4,8 processadores.Existe versões experimentais com centenas de processadores dentro de um chip.


A memória de um computador Os dados principais, depois de processados, vão pra memória principal ou primária.Essa memória tem que ser tão eficiente e rápida quanto o processador.Vários processadores já incorporam. dentro do próprio chip uma pequena memória auxiliar chamada memória cash, mantendo os principais dados para ser mais rápida no processamento.E quando esta memória precisa ser renovada, busca da memória principais novos dados de atualização.


A memória principal também é fruto da tecnologia de integração e com o tempo sua capacidade  e velocidade de operação vem crescendo.


A memória principal é volátil, ela mantem a informação enquanto se tem energia.è necessário ter uma memória secundária, não volátil, composta de discos magnéticos e discos de estado sólido (SSD),  mais utilizados nos dispositivos portáteis.Estes discos tem capacidades maiores que a principal.Por outro lado, o tempo de acesso é muito lento.


Dispositivos Periféricos É o terceiro componente principal do computador.É a relação dos dados entre o  mundo externo e o computador, módulos de entrada e saída.A função destes módulos é fazer a conversão de dados de fora pra dentro e de dentro pra fora.Dispositivos de entrada são teclados, microfones, mouses, canetas, telas, webcan e scanners.


Os dispositivos de saida fazem a tradução daquilo que o computador armazena internamente para um formato que o ser humano consegue entender.Dispositivos de saida são dispositivos de video (monitor) , de audio (fones de ouvidos), impressoras, projetores.Os dispositivos de armazenamento externo  são considerados.


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Informática
VIDEO 3 : COMPUTADORES: HARDWARE
Uma parte das funcionalidades do computador é realizada por meio de circuitos eletrônicos digitais; esse conjunto de circuitos constitui o hardware do computador. Neste encontro, apresentaremos o conjunto dos principais componentes de hardware usualmente utilizados em computadores atuais, com suas características e diferenças.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Hardware é o conjunto de circuitos eletrônicos que faz com que os computadores funcionem.È o con-junto de dispositivos que se combinam para realizar uma função. Temos os dispositivos passivos (resistores e capacitores) e um conjunto de semi-condutores (diodos e transistores).O circuito eletrônico abaixo é um amplificador de áudio; embaixo um sinal de entrada e a- cima um sinal de saída amplificado.Ao lado uma realização deste circuito.



Em computadores, não é este tipo de circuito que  se encontra, encontra-se os circuitos digitais. Toda informação é representada por bit (0,1).Os bits são associados á sinais de voltagem, nivel alto  é o 1 e nível baixo, o 0.Possuem resistores e transistores para realizarem alguma função.Abaixo, o circuito é para inverter o sinal de entrada, de 1 para 0.Ao lado sua representação.



O computador combina estas  funções em circuitos muito integrados, que são os circuitos que estão  dentro desta placa.



Aqui temos o processador e a memória.O processador recebe instruções da memória, executa os  dados de saída, armazenado novamente na memória.O processador busca do lugar onde está armazenado a informação.



Isto é uma memória dinâmica.Aqui vemos como que a informação é armazenada e lida na memória.Aqui
nós temos um bit armazenado, que pode selecionado, escrito e lido.


Aqui temos um tipo de memória estática, é mais rápida porque não precisa ser refrescada, a informação
fica permanente.Tem o mesmo tipo de formação, é um bit que pode ser selecionado, escrito e lido.


Quando pegamos uma placa de memória, não temos este arranjo, porque os circuitos estão integrados,estão combinados dentro de um chip.Abaixo temos um exemplo do primeiro circuito de memória ram de 1969 com 4 portas.Dentro deste chip haviam 64 bits.Abaixo, sua configuração.


Este é o ciclo que o processador utilizará para a execução das informações.Ele vai estar fazendo este
ciclo todo momento.
1-Busca da Instrução: o computador tem que saber qual a posição de busca da informação.O contador de programa busca no endereço da memória a informação.
2-Decodifica a Instrução: assim que o processador recebe a informação, ele decodifica para a linguagem
binária através da unidade de controle.
3-Executa a instrução: assim que souber as instruções da decodificação, ele executa a informação através
da unidade de execução.
4-Armazena o resultado: após a execução e guarda as informações concluídas e prepara para a próxima
tarefa a ser executada, através do contador de programa.


Toda execução é feita por operações lógicas (operações de bit  0 e 1).Os circuitos que implementam estas operações lógicas são as portas lógicas.Estas portas são integradas dentro de chips.Arranjos com mais complicadores foram introduzidos dentro dos chips.


Desde os primeiros processadores , até hoje se utiliza o mesmo arranjo, esta mesma organização abaixo.


O que mudou foi a quantidade de transistores que se coloca em cada chip.Conforme mostrado abaixo,
vem crescendo a cada ano sua quantidade.Nos anos 70 tinhamos 4000 transistores dentro de um chip.
Hoje passa de 1 bilhão.A organização interna é sempre a mesma, aumentando tão somente sua complexidade.


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Informática
VIDEO 4 : COMPUTADORES: SISTEMAS OPERACIONAIS
Outra parte das funcionalidades de computadores é realizada pela execução de sequências de instruções, ou programas. O conjunto de programas de um computador constitui o seu software. Neste encontro, apresentaremos um subconjunto do software que é essencial para a operação de qualquer computador: o sistema operacional, que realiza o papel de intermediador entre o hardware e os demais programas do computador.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

O software de sistemas prepara o hardware para suportar a execução das tarefas de natureza diversas mesmo utilizando o mesmo sistema de tempos antigos.O software define qual tarefa deverá ser executada, definir as diferentes naturezas de atividades.Software é um conjunto de programas, uma sequencias de instruções para o processador.O processador executa um ciclo, onde ele busca uma instrução, decodifica, executa e armazena o resultado.



Linguagem Assembly -Os fabricantes definem o conjunto de instruções básicas compreendidas pelo processador;
-Instruções de máquina;
-Uma representação simbólica, textual, é associada à cada instrução de máquina;
-Instruções Assembly
Assembly ou linguagem de montagem é uma notação legível por humanos para o código de máquina que uma arquitetura de computador específica usa, utilizada para programar dispositivos computacionais, como microprocessadores e microcontroladores. A linguagem de máquina, que é um mero padrão de bits, torna-se legível pela substituição dos valores em bruto por símbolos chamados mnemónicos1 2 .
Por exemplo, enquanto um computador sabe o que a instrução-máquina IA-21 (10110000 01100001) faz, para os programadores é mais fácil recordar a representação equivalente em instruções mnemónicas MOV AL, 61h. Tal instrução ordena que o valor hexadecimal 61 (97, em decimal) seja movido para o registrador 'AL'.
A conversão da linguagem de montagem para o código de máquina é feita pelo montador ou assembler, que é basicamente um tradutor de comandos, sendo mais simples que um compilador.
Origem: Wikipédia


Linguagem programação de alto nível
Os programadores dificilmente trabalham com a linguagem assembly.Eles raramente produzem o código diretamente na linguagem simbólica do processador.Eles usam linguagem de programação mais próxima da linguagem humana e com maior oferta de recursos (C, C++, C#, Java, Fortran, Ada...).Cada linguagem tem um tradutor para a linguagem de máquina: compilador.

Um compilador é um programa de computador (ou um grupo de programas) que, a partir de um código fonte escrito em umalinguagem compilada, cria um programa semanticamente equivalente, porém escrito em outra linguagem, código objeto.1 Ele é chamado compilador por razões históricas; nos primeiros anos da programação automática, existiam programas que percorriam bibliotecas de sub-rotinas e as reunia juntas, ou compilava,Nota 1 as subrotinas necessárias para executar uma determinada tarefa.2 3O nome "compilador" é usado principalmente para os programas que traduzem
 o código fonte de uma linguagem de programação de alto nível para uma linguagem de programação de baixo nível (por exemplo, Assembly ou código de máquina). Contudo alguns autores citam exemplos de compiladores que traduzem para linguagens de alto nível como C.4Para alguns autores um programa que faz uma tradução entre linguagens de alto nível é normalmente chamado um tradutor, filtro5 ou conversor de linguagem. Um programa que traduz uma linguagem de programação de baixo nível para uma linguagem de programação de alto nível é um descompilador.6 Um programa que faz uma tradução entre uma linguagem de montagem e o código de máquina é denominado  montador  (assembler).5 Um programa que faz uma tradução entre o código de máquina e uma linguagem de montagem é denominado desmontador (disassembler).6 Se o programa compilado pode ser executado em um computador cuja CPU ou sistema operacional é diferente daquele em que o compilador é executado, o compilador é conhecido como um compilador cruzado.7Origem: Wikipédia

processadores dedicados só executam uma única tarefa, um processador executando uma tarefa o tempo todo, como na demonstração abaixo:


Na prática não é bem assim, encima de uma plataforma de hardware tem um conjunto grande de programas sendo executados de diferentes tipos.E como isso é organizado ?

O Sistema Operacional é quem organiza todas estas atividades de execução dos programas.Ele controla os recursos oferecidos pelo hardware.Ele é desenvolvido para os diferentes processadores.


Um sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) (em inglês: Operating System - OS)ou ainda software de sistema é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processadorgerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário. Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos computadores pessoais de hoje o executa através de outro programa armazenado em uma memória não-volátilROM chamado BIOS num processo chamado "bootstrapping", conceito em inglês usado para designar processos auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componentes da máquina (monitores, discos, etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazenamento, geralmente o Disco Rígido, e a partir daí, o sistema operacional "toma" o controle da máquina. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.
Segundo alguns autores (Silberschatz et al, 2005; Stallings, 2004; Tanenbaum, 1999), existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
  • visão top-down pela perspectiva do usuário ou programador: é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o software (programas) e os componentes físicos do computador, o (hardware); ou
  • numa visão bottom-up, de baixo para cima: é um gerenciador de recursos, i.e., que controla quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando devem ser executadas e quais recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
A sigla usual para designar esta classe de programas é SO (do português, Sistema Operacional ou Operativo) ou OS (do inglês Operating System).Origem: Wikipédia


Quando inicia-se o computador, o sistema operacional organiza todos os programas, carrega todos os programas, fazendo um gerenciamento geral, dos recursos do seu processador, da memória, dos dispositivos externos, por isso que demora um pouco a inicialização e para usar o computador, não dando pra usar assim que liga, organizando todas as tarefas.

O sistema operacional controla os usuários com login e senha.Depois disso deia á disposição um conjunto de dispositivos ,aplicativos, por meio dos ícones, na tela de trabalho.Cada ícone permite selecionar o aplicativo que será executado pelo usuário.Cada aplicativo em execução (processo), demanda recursos do hardware.

Por conseguinte, não se pode desligar de uma vez o computador, pois ele precisa se organizar para desligar.


HARDWARE; CPU; MEMORIA RAM;PERIFÉRICOS ENTRADA, SAIDA E ARMAZENAMENTO;RELAÇÃO DOS PERIFÉRICOS COM MEMÓRIA RAM E CPU;SISTEMAS DE GRAVAÇÃO E LEITURA DE DADOS;SOFTWARES; SISTEMAS OPERACIONAIS; SISTEMAS ESPECIALISTAS;UTILITÁRIOS;
Prof. Walter Roque Gonçalves 

                        

A animação define o termo sistema operacional, além de conceituar e exemplificar suas principais tarefas. O vídeo explica o que é um gerenciamento (escalonamento) de processador. Ele também demonstra o gerenciamento de memória e seus dois mecanismos conhecidos como troca e memória virtual. Por fim, é detalhado o gerenciamento de dispositivos, desmistificando sensos comuns acerca da velocidade de computadores dual core.

                     



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Informática
VIDEO 5 :Software: aplicativos
Um panorama geral dos tipos de conteúdos manipulados por computadores atuais e dos aplicativos que os manipulam.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Os diferentes usos do computador proporcionados pelos diferentes tipos de programas e conteúdos.
Quando liga o computador, na tela inicial, apresenta-se o número de aplicativos que podem ser executados no computador.O sistema operacional representa estes diversos aplicativos através de arquivos.Os arquivos são representações digitais para os diferentes tipos de informações onde se armazena no computador.No disco terá um arquivo com uma pasta de dados, imagem ou música.

O sistema operacional oferece um mecanismo para identificar o arquivo que é o nome do arquivo.
Este nome do arquivo é uma extensão do arquivo onde ajuda a identificar o conteúdo do arquivo.Estes arquivos podem ser organizados em pastas

Tipos de conteúdos digitais
Tudo no computador é digital.Uma imagem ou um arquivo nada mais é do que uma sequência de bits.Os formatos define esta sequência de bits para representar uma imagem, um arquivo.O formato interpreta as informações e o aplicativo de software trás o resultado á tela do computador.

Cada software aplicativo é projetado para manipular conteúdos em formatos específicos.Um aplicativo com formato de texto não lê o de de imagem

Aplicativos básicos: navegadores de arquivos
Um software faz a interpretação do disco, mostrando a localização do arquivo.O editor de texto trabalha com sequências de caracteres e tem também um aplicativo que faz a leitura destes textos.

Um conjunto de aplicativos pode desenvolver aplicativos para a elaboração de conteúdos mais organizados como planilhas, apresentações e textos elaborados conhecidos como Office.O aplicativo para elaboração de texto possui vários recursos para sua formatação.O aplicativo para elaboração de apresentações também possui vários recursos para sua aplicação.O aplicativo para planilhas utiliza, também, vários recursos para sua apresentação.

Há aplicativos para visualização de documentos, como PDF, Adobe, não podendo alterar seu conteúdo, sua produção é preservada.Há, também, aplicativos para visualização de imagens, como o JPG, PNG.Há aplicativos para alterar as imagens, os editores de imagens, como o Paint, photoshop.Há aplicativos para reproduzir áudio e vídeos, como Média Player, WAV.Há aplicativos para alterar este áudio e o vídeo, como mouve maker, audacet.Há aplicativos utilizados na engenharia que é os de cálculos e simulações.


Software aplicativo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

OpenOffice.org é um exemplo de um aplicativo.

GNU Image Manipulation Program (GIMP), versão 2.4.3. GIMP é um Software livre.

Janela do Firefox 4.0 no Ubuntu.

Janela do Google Chrome no Ubuntu.

Cliente de e-mails Thunderbird.

Notepad++.
Software aplicativo (aplicativo ou aplicação) é um programa de computador que tem por objetivo ajudar o seu usuário a desempenhar uma tarefa específica, em geral ligada a processamento de dados. Sua natureza é diferente de outros tipos desoftware, como sistemas operacionais e ferramentas a eles ligadas, jogos e outros softwares lúdicos.

Categoria

Programas de computador podem ser divididos em duas classes gerais: Software de sistema e Software Aplicativo .
Software de sistema são programas de computador de baixo nível que interagem com o computador num nível muito básico. Podemos citar como exemplos o Sistema Operacional, o firmware (um exemplo de firmware é a BIOS do computador), drivers de dispositivos e a interface gráfica que permite ao usuario interagir com o computador.
Software Aplicativo (normalmente referido como apenas Software) é um software que permite ao usuario realizar uma tarefa especifica. Podemos citar vários exemplos como o Microsoft OfficeInternet ExplorerAdobe Photoshopnavegadores, etc.

Software Livre, Software Proprietário e Software Comercial

Software Proprietário é um software que é licenciado com direitos exclusivos para o produtor.1 . Para fazer uso ou qualquer alteração no programa (quando possível) é necessário a compra de uma licença . Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o Microsoft Office, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros.
Software Livre, segundo a definição da Free Software Foundation, é qualquer programa que possa ser utilizado, copiado, estudado e redistribuido sem restrições2 . O Software livre respeita os direitos dos utilizadores permitindo que partilhem com outros o que aprenderam, já respeitante ao lucro, não se opôem ao software vendido almejando lucro (software comercial) desde que respeitem o copyleft.
Software comercial é um software criado com o objetivo de gerar lucro para a empresa que o criou seja pela venda de licenças ou pela utilização de anúncios no programa. Um software comercial muito utilizado é o Windows Live Messenger (antigo MSN Messenger). O programa é considerado um software comercial pois embora seja propriedade da Microsoft e consequentemente, de código fechado, ele gera lucro para a empresa através dos diversos anúncios presentes no programa.

Classificação

Aplicações de softwares são divididas em duas categorias: aplicações horizontais e aplicações verticais. Aplicações horizontais são as mais populares em departamentos e empresas. Aplicações verticais são produtos que atendem a um determinado nicho, para um tipo especifico de negócio ou divisão de uma companhia .



14 programas para Windows que você deveria instalar

    

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Informática
VIDEO 6 : A lógica dos aplicativos
Compreendendo a estrutura e a lógica de operação comum a todos os aplicativos de software, bem como sua relação com o sistema operacional e os recursos de hardware do computador.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

A criação dos conteúdos
É quando usa-se um aplicativo para criar do zero, de uma página em branco.Pode-se criar um documento de writer, planilha do calc ou apresentação do impress. 


Todo aplicativo de escrita, na parte superior, possui uma barra de título , aplicativo utilizado e botões para manipular a janela.Na parte inferior, possui uma barra de status, onde informa sobre o documento que está manipulando.Na barra de menu, encontra-se: arquivo,editar, exibir,inserir, formatar, tabela, ferramenta, janela e ajuda.Quando se abre uma das opções, tem-se um elenco de opções, de funcionalidade que o aplicativo oferece.Na barra de ferramentas são colocados os mais utilizados para fácil acesso.Na área de edição é onde manipula o conteúdo, dependendo do que está fazendo: um texto, cálculos, ou desenhos.


Todas estas informações estará localizado na memória principal.A memória principal ( volátil, primária) é a memória que se perde quando desliga o computador.A memória secundária é a memória que fica localizado no disco rígido, onde fica permanente.Para mudar as informações da memória primária para a memória secundária, utiliza-se a opção salvar do aplicativo definindo qual pasta, arquivo e formato que este conteúdo será armazenado.

No aplicativo de cálculo encontra-se os mesmos aplicativos de execução, mudando alguns comandos, mas a lógica do aplicativo será a mesma.

Isto não se restringe aos documentos do Office, aparecendo, basicamente em todos aplicativos de software: fotografia, fórmulas matemáticas, partituras, músicas, vídeos, etc.Utiliza-se a mesma estrutura, a mesma lógica, se não salvar perde tudo, mudando,as vezes, a linguagem.

Os aplicativos de software utilizam uma lógica comum para interagir com o usuário, independente do conteúdo que manipulam.Cada aplicativo define os comandos relevantes para o tipo de conteúdo que manipula.Os principais conteúdos são disponibilizados em barras de ferramentas, que podem ser configuradas.É fundamental salvar as modificações realizadas.

Gerenciando pastas e arquivos no computador


Publicado em 30/04/2013

O quarto episódio da série "Bits e Bytes" explica como gerenciar conteúdos diversos, como fotos, textos e vídeos, usando pastas e arquivos. Ensina também como se proteger dos vírus de computador.
Fonte: TV Escola.


                 

Google Docs - Video Aula


Enviado em 27/10/2007

Video Aula sobre o Google Docs preparada pelo professor Rodolfo Nakamura para a disciplina Comunicação Digital


                             




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Informática
VIDEO 7 : Planilhas para Engenharia
Uma introdução a um dos aplicativos mais utilizados por engenheiros: a planilha eletrônica. Apresenta o conceito e a estrutura básica de planilhas por meio de um exemplo usando o LibreOffice Calc.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Aspectos essenciais de software de apoio ao cálculos em tabela
Software de planilha eletrônica

Organiza valores em tabela

  • Linhas e colunas
  • Cada posição (cruzamento de uma linha com uma coluna) é a célula.
Permite a realização de cálculos envolvendo esses valores
  • Valores nas células podem ser inseridos diretamente ou derivados a partir de outros valores.


Elementos Básicos de uma Planilha
Quando acionamos o software de planilhas, abre a edição com uma planilha em branco.No aplicativo tem praticamente os mesmos elementos do aplicativo de texto: menu, título, ferramentas, etc.As células vazias estão associadas em linhas e colunas.

Entrada de valores


Fórmulas


Formatação

Gráficos



Planilhas Prontas
As planilhas são recursos tão usados na engenharia que podemos encontrá-las prontas na internet.Muitas vezes temos sites com dados disponíveis, como exemplo, o site do IBGE.Há muitos sites com programas de cálculos para engenharia.



Microsoft Excel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Microsoft Office Excel é um editor de planilhas produzido pela Microsoft para computadores que utilizam o seu sistema operacional,Microsoft Windows, além de computadores Macintosh da Apple Inc. e dispositivos móveis como o Windows PhoneAndroid ou o iOS. Seus recursos incluem uma interface intuitiva e capacitadas ferramentas de cálculo e de construção de gráficos que, juntamente com marketing agressivo, tornaram o Excel um dos mais populares aplicativos de computador até hoje. É, com grande vantagem, o aplicativo de planilha eletrônica dominante, disponível para essas plataformas e o tem sido desde a versão 5 em 1993 e sua inclusão como parte doMicrosoft Office.

Exemplo: Como realizar um cálculo simples no Excel
Comando para fazer o cálculototalizador
= colunaAlinha1 + colunaBlinha1para somatório
= soma(colunaAlinha1:colunaAlinha8)para somatório
= colunaAlinha2 - colunaBlinha2para subtração
= colunaAlinha3 / colunaBlinha3para divisão
= colunaAlinha4 * colunaBlinha4para multiplicação
= colunaAlinha5 ^3para potênciação
= colunaAlinha6 * 10%para porcentagem
= (colunaAlinha7 + colunaBlinha7) /100para porcentagem
= (colunaAlinha8 + colunaBlinha8) * 20%cálculo composto

Curso Excel: Video#1-Características Básicas e Exemplo Engenharia

Publicado em 05/03/2012
Visitem o Blog : http://engenhariacotidiana.com/
Começando o Curso Excel para Engenheiros. Nesse vídeo passo as características básicas do programa Excel e um exemplo de Engenharia fazendo um simples orçamento para a construção civil.

                         

Regressão Linear Simples - Ajuste de Reta


Publicado em 17/09/2013

Neste vídeo introdutório à Análise de Regressão, você verá como ajustar uma reta aos dados no Excel e fazer uma previsão a partir da equação da reta.

           



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Informática
VIDEO 8 : Planilhas: tendências e projeções
Uma visão geral dos tipos de gráficos que podem ser produzidos em planilhas e dos mecanismos utilizados para analisar tendências e calcular projeções de valores a partir dos dados existentes.
Prof. Ivan Luiz Marquez Ricarte

Exemplo
Como parte de um trabalho para avaliar a demanda energética para a cidade  de São Paulo, voce precisa obter dados sobre a evolução do número de habitantes na cidade.

1) Fontes de bases de dados
A fonte comum é o IBGE.Obtendo estes dados, teremos em nossa planilha Excel.

2) Seleção do tipo de gráfico
Na opção inserir, teremos vários tipos de gráficos.O gráfico será escolhido segundo a necessidade dos dados.O mais adequado para esta pesquisa é o gráfico de dispersão.

3)Tendências e projeções
Na função tendência, retorna os valores estimados para valor (valores) de  desejado, a partir dos valores existentes de X e Y.

4) Linha de Tendência
Há opções destas linhas de tendências, no excell.Na formatação do eixo pode-se mudar a linha do X.

5)Parâmetros da Interpolação linear
A função proj.lin retorna os valores M e B da equação. Y=Mx+b

Proj.lin é uma função matriz, função que retorna mais de um valor:

  1. Marcar as células que vão receber os resultados
  2. F2
  3. Entrar na fórmula
  4. Terminar com contrl+shift+enter
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Leitura e Produção de Textos

VIDEO 1 : CONCEPÇÃO DE LÍNGUA E IMPLICAÇÕES PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL
Esta  aula  apresenta  a concepção  de Bakhtin sobre  a língua, situando a sua natureza viva, dialógica e interativa..Mostra como a produção linguistica não parte de si nem se esgota em si.Como um elo na corrente comunicativa, a produção linguística é sempre uma proposta de construção de significados em uma situação contextualizada.
Profa Silvia M Gasparian Colello

Concepção de Língua
Existem algumas concepções de linguas que circulam em nossa sociedade.E a mais comum é aquela que vê a linguagem como um pacote pronto e fechado, estática.Essa concepção de língua é chamada de língua monológica, não prevê a relação entre as pessoas, a situação.

Língua Dialògica é  uma concepção de  língua que faz viver.A língua como uma dimensão constitutiva das
pessoas.Quando uma pessoa entra no circuito da comunicação e começa a se relacionar com os outros, em
múltiplas relações e formas, entra na corrente comunicativa , gerando seu processo de consciência, constituindo um ser social.

Nessa situação interlocutiva, não  só entra  no cenário pra  ser afetado, aprender e interagir,  como  também
transforma o cenário pela sua produção.Então , na relação interlocutiva, temos o sujeito entrando na corrente comunicativa posicionando na relação com o outro, assumindo responsabilidades.A todo tempos estamos assumindo politicamente,  religiosamente, posições de responsabilidades.Quando se posiciona, abre-se condições para concordar e discordar e responder como foi colocado.


A língua se transforma, ela muda devido ás regiões, ao tempo, a língua é viva, pulsa. Ex: as gírias antigas talvez nunca tenhamos ouvido.Nós podemos sempre trazer novos significados para a lingua e recriá-la.



As vezes não conseguimos compreender um texto quando não entendemos seu contexto, valores e propósitos.Esta concepção nasceu com o linguista Mikhail Bakhtin, russo,onde enfatizava a natureza dialógica da língua.



Mikhail Bakhtin

No Brasil, o nome mais fluente entre os teóricos que concebem a linguagem com ênfase na interação é do russo  Mikhail Bakhtin.Nasceu em Moscou, no final do século XIX, apoiou a revolução russa de 1917 mas terminou perseguido pos Josef Stalin.Na década de XX, trabalhou com um grupo de outros filósofos da linguagem, todos marxistas.



Para Bakhtin, a linguagem é um produto vivo da interação social, das condições materiais e históricas de cada tempo.E a propriedade mais marcante da língua é o fato dela ser dialógica.O dialogismo são as relações de sentido que se estabelecem entre dois enunciados.


Ele tá tentando dizer que o mundo interno das pessoas é povoado por uma legião de vozes.Como este sujeito vive em um contexto social marcado por muitas vozes, e elas passam a fazer parte de si mesmo em acordos e desacordos.Quando o sujeito de que falar ou escrever alguma coisa, vai levar em conta todas as vozes que incorporou do seu mundo para produzir sua própria palavra.E quando ele prepara uma fala ou um texto, ele se lança ao mundo, ele escreve pra alguém.



Produção Textual
Produção textual é a tensão entre a palavra neutra, a palavra do outro e a minha palavra.A palavra neutra
é a palavra que é compreendida.A palavra do outro são os discursos, as falas que ouvi.A minha palavra é a palavra filtrada, analisada, para minha produção.Ex: a palavra AMOR consegue ser complexa.




Em uma música, temos o sentido do amor melancólico, com uma idéia de tristeza , e a segunda música, com outra entonação, questionadora, com proposta divertida.Podemos analisar a criatividade na produção textual.Os dois partiram de idéias que circulam no mundo, que estão no mundo, o mesmo tipo de idéia, metá-fora, chegando á produções singulares mas completamente diferentes, mostrando a criatividade na produção textual.

Relação entre modalidades Linguísticas
Se a escrita/fala não possuir estas exigências, a produção textual fica despersonalizada, um texto morto.  Na
leitura/escuta tem a mesma relação.Isso gera uma locução e uma interlocução.A produção origina-se do que se viu e ouviu pra uma melhor reconstrução.



O sujeito escritor está em uma corda-bamba.De um lado, temos o sistema fechado da língua, com sua normas , regras e sistemas.Por outro lado, a língua é um sistema aberto, onde permite inúmeras conexões, como as letras das músicas acima, com criatividade. A língua é um paradoxo, uma sistematização em aberto.
A língua é um processo criativo, da grande aventura da comunicação.


Neste vídeo, Cláudio Bazzoni, assessor da Prefeitura de São Paulo, trata das diferentes concepções de linguagem que pautaram o ensino de Língua Portuguesa no século XX e explica como as práticas de leitura e de escrita devem ser ensinadas na escola.


                          

O programa mostra três concepções de linguagens -- linguagem como espelho do mundo, linguagem como instrumento de comunicação e linguagem como forma de interação. A partir daí, o espectador é levado a refletir sobre o dialogismo, conceito criado pelo filósofo russo Mikhail Bakthin. Para ele, a linguagem é um produto das relações sociais e das condições materiais e históricas de cada tempo.

                                                


Coletânea de Reportagens sobre os 6 eixos dos Parametros curriculares nacionais de lingua portuguesa Feitos pela TV cultura em Parceria com a TV Escola.
                                 Parte 1-Não Basta ser aprendiz , tem que participar


                                                 

                                             A importância do ato de ler.

                          
                         
Compreensão textual como trabalho criativo Compreender textos é uma tarefa fácil? Quais são as habilidades necessárias para tal? Qual é o papel da escola nesse trabalho? O programa tenta dar respostas a essas e outras questões. Os entrevistados são os professores Francisco Savioli (ECA-USP), conhecido como Platão, e Norma Ferreira (FE-Unicamp). O primeiro é professor de Língua Portuguesa há quarenta anos e a segunda tem a leitura como tema de pesquisa na universidade. A UNIVESP TV visitou ainda duas escolas: EMEFEI Antônia Gadmar, em Santa Bárbara d'Oeste, e EE Paulo Rossi, em São Paulo. Na escola do interior, a professora Sônia Maria faz a leitura de livros com crianças do primeiro ano do ensino fundamental. Já na capital, a professora Marili desenvolveu projetos de interpretação de poesia e notícias de jornais para alunos do 5º ano.

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Leitura e Produção de Textos

VIDEO 2: LETRAMENTO DO CONCEITO ÁS IMPLICAÇÕES SOCIAIS E PEDAGÓGICAS
A aula apresenta o conceito de letramento e a sua relação com a alfabetização.Situa o problema do analfabetismo no Brasil por meio de dados estatísticos, depoimentos de alunos e crítica à escola.
Profa Silvia M Gasparian Colello

Letramento e analfabetismo funcional
Quantos brasileiros tem a oportunidade de usufruir da língua nesta perspectiva criativa e democrática? O Brasil tem perto de 13 milhões de analfabetos que não tem perspectivas de relacionar-se e criar.Antes,estar letrado era tão somente desenhar o nome ou saber o mínimo do sistema para poder decodificar alguma coisa que estivesse no papel.

Devido á modernidade, globalização, da emergência da  sociedade à  informação, á abertura política, á expansão das vagas escolares e demandas sociais, econômicas e política, não é suficiente conhecer o sistema,é necessário mais do que isso., se tornar um usuário  da língua escrita.Daí que surgiu o conceito do letramento.

A Profa Magda Soares, da UFMG, ela sistematizou este conceito do letramento, criando um marco decisivo pra gente compreender esta questão e o termo acabou  sendo dicionarizado. Estes dois conceitos tem que andar juntos, atrelado, um depender do outro, além do aprendizado, ser um usuário da língua escrita.


O advento deste conceito permitiu a compreensão do fracasso escolar; crianças que aprendiam e não usavam.Também permitiu a compreensão do quadro leitor e escritor no Brasil.Não se trata de alfabetizados e analfabetos,o que se dá conta do que tem pra provar.

analfabetismo funcional se dá entre o letrado pouco alfabetizado e o alfabetizado pouco letrado.São pessoas que aprenderam a ler e escrever mas não deram conta de se inserir na sociedade de um jeito funcional, de usufruir a língua e de exercer sua práticas sociais.Estão na escola, mas não sabem ler e escrever.



Se aumentarmos o número de analfabetos funcionais, não aumenta os leitores plenos, aqueles que conseguem ler livros de vários segmentos e níveis,  transita em diferentes  textos.Vimos  que , apenas 1/4 da
população brasileira são leitores plenos.Os números de analfabetos funcionais diminuem, mas não aumentamos de leitores plenos, aqueles que fazem uso da lingua escrita.

Não é uma culpa só da escola,está relacionado com as desigualdades sociais, dificuldades ao acesso aos bens culturais.Esse problema é também da escola que luta pra alfabetizar a todos que tem desejo de ser uma pessoa letrada.Esta alfabetização é um sonho ? Alfabetização  e o letramento , além dos professores, é um compromisso dos educadores em pessoas amantes da leitura e da escrita.



A professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da USP, Silvia Gasparian Colello, conversa com o jornalista Ederson Granetto sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a PNAD, divulgada pelo IBGE, que mostra a redução do analfabetismo em todo país, mas com diferenças regionais importantes. Silvia Colello fala ainda sobre analfabetismo funcional.

                                                

                          Uma demonstração de video e fotos sobre "Analfabetismo Funcional".

                                


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Leitura e Produção de Textos

VIDEO 3: A LEITURA PARA ALÉM DA CODIFICAÇÃO

Ao apresentar os conceitos de “estrutura aparente” e “estrutura profunda” dos textos, a aula tem como pelo leitor. Dessa forma, evidencia-se a importância da leitura como forma de (re)significar a compreensão objetivo discutir a relação entre a percepção das informações visuais e a construção de significados feita do homem sobre o seu mundo.

Profa Silvia M Gasparian Colello


Aula de Leitura - Ricardo Azevedo

A leitura é muito mais

do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
pode até se surpreender:
vai ler nas folhas do chão,
se é outono ou se é verão;
nas ondas soltas do mar,
se é hora de navegar;
e no jeito da pessoa,
se trabalha ou se é à-toa;

na cara do lutador,
quando está sentindo dor;
vai ler na casa de alguém
o gosto que o dono tem;
e no pêlo do cachorro,
se é melhor gritar socorro;
e na cinza da fumaça,
o tamanho da desgraça;
e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;
também na cor da fruta,
e no cheiro da comida,
e no ronco do motor,
e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa,
e no brilho do sorriso,
vai ler nas nuvens do céu,
vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas
e no som do coração.
Uma arte que dá medo
é a de ler um olhar,
pois os olhos têm segredos
difíceis de decifrar.


A leitura do mundo precede a leitura das palavras (Paulo Freire).A compreensão do mundo, o entendimento da realidade que nos leva a poder escrever.A leitura, a possibilidade de escrever e interpretar os signos que a gente tem, é verdadeiramente transformador.Se é para a pessoa que acabou de se alfabetizar, é também pra quem tem mais tempo de estudo e a cada tempo vai se surpreendendo com a compreensão de mundo que a gente tem.


Todo texto tem uma estrutura aparente, aquilo que a gente vê, aquilo que aparece quando as luzes se apagam.Tem , também a estrutura profunda, aquela que não aparece no texto, na folha de papel, mas está na operação que o leitor faz na sua relação com a leitura, ele vai construindo sentidos.A estrutura profunda diz respeito a esta construção de significados.



Esta estrutura aparente não é a de um texto e sim um amontoado de letras e números, mas na estrutura profunda a gente conseguiu ler.Conseguiu-se devido á competência de buscar sentido.

PÉ DE PAI PEDE LUPO.
FISK: TODO MUNDO FALA BEM

Aqui temos estruturas aparentes , porém com estruturas profundas ambíguas, com duplo sentido, com mais de uma forma de interpretação. Nestes casos, a importância é conseguir estabelecer sentidos.A leitura existe com alguém que escreveu com propósito e alguém que está lendo com propósito.O leitor vai com inúmeros processos mentais, com o objetivo de conseguir um significado no texto.Há uma interdependência, sobretudo, não necessariamente uma sobreposição entre a estrutura aparente e a estrutura profunda.Elas podem ter diversas possibilidades.

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Leitura e Produção de Textos

VIDEO 4: COMPETÊNCIAS DE LEITURA
Partindo do princípio de que a leitura requer uma ativa e complexa elaboração mental para a construção de significados,  a  aula  propõe  a  vivência  de  algumas estratégias de interpretação, colocando em evidência diversas competências de leitura.
Profa Silvia M Gasparian Colello



O primeiro esforço do leitor é reconhecer a língua.Depois tenta descobrir se é um poema, música ou um texto.Em seguida, verifica se tem alguma palavra conhecida para chegar á conclusão de sai alguma coisa.Na verdade é a música Garota de Ipanema em alemão.



Não basta saber a língua, tem que reconhecer o código.Há leitores menos experientes , podem encontrar dificuldades para ler um texto.


O leitor faz antecipações, relaciona, rapidamente com o que já conhece, já viu.O leitor antecipa informações, confirma suas antecipações enquanto ele está lendo.



Só de inverter o texto, mudou o sentido do conteúdo.No primeiro texto temos uma separação  e começando o mesmo texto de baixo para cima, mudou o sentido do conteúdo, uma declaração de amor.

O leitor inteligente tem que fazer as conexões internas com as informações do texto.Além de conhecer a língua, conhecer o código, fazer antecipações, o leitor tem juntar as idéias para conseguir a interpretação.

Além das conexões internas que o leitor tem que fazer, também tem que buscar as externas, com outras coisas, outros conhecimentos.Se não conseguir conectar o texto com nada, não adianta o melhor português, a construção do texto não se faz.


Se traduzisse para o japonês, eles não entenderiam os valores, os preconceitos, as posturas.Mais que fazer conexões do texto, conexões com coisas que conheço, temos que fazer conexões com discursos carregados de valores, que circulam na nossa sociedade.


Isto tudo não se dá isoladamente, eles estão articulados, interligados, se relacionam de múltiplas formas.A construção e as competências da leitura implicam em aprendermos uma série de possibilidades, de transitar por vários caminhos para construir o que está no papel.






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Leitura e Produção de Textos

Video-Aula 5 : Língua portuguesa ou língua brasileira?Nesta aula, discute-se a pertinência ou não de pensarmos na existência da “língua brasileira”. Os portugueses falam o português e os brasileiros falam o brasileiro? O fato de existir a língua brasileira altera nossa visão de mundo? E que consequências práticas podemos perceber no que tange à leitura e à produção de textos?                                                                                                                         Prof Gabriel Perisse                                                                                                                                                                                                                                                                          O letramento nos ajuda a ser competentes no uso do idioma, não basta ler, escrever , mas é preciso entender os contextos  e se tornar um cidadão competente no emprego do idioma, da língua.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Há uma polêmica entre língua portuguesa e língua brasileira.A língua portuguesa não veio do Brasil e sim de Portugal , e quando  fomos colônia portuguesa, recebemos como influência o idioma.Quando os portugueses aqui chegaram existia aqui várias línguas brasileiras, centenas de idiomas, de tribos indígenas, muitas instintas, outras em risco de extinção.Cada língua tinha suas caracteristicas, sua própria cultura.Quando os portugueses aqui chegaram, impuseram a língua portuguesa.Depois da lingua indígena, recebemos a influencia da lingua africana.Depois vieram um pouca de cada nacionalidade estrangeira como influência.Nosso idioma começou a ganhar novas configurações.Será que podemos falar em uma língua brasileira , em um idioma nosso ? Um português entende um brasileiro ou vice-versa ? Depois do vídeo visto, percebemos que haja entendimento mais com dificuldade.Alguns estudiosos encontram semelhanças entre a língua portuguesa e a brasileira mas isso não justifica separar a língua, uma vez que a estrutura é semelhante.Na definição cultural, aí tem diferença em relação ao modo de falar, pois estaria inserido á uma cultura brasileira, que há valores que não vai coincidir com os da portuguesa.                                                                                                                                                                                                                                                                                                No Brasil há situações diferentes de idiomas nas diversas regiões : o carioca diferente do goiano, o paulista diferente do gaúcho, e assim por diante.No video-aula vemos os diferentes dialetos  brasileiros com seus sotaques e modos de falar, dentro da lingua portuguesa.Falamos a lingua portuguesa de expressão brasileira.

Línguas do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
As línguas minoritárias do Brasil são faladas em todo o país. O censo de 2010 contabilizou 305 etnias indígenas no Brasil, que falam 274 línguas diferentes.Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de origem vêneta) no sul do país, os quais foram influenciados pelo idioma Português, assim como um processo recente de co-oficialização destas línguas, como já ocorreu em Pomerode e em Santa Maria de Jetibá.
Na época do descobrimento, é estimado que se falavam mais de mil idiomas no Brasil. Atualmente, esses idiomas estão reduzidos a 180 línguas. Das 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.
Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum. Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.
Há uma recente tendência atualmente de co-oficializar outras línguas nos municípios povoados por imigrantes (como as línguas italiana e alemã ou indígenas, através de levantamentos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística instituído através de decreto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de dezembro de 2010, que analisará propostas de revitalização dessas línguas no país.
Também os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul possuem o Talian como patrimônio linguístico aprovado oficialmente no estado (já a língua alemã, de grande abrangência nestes dois estados, não foi oficializada ainda por não haver um consenso entre a padronização da forma hunsriqueana, ou a pomerana, ou a adoção das duas modalidades em simutâneo),enquanto o Espírito Santo possui em vigor desde agosto de 2011 a PEC 11/2009, que inclui no artigo 182 da Constituição Estadual alíngua pomerana e a alemã como patrimônios culturais deste estado.
Há também a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, oficializada por meio da Lei 10.436 e Regulamentada pelo Decreto 5.626. É uma língua de modalidade visuogestual oriunda da comunidade surda nacional.

O português no Brasil

língua portuguesa foi trazida pelos colonizadores portugueses ao Brasil a partir do século XVI. Este idioma não se expandiu pelo território brasileiro de forma natural contando, também, com ações governamentais que o forçaram a se tornar a única "língua legítima" do país. Tanto o Estado Português quanto o Estado Brasileiro independente adotaram políticas visando o extermínio de outros idiomas falados no país, um processo denominado de glotocídio (assassinato de línguas), no qual o português foi substituindo outras línguas anteriormente faladas.
A primeira política de estado evidente foi o Diretório dos Índios, de 1758, no qual Marquês de Pombal exigia a utilização do português na colônia e proibia o ensino das línguas indígenas (em especial da denominada língua geral, idioma de base tupi que predominou no Brasil até o século XVIII). Mas não apenas as línguas indígenas foram alvo desse tipo de ação, também os idiomas trazidos pelos diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil sobretudo a partir de 1850.
O Estado Novo (1937-1945) de Getúlio Vargas representou o ápice da repressão às línguas alóctones no Brasil, por meio da nacionalização do ensino, que culminou em grande repressão sobretudo aos falantes de alemão e italiano. O censo de 1940 mostrou que mais de um milhão de pessoas falavam o alemão (644.458) ou o italiano (458.054) no Brasil, numa população nacional de apenas 50 milhões de pessoas, número bastante expressivo então. A política de nacionalização do Estado Novo instituiu o ensino obrigatório do português nas escolas, inclusive com a proibição do uso oral de idiomas estrangeiros, por meio dum conceito jurídico de crime idiomático, inventado pelo Estado Novo, que culminou na prisão de diversas pessoas que foram pegas falando idioma que não fosse o português. No ano de 1942, por exemplo, 1,5% da população do município de Blumenau chegou a ser presa em decorrência do uso de idioma estrangeiro (o alemão, no caso). Por fim, com a Constituição de 1988, o Estado Brasileiro optou por fazer do português a língua oficial, embora reconheceu aos índios o direito à sua língua, inclusive no âmbito escolar, mas o mesmo não foi feito em relação aos idiomas trazidos por imigrantes. O Estado Brasileiro sempre fez, portanto, a opção de legitimar o português como a (única) língua nacional.
Obviamente que a língua portuguesa não se impôs no Brasil somente por meio de políticas estatais. Ela foi sendo adotada pela população colonial, pois era a língua da ascensão social, sobretudo para a população de origem africana. De fato, o português falado no Brasil se desenvolveu na boca de falantes não nativos da língua. Os portugueses e seus descendentes não mestiçados nunca ultrapassaram os 30% da população e as etnias não brancas (negros, mulatos e índios) sempre oscilaram na casa dos 70% dos habitantes do Brasil até meados do século XIX. Portanto, a maioria da população brasileira adquiriu o português por meio de uma transmissão irregular ou de uma aquisição imperfeita, pois provinham de um histórico familiar de língua não portuguesa.
Em 1819, 30% da população brasileira era escrava, sendo a maior porcentagem no Centro-Oeste (40,7% da população) e a menor no Norte (27,3%). A escravidão africana era, portanto, generalizada, presente em todo o território colonial, sendo que africanos e seus descendentes chegaram a compor cerca de 60% da população entre os séculos XVII e XIX. Haja vista a presença maciça de africanos e descendentes no Brasil colonial e imperial, alguns estudiosos alegam que foram eles os maiores responsáveis pela expansão do idioma português no Brasil, na forma popular ou vernácula. Alguns já defenderam que o português brasileiro sofreu um processo de crioulização ou semicrioulização, embora outros sejam mais cautelosos nessa afirmação, todavia é inegável a presença de elementos africanos e indígenas na fala brasileira.
O povo brasileiro absorveu o idioma português a partir de modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do quotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normativização adquirida pela escolarização. 
O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da crioulização prévia, explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na deriva ou evolução natural e a última numa crioulização prévia de modo fatorizado. A tese de que houve uma crioulização generalizada no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma crioulização leve que, somada à deriva natural, culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal. Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na Idade Média, falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.
No início de 2014, foi lançado pela prefeitura de São Paulo um dicionário com as gírias paulistas.


Video - Kledir Ramil - Língua Brasileira  -----------------------------------------------------------------------------------------------------
Leitura e Produção de Textos

Video-Aula 6 :  Gramática e vidaAcepções da palavra “gramática”. Como avaliar as diferenças entre o falar e o  escrever? O ensino gramatical é indispensável para “escrever bem”? Qual a real necessidade do aprendizado das regras gramaticais?                                  Prof Gabriel Perisse 
Há um conflito entre gramática e a língua viva, do dia-a-dia.A gramática tenta consolidar, decretar como uma coisa inalterável, imexível, ao contrário do nosso falar cotidiano que é vivo, mutável, intenso.
É preciso que haja regra, padrão gramatical, saber o que é correto,escrever certo, para um concurso, vestibular, de acordo com a gramática normativa..Por outro lado, temos o cotidiano, o falar do dia-a-dia, de acordo com a necessidade da comunicação, a eficácia entre o diálogo das pessoas.
A boa literatura consegue captar este momento espontâneo da linguagem nos seus textos.No exemplo inserido neste video vimos uma narrativa que ofende a linguagem normativa, com suas regras e exigências, mas, de modo simples, nos sugere entender com seus vocábulos oriundos, mal colocados, de forma irreverentes, agressivo, a intenção do narrador.Neste caso a palavra gramática não está ligado ao que é certo ou errado mas sim com o que é eficaz ou não.                                                                                                                                                           Essa distinção entre gramática normativa e gramática descritiva nos faz repensar na maneira de estudar o idioma, não precisamos ser totalmente corretos no sentido da gramática normativa se eu perder o contato com as outras pessoas falantes, ser estranho falar da maneira que se escreve.Ao mesmo tempo é importante não perder o contato com o conhecimento gramatical.                                                                                                                                                                 A gramática se atualiza e começa a aceitar o que no passado considerava-se errado. Certas construções que eram certas, não precisam ser mais adotadas.Ex: Vou assistir o vídeo.Na gramática normativa, se assisti á um video, mas na língua brasileira pode-se dizer que está até correta.                                                                                                                                                                Os linguístas, os gramáticos, os que estudam para ensinar, tem que saber os meandros da gramática, mas quando se trata da pessoa que quer tem um bom desempenho no escrever e falar, não é preciso cobrar o que era cobrado porque a lingua vai se impondo, e temos que ser comunicadores eficientes, escrever de acordo com o nosso leitor, falar de acordo com nosso ouvinte.                                                                                                                                                       Segundo o Prof Luiz Carlos de Assis Rocha, professor de língua portuguesa, formado em Letras na UFMG, a gramática não deve ser exigida como leitura e escrita no dia-a dia, mas sim para os ensinadores.Defende que a leitura, interpretação de texto, letramento e escrita é mais importantes que as regras da gramática no seu interim e condena as escolas que investem anos no ensino da gramática.                                                                                                                                                                               Estudar a gramática observando a vida, refletindo a linguagem viva.Achar que é um erro, pode ser um acerto, quando se observa o texto e contexto de uma fala ou leitura.Se pensarmos de forma mais flexivel, mais adequada com nosso idioma, com nosso falar cotidiano, vamos encontrar várias falas que irão ofender a gramática tradicional ,mas que fará parte do contexto cotidiano.Tem palavras e frases que confronta com a gramática mas contextualiza com a fala das pessoas.                                                                                                                                                                                                                                                  O professor tem que apontar o que é regra e o que é norma , mas tem também que mostrar a cada  momento, a necessidade de adequar o que nós falamos, expressamos com nossos interlocutores, contexto e ambiente.Dessa maneira mais flexível podemos ver a gramática e dar espaço para que a vida fale. 

Gramática

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não somente da norma culta, mas também de variantes não padrão. É ramo da Linguística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e todas as questões adicionais de uma determinada Língua. A partir deste conceito, pode-se definir que cada língua tem sua própria gramática, mas nem toda língua tem sua própria linguística. A linguística é única para todas as línguas existentes, já a gramática é unica para cada língua. Normalmente o conceito de gramática não inclui a ortografia.

Teoria geral da gramática

Numa expressão simples, porém extremamente elegante e geral, "Gramática", como alguém já disse, "é a arte de colocar as palavras certas nos lugares certos".
Os diversos enfoques da gramática (normativa, histórica, comparativa, funcional e descritiva) estudam a morfologia e a sintaxe que tratam, somente, dos aspectos estruturais, constituindo, assim, uma parte da linguística que se distingue da fonologia e da semântica (que seriam estudos independentes), conquanto estas duas possam compreender-se, também, dentro do escopo amplo da gramática.
Dentre os diversos tipos de gramáticas (ver abaixo), a chamada gramática normativa é a mais conhecida pela população e é estudada durante o período escolar. É elaborada, em geral, pelas Academias de Letras de cada país, nem sempre em conformidade com o uso corrente da população, mesmo em amostragens da porção tida por "mais culta".
Cabe notar, ainda, que nem toda gramática trata da língua escrita.


Gramática implícita

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
gramática implícita (ou internalizada) é definida como o conjunto de regras que o falante domina. É o conhecimento lexical e sintático-semântico que o falante possui e que permite que ele entenda e produza frases em sua língua.
A existência de uma gramática internalizada pode ser observada por dois fatos lingüísticos: o primeiro é a criança produzir formas não usadas por falantes adultos. Por exemplo, é comum a criança utilizar a conjugação dos verbos regulares (comi, escrevi) para os verbos irregulares (fazi, trazi). Este fato demonstra que ela tem uma regra internalizada para o uso de verbos, porém, por não conhecer as exceções (os irregulares), aplica a regra a todos os verbos.
O outro fato é a hipercorreção, que é a aplicação de uma regra de maneira generalizada, ainda que a regra não se aplique a determinado contexto. Por exemplo, um falante que produz formas como "meu fio" no lugar de "meu filho", ao ter contato com as formas reconhecidas como corretas, "filho", "velho", "baralho", pode ampliar o uso da regra em contextos onde não se aplica, como "pilha da cozinha" e "telha de aranha".
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Leitura e Produção de Textos

Video-Aula 7 :  As regras da nova ortografiaA ortografia, a leitura e a escrita. Uma breve história da ortografia em nosso idioma. As polêmicas em torno das novas regras ortográficas. Particularidades da nova ortografia.                               Prof Gabriel Perisse 
A gramática vai determinar o que é certo e o que não de deve fazer.Na ortografia estabelece as maneiras de sua utilização, mesmo que o som seja semelhante.A casa pode ser escrita com s ou z, mas a ortografia estabelece com s; azar pode ser escrita com s, mas a ortografia estabelece com z.Essas regras nos parece arbitrária, mas tem á ver com o uso, com a história da palavra, mas na hora h, temos que consultar o dicionário.                                                                                                                                                          Tem palavras que, com o tempo, vai mudando para os dias atuais.Por exemplo a palavra hálibe, onde não era acentuado, pois vinha do latim.Com o passar dos tempos, com costume das palavras tônicas na 3ª sílaba serem acentuados, a ortografia curvou-se e passou a acentuar a palavra.                                                                                                                                                                                                             Sempre que houver uma padronização nos aspectos ortográficos em um idioma, vão surgir  problemas, vão surgir dúvidas.Como uma coisa tão simples como grafar uma palavra pode trazer polêmicas, angústias, raivas em relação `Portugal com algumas palavras aceitas pelos brasileiros, com a nova ortografia.                                                                                                                                                                                 Muitas pessoas que escrevem habitualmente, não assimilaram todas as questões novas da ortografia.É importante estar ciente das alterações da ortografia para não ficarmos vendidos, não podemos desprezar os acordos ortográficos, mas não esquecer que a vida da língua, da escrita é mais ampla, mais interessante, mais rica do que as regras.Manter a atenção entre as regras e á vida.

Ortografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ortografia deriva das palavras gregas ortho (ορθο no alfabeto grego) que significa "correto" e graphos (γραφος) que significa "escrita". A ortografia é a parte da gramática normativa que ensina a escrever corretamente as palavras de uma língua 1 definindo, nomeadamente, o conjunto de símbolos (letras e sinais diacríticos), a forma como devem ser usados, a pontuação, o uso de maiúsculas, etc. É o conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa2
Apesar de oficialmente sancionada, a ortografia não é mais do que uma tentativa de transcrever os sons de uma determinada língua em símbolos escritos. Esta transcrição costuma se dar sempre por aproximação e raramente está isenta de ambiguidades.
Um dos sistemas ortográficos mais complexos é o da língua japonesa, que usa uma combinação de várias centenas de caracteres ideográficos, o kanji, de origem chinesa, dois silabários, katakana e hiragana, e ainda o alfabeto latino (não se trata de alfabeto latino, mas sim a forma fonética de representar os silabários) , a que dão o nome romaji. Todas as palavras em japonês podem ser escritas em katakana, hiragana ou romaji. E a maioria delas também pode ser identificada por caracteres kanji. A escolha de um tipo de escrita depende de vários fatores, nomeadamente o uso mais habitual, a facilidade de leitura ou até as opções estilísticas de quem escreve.
Analisando as línguas europeias podem identificar-se duas ortografias diferentes:
Ortografia fonética
Cada som corresponde a uma letra ou grupo de letras únicos e cada letra ou grupo de letras corresponde a um único som.
Ortografia etimológica
Um mesmo som pode corresponder a diversas letras e cada letra ou grupo de letras pode corresponder a diversos sons, dependendo da história, da gramática e dos usos tradicionais.
Exceto o Alfabeto Fonético Internacional, que consegue fazer a transcrição para caracteres alfabéticos de todos os sons, não há sistemas ortográficos pura e exclusivamente fonéticos. No entanto, podemos dizer que são eminentemente fonéticas as ortografias das línguas búlgarafinlandesaitalianarussaturcaalemã e, até certo ponto, a da língua espanhola. No caso particular do espanhol, podemos admitir que se trata de uma ortografia fonética em relação ao espanhol padrão falado na Espanha, mas não tanto em relação aos falares latino-americanos, em especial aos da Argentina e Cuba, nos quais nem sempre se verifica que cada som corresponde a uma letra ou grupo de letras.
ortografia atual do português é, também, mais fonética do que etimológica. No entanto, antes da Reforma Ortográfica de 1911 em Portugal, a escrita oficialmente usada era marcadamente etimológica. Escrevia-se, por exemplo, pharmacialyrioorthographiaphleugmadiccionariocaravellaestylo e prompto em vez dos actuais farmácialírio,ortografiafleumadicionáriocaravelaestilo e pronto. A ortografia tradicional etimológica perdurou no Brasil até a década de 1930.
Um exemplo típico de ortografia etimológica é a escrita do inglês. Em inglês um grupo de letras (por exemplo: ough) pode ter mais de quatro sons diferentes, dependendo da palavra onde está inserido. É também a etimologia que rege a escrita da grande maioria das palavras no francês, onde um mesmo som pode ter até nove formas de escrita diferentes, caso das palavras homófonas auauxhauthautsosaulxoheaueaux.


Texto - Reforma Ortográfica

Video - Nova Ortografia - Trema - 06

        


Vídeo - Gramática 'Nova Ortografia' Acentuação EEM e OO


                 

Video - Nova Ortografia - A grafia portuguesa - 01



Video - A História da Palavra - O Nascimento da Escrita



Video - A História da Palavra - A Revolução dos Alfabetos


 


Video - A História da Palavra - O Desafio Sem Fim 

 
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Leitura e Produção de Textos

Video-Aula 8 : A prática da escritaEmbora a prática da escrita não se limite ao espaço escolar, é neste que na maioria das vezes os indivíduos desenvolvem — ou não, com repercussões no cotidiano e na vida profissional — as habilidades e competências necessárias para o seu domínio. Ao longo do processo histórico, a prática da escrita se materializou na Escola como “redação”,  como um “produto” a ser entregue ao professor, conforme a tradicional tipologia (descrição, narração e dissertação). Trata-se de um produto, porque a redação, mais ou menos reduzida a suporte protocolar de um gênero textual, frequentemente é solicitada ao aluno sem o estabelecimento de um objetivo e um contexto bem definidos. A presente aula tem como escopo expor em linhas gerais o problema e apresentar estratégias para sua superação, de acordo com a reflexão dos principais teóricos sobre a questão.                                                                                  Prof Luiz Roberto Dias de MeloA escrita está viva, no meio do mundo, na forma de propaganda, de anúncios, nas mídias digitais, nos relacionamentos.Só que nas escolas, mesmos com todos os avanços, ela está de modo atrasado, retrógrado, desprovida de um olhar crítico, rigoroso, por parte do aluno e do professor.A língua portuguesa não pode ser departamentalizada, isto é, somente o professor de lingua portuguesa lidar com a escrita. Parece que as outras disciplinas não se preocupam com a escrita, não tomam a responsabilidade da importância da escrita.Esta prática de conscientização tem que ser continua em todas as disciplinas, não utilizando, somente, nas famosas redações, como forma obrigatória, cumprindo o protocolo escolar.Estão preocupados na superfície textual, o que é mais visível no texto, e não no seu conteúdo, propriamente dito, como a colocação de pronomes, ortografia, concordância verbal, nominal, regência.A redação escolar passou a ser uma atividade destituída de sentido e significação.No século passado, utilizava-se uma modalidade de leitura e escrita voltada á retórica, poética e literatura nacional.A leitura e escrita eram muito iguais, seguiam um modelo, utilizava-se muitas imagens(metáfora,metonimia,hipérbole, etc), própria da retórica, imitando estes clássicos, perdendo, portanto, a autonomia de escrever e ler.Em 1971, surgi uma lei que dá um enfoque á língua portuguesa, passando a ser chamada de comunicação e expressão.A partir daí  passa a mudar o enfoque da escrita e leitura, dando ênfase á comunicação e expressão, propriamente dita.

A escrita é reduzida á um código que precisa ser codificado pelo aluno.O emissor produzia o texto e o receptor passivo na sua compreensão, destituído de um alcance maior, um processo além do que é entendido como expressão e comunicação.O texto é reduzido á sua condição de mensagem com o efeito de crítica pode oferecer.Em 1977, é obrigado á inclusão da redação no programa vestibular.Passa a ser exigido pelas escolas e cursinhos, o estudo da narração, descrição e dissertação.Passou, então, as escolas á treinar os alunos a obedecer os princípios da gramática com suas regras.Com essa "boa" intenção, trouxe-nos a obrigatoriedade na formulação textual perdendo o sentido livre da leitura e da escrita. Solicita a redação de forma exigida, mas não se sabe pra que estão fazendo isto.Pra quem está escrevendo, pra quem é o texto, vai mudar alguma coisa aquele texto ou é tão somente para verificar se sabe as regras da gramática.Temos tipos textuais como relatos, a narração, exposição e injunção (textos de instrução).Como a escola utiliza estes meios ? Tipo textual não é um texto concreto, pode ser uma instrução ou outra coisa parecida.Já os gêneros textuais  são muitos, como a fábula, o conto, folclórico, anedota, romance, e-mail, cartas comerciais.O professor tem que abandonar a postura causal e pedir ao aluno a produção de um texto sem cobrar a forma de escrita.É preciso que que o aluno assuma o porto de locutor, sujeito do seu dizer, implicando no que dizer e tenha razões para este dizer, que saiba a quem dizer e com que finalidade produz o seu dizer.Na correção, o professor não deve abandonar os rigores gramaticais, nas superfícies textuais, mas interder a intenção do texto, orientando o aluno nas suas colocações.Como temos uma variedade de gêneros redacionais, a escola passa a ser mais crítica, mais produtiva, a escola cria várias situações à convidar o aluno a produzir melhores textos, campanhas educacionais, em laboratórios de redação.                                       -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Leitura e Produção de Textos

Video-Aula 9 : O que faz de um texto um texto? Metarregra de repetição e de progressão (I)Como se sabe, um texto não é apenas um aglomerado de segmentos linguísticos dispostos no papel. É imprescindível, para  sua  organização, o  atendimento a  uma  série de princípios, os  quais vêm sendo estudados por especialistas ao longo de décadas.As próximas quatro aulas (9, 10, 11 e 12) têm como objetivo apresentar as contribuições de Charolles (1978) e Beaugrande e Dressler (1981) em torno do tema. Assim, as metarregras de coerência do primeiro teórico — repetição, progressão, não contradição e relação — e os princípios de textualidade da dupla de pesquisadores — coesão, coerência, aceitabilidade, informatividade, intencionalidade, intertextualidade e situacionalidade — são revistas e aplicadas a exemplos extraídos de diversas fontes.     Prof Luiz Roberto Dias de MeloA preocupação de Charolles é que a escola desenvolva metodologias, técnicas para desenvolver o professos: a pedagogia e técnicas de impostação de voz.Ele tem uma preocupação pedagógica.Observava  a partir dos anos 70 que os professores não se preocupavam com o rigor crítica quando se corrigia uma produção de texto de seus alunos.Coesão textual e coerência textual estão muito presente na escola para constituições de texto.Introdução aos problemas da coerência de textos                                                                               Coerência é uma forma, uma condição de produzir sentido.Charolles exige que o professor tenha mais rigor nas avaliações dos textos dos alunos.Para que um texto seja um texto é preciso de quatro metaregra: 
  • Metaregra de repetição
  • Metaregra de progressão
  • Metaregra de não contradização
  • Metaregra de relação                            
Metaregra de repetição: para que um texto seja  (microestruturalmente e macroestruturalmente) coerente é preciso que contenha, no seu desenvolvimento linear, elementos de recorrência estrita.                            --- Uso de pronomes : Exemplo de texto pronomial :Apesar da vasta utilização do texto técnico nas empresas ( descrição de peças, equipamentos, relatórios de manutenção, manual de instrução) percebemos que este não tem recebido a merecida atenção por parte da maioria dos elaboradores, divulgadores e usuários.                                                                                                                  - -  ---- As definitivações e as referenciações deiticas  contextuais: cabe ,nesta estratégia a repetição da mesma palavra.Charolles não faz distinção entre coesão e coerência.A repetição da mesma palavra acontece quando não se encontra uma palavra sinônima.Repetimos a mesma palavra quando queremos da ênfase á palavra.
- Substituições lexicais : substituição da palavra demanda pela procura..está inserido dentro da coerência.
- As recuperações pressuposicionais e as retomadas das inferências: estamos diante de uma elipse,daquilo que é pressuposto, inferido.
Metaregra de progressão : para que um texto seja microestruturalmente ou macro estruturalmente coerente é preciso que haja no seu desenvolvimento, uma contribuição semântica constantemente renovada.Abaixo, temos um texto com muitas repetições.
                                                                        
                             
                         
------------------------------------------------------------------------------Video 10-O que faz de um texto um texto?Metarregra de não contradição e de relação (II)  Como se sabe, um texto não é apenas um aglomerado de segmentos linguísticos dispostos no papel. É imprescindível para sua organização, o atendimento a uma série de princípios, os quais vêm sendo estudados por especialistas ao longo de décadas. As próximas quatro aulas (9, 10, 11 e 12) têm como objetivo apresentar as contribuições de Charolles (1978) e Beaugrande e Dressler (1981) em torno do tema. Assim, as metarregras de coerência do primeiro teórico — repetição, progressão, não contradição e relação — e os princípios de textualidade da dupla de pesquisadores — coesão, coerência, aceitabilidade, informatividade, intencionalidade, intertextualidade e situacionalidade — são revistas e aplicadas a exemplos extraídos de diversas fontes.                                                                                                 Prof Luiz Roberto Dias de MeloMetaregra de não contradição :  para que um texto seja microestruturalmente ou macroestruturalmente coerente é preciso que no seu desenvolvimento não se introduza nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo posto ou pressuposto por uma ocorrência anterior, ou deduzível desta por inferência.Não se pode  afirmar, em determinado trecho, e depois não afirmar o mesmo trecho, segundo Charolles.
Metaregra de  relação :  para que uma sequência ou texto sejam coerentes,, é preciso que os fatos que se denotam no mundo representado estejam relacionados.
Acrônimo é um tipo de formação vocabular representado pela junção de letras (brick).Siglas representam entidades , organizações, num modo geral.
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Leitura e Produção de Texto

Video-aula 11 - O que faz de um texto um texto? Princípios da textualidade (I)Como se sabe, um texto não é apenas um aglomerado de segmentos linguísticos dispostos no papel. É imprescindível para sua organização o atendimento a uma série de princípios, os quais vêm sendo estudados por especialistas ao longo de décadas.As próximas quatro aulas (9, 10, 11 e 12) têm como objetivo apresentar as contribuições de Charolles (1978) e Beaugrande e Dressler (1981) em torno do tema. Assim, as metarregras de coerência do primeiro teórico — repetição, progressão, não contradição e relação — e os princípios de textualidade da dupla de pesquisadores — coesão, coerência, aceitabilidade, informatividade, intencionalidade, intertextualidade e situacionalidade — são revistas e aplicadas a exemplos extraídos de diversas fontes.  Prof Luiz Roberto Diaz de MeloPrincípios da Textualidade                                                                                                                      - Fatores Linguísticos: Coesão, Coerência e Intertextualidade                                                                    - Fatores Extralinguísticos: Intencionalidade, Aceitabilidade, Informatividade e Situacionalidade
Coesão: diz respeito ao modo como elementos da superfície textual (palavras e frases) encontram-se conectados entre si numa sequência linear, por meio de dependência de ordem gramatical.Ela é visível, concreta, como um recurso.Coerência: diz respeito ao modo como os componentes do universo textual, ou seja, os conceitos e relações subjacentes ao texto de superfície são mutuamente acessíveis e relevantes entre si, entrando numa configuração veiculadora de sentido" (Beaugrande e Dressler).Ela é subjacente, é reticular, não está situada num lugar.      Este texto dramatiza por aquele que viaja.Um drama vivido por aquele que viaja.Aponta para si.


O texto do video quebra a coerência, formada aleatoriamente, cria uma forma sem sentido, não se tem unidade, vá progredindo sem sentido, com informações sem temática, em sentido contrário ao sentido.

Este texto abaixo tem um efeito cômico, soa como efeito de piada, criar graça a partir de certos subtendidos, ligados á coesão e á coerência.A coesão dispensa de repetições.

intertextualidade tem haver com a capacidade dos textos dialogarem entre si.Jekull era o médico e Hyde era o monstro.
          


Palavra puxa palavra - Coerência

                                                                                                                                                                                                        

Coesão


                          
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Leitura e Produção de Textos

Video-aula 12 - O que faz de um texto um texto? Princípios da textualidade (II)


Intencionalidade é a intenção do autor no texto.Anda paralelo com a argumentatividade.é um exercício estético, partindo do autor.

Aceitabilidade parte do leitor entender a intenção do autor.

Informatividade é o texto, mesmo literário, que traz dados informativos.

Situacionalidade  demonstra as situações do texto.


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Leitura e Produção de Textos
Video-aula 13 - A escrita e a culturaA aula discute como o advento da escrita marca o início da própria civilização, como a partir daí as sociedades passam a se dividir em primitivas (ou ágrafas) e complexas (dotadas de literatura escrita). Procura demonstrar também que o que vale para as sociedades vale para os indivíduos: de que maneira o domínio da modalidade escrita da língua, especialmente em seu registro formal, é o que caracteriza a pessoa “culta”.Prof Aldo Luiz Bizzocchi
Cultura é o conjunto de hábitos , costumes e tradições que caracteriza o povo e bagagem de conhecimento que se adquiri por meio do estudo.Tudo o que, tanto no homem quanto no meio, não é exclusivo da natureza; tudo o que o homem cria ou transforma, bem como tudo o que ele acrescenta á natureza com seu trabalho transformador.Complexo de padrões de comportamento, crenças, instituições e outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade.Senso de moralidade: tendência á ajudar e/ou não ferir - visa á sobrevivência do grupo e não se confunde com padrões morais convencionais (religiosos, éticos, etc).Conjunto das atividades humanas ligadas ao enriquecimento intelectual e ao prazer estético.
Inicio da CulturaO Australopithecus africano, á 3 milhões de anos atrás, desceu das árvores, devido á seca ocorrida na África, passou a produzir armas pontiagudas para dar início á caça de mamíferos para sua subsistência.Isso acarretou o desenvolvimento do cérebro, e consequentemente, o aumento da inteligência,  inciando um círculo virtuoso : mais caça - mais inteligência - melhores armas - mais caça ... - 200.000 anos a.C.: surgimento do homem anatomicamente moderno (homo sapiens)- 100.000 anos a.C.: chegada do homo sapiens ao Oriente Médio e Europa.-   40.000 anos a.C.: Homo sapiens suplanta os neandertais e passa a dominar sozinho a Eurásia ocidentalO pensamento simbólico, é a razão desta supremacia.A mente humana é capaz de reconheer padrões: rostos, formas geométricas, padrão de cor, comportamento, padrões lógicos, linguagem. A linguagem não só serve para comunicar , sobretudo para pensar desconectado, que é não só pensar nas coisas que estão presentes , que estão diante de nossos olhos, mas em ausentes, passados, futuras, hipotéticas e imaginarias.As primeiras apresentações foram obras de arte, com propósito místico, religioso, supersticioso.Surgiram as crenças no sobrenatural.As ferramentas foram criadas para atender as duas necessidades básicas : alimentação e a proteção.Foram criadas para resolverem problemas, aliviar a dor.Os caçadores tinham alto prestígio e eram estimados pelo grupo.Comemorar uma caça memorável, homenagear os melhores caçadores podem os principais motivos do inicio ás pinturas.Então, com o passar do tempo, criaram lendas mitológicas e literárias.As matrizes da cultura são o mito, o sonho, o jogo e o ritual.Dessas matrizes nascem a história, a literatura, a arte , a filosofia, a ciência, o esporte, a crença no sobrenatural e a religião.A cultura nasce para satisfazer as necessidades básicas, sair da dor e entrar em estado de segurança.Quando está em segurança, busca-se sair do tédio, brincando.As ações humanas são movidas por dois princípios básicos:- A fuga da dor: ações movidas  pelo dever (necessidade ou obrigação) fazer para não ter dor.-Busca do prazer: ações movidas pelo queres (desejo, gosto) fazer para ter prazer
Há dois tipos de cultura:1) A cultura em sentido amplo: - tudo o que o homem cria ou transforma- tudo o que ele acrescenta á natureza- tudo o que, no próprio homem, não é produto exclusivo do instinto biológico- tudo o que não é inato, mas aprendido e transmitido por meio da linguagem- conjunto dos objetos e práticas que caracterizam uma determinada comunidade humana
2) A cultura em sentido estrito- conjunto de atividades voltadas ao espírito, ao lazer, ao enriquecimento pessoal (físico, intelectual ou espiritual) do ser humano- atividades que são praticadas como um fim em si e não como um meio para atingir outros fins
- atividades motivadas pela busca do prazer e não pela necessidade de resolver problemas
- atividades que se ocupam de interpretar o mundo e não de agir sobre ele.

Exemplos: Ministério da Cultura, leis de incentivo á cultura, caderno de cultura de jornais.


Não precisa de escrita para haver cultura, como os índios, mantendo suas tradições e culturas.A nossa sociedade atual depende plenamente da escrita, com nossas bibliotecas e o uso da internet.

Quem lê muito é uma pessoa culta e desenvolve melhor a escrita.Pessoas cultas exercem funções que exigem uma boa formação.
Durante o exercício da profissão, precisará ler e redigir muitos textos, incluse textos técnicos e formais, é preciso estar preparado para isto.
Não basta saber ler e escrever, tem que ser letrado, ou seja, um participante ativo da cultura escrita .
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Leitura e Produção de texto
Video-aula 14 - Tipos e gêneros textuaisGêneros textuais são instrumentos de interação e como tais participam do processo de apropriação social do conhecimento. É impossível a comunicação verbal sem a intermediação de um gênero textual, a exemplo do que ocorre agora, em que você lê esta sinopse, gênero textual que  tem  como  objetivo  oferecer  uma visada, ao mesmo tempo, sobre o conteúdo de um objeto, como uma aula. Por meio dos gêneros, recorda-se, ordena-se, informa-se, solicita-se, reclama-se... Enquanto os gêneros são formas textuais presentes no cotidiano, o tipo textual designa uma espécie de construção teórica, definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).Prof Luiz Roberto Dias de Melo
Escola e apropriação dos gênerosé um mecanismo fundamental da socialização, de possibilidade de inserção prática dos indivíduos nas atividades  comunicativas humanas.Ex: uma carta comercial.- é preciso mobilizar instituições educacionais formalizadas, ou seja, essa é uma tarefa que compete, sobretudo, ás escolas.O gênero ordena procedimentos e se estabiliza ao longo da história.O gênero é concreto, definido.
Tipos TextuaisConstrução teórica defina pela natureza linguística de sua composição ( aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas).- narração- descrição- exposição- argumentação- injunção
Conjunto de traços que formam uma sequência e não um texto.- textos narrativos: sequência temporal- textos descritivos: sequências de localização- textos expositivos: sequências analíticas ou explicativastextos argumentativos: sequências contrativas explícitas- textos injustivos: sequências imperativas
Gênero Textual
Não se caracterizam nem se definem por aspectos formais, sejam estruturais, sejam linguìsticos, e sim  por aspectos sociocomunicativos e funcionais.

Não se pode desprezar, no entanto, o estudo da forma.

Resumo
- Gêneros textuais: fundam-se em critérios externos (socio-comunicativos e discursivos)
- Tipos textuais: fundam-se em critérios internos (linguísticos e formais)

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VIDEO 1 :Lógica e a argumentação na linguagem cotidiana
A linguagem cotidiana como fonte primeira do raciocínio lógico e linguagens matemáticas: relações. Proposições matemáticas: a dicotomia V ou F e a ausência de uma terceira possibilidade.As equações como mo-do de se fazer perguntas na linguagem matemática.As situações problema, os problemas e o equacionamen-to dos problemas coo tradução das perguntas na linguagem matemática.
Prof Nilson Jose Machado

Matemática é uma linguagem
Matemática é apresentado como linguagem.Mas linguagem não é a língua alfabética ? A matemática tem uma linguagem, um conjunto de técnicas, conteúdos, idéias fundamentais.



A matemática desenvolve o raciocinio lógico ? Sim, mas a fonte primário para o raciocínio lógico é a lingua materna.A matemática, a lógica e a língua materna estão entrelaçadas, combinado com proposições, argu-mentos e problemas.


Linguagem cotidiana
Na línguagem cotidiana, temos sentenças exclamativas, declarativas e interrogativas.A matemática é dependente da linguagem cotidiana.Ela é um conjunto de sentenças declarativas, ela somente declara verdadeiro ou falso, não há meio termo.Ela deixa de lado as exclamativas, as interrogativas.



Na matemática, as proposições, as frases, as sentenças são sempre V ou F.Não ha´como ser as duas coisas ou uma terceira.Para conseguir isto, é preciso deixar as sentenças perigosas.Aristóteles, 300 a.C. filtrou as sentenças complicadas e trouxe pra lógica 4 proposições categóricas.


A matemática precisa se aproximar da lógica, no sentido mais amplo.Para aproximar é preciso enfrentar ambiguidades nas sentenças declarativas e fazer perguntas.


A pergunta surge em uma situação de problema.Traduzir este problema em uma linguagem corrente e traduzir em linguagem matemática, equacionando o problema e solucionando o mesmo.



Não há elementos para definir quem vai receber a menor parte.Se faltar um dado , o problema é defeituoso? Na vida temos a situação/problema.Ninguém sabe o que é necessário para recolver o problema posto. Descobrir o dado necessário para responder a pergunta, faz parte de resolver o problema.É importante ter consciência de que falta informações para a resolução do problema.

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Matemática

VIDEO 2 : Lógica e a argumentação na linguagem cotidiana
Proposições e Argumentos: distinção entre a verdade de uma proposição e a validade de um argumento. Estrutura básica do argumento em linguagem matemática: premissas e conclusão. Paradoxos, tautologias; a ideia de demonstração. A forma de um argumento válido: exemplos da análise da validade de alguns argumentos. Distinção entre demonstrar e convencer.
Prof Nilson Jose Machado

Uma situação-problema gera perguntas sobre o contexto com uma linguagem que o problema surge para a linguagem matemática utilizando técnicas e recursos para a solução do problema.






A lógica trata de argumentos, argumentar é a questão central da lógica.Argumentar é defender uma propo-sição com apresentação de razões.Não é uma questão de natureza lógica eu achar  que uma coisa é verda-
deira.Uma sentença , ou é verdadeira, ou falsa.Uma argumentação, ou é válido ou não válido.Há coisas que
realmente são verdadeiras e dispensa demontração.Teutologia é dizer que uma coisa é igual a si mesma.A é
igual a A.Demonstrar o que não é tautológico sem chegar ás contradições.


A lógica não entra no conteúdo das proposições, só nas verdades ou falsidades.A lógica pode ser chamada
de Lógica Formal, que cuida da forma da argumentação.No ex 2 há muita ambiguidade, a argumentação é perfeita mas a verdade é duvidosa.A defesa da verdade de uma coisa depende de duas coisas independen-
tes: de uma boa argumentação e da verdade das premissas.No ex 3, podem ser tudo verdade mas a argu-mentação é muito ruim, insustentável.


Toda operação matemática tem uma argumentação de conclusão.Só sai da contradição com a apresentação
de boas argumentações.É lógico quando se apresenta demonstrações.


Por que, ao analisar uma argumentação, ou começamos por premissas verdadeiras ou conclusão falsa? A resposta está neste vídeo.Aqui você também aprenderá a diferenciar um argumento válido de um argumento inválido.

                                



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Matemática

VIDEO 3 : Médias para todos os fins: significado, relações, propriedades
Definições das médias aritmética, geométrica e harmônica. Abordagens algébrica e geométrica da ordenação entre as três médias. Condição de igualdade entre as três médias. A média harmônica em um problema de cinemática.
Prof Jose Luiz Pastore Mello

Médias
"As médias estão associadas á idéia de substituir uma sequência de números por um único que represente toda sequência.Elas, geralmente, estão associadas a uma determinada operação sobre a sequência dos números.

Arquitas de Tarento, 400 a.C., contemporâneo de Platão, definia:

Média aritmética é um número quando o excesso do primeiro para o segundo é igual ao excesso do segundo para o terceiro.Envolvia proporcionalidade tanto na aritmética quanto na geometria.É a média com respeito a operação de soma.


Primeiro: X, segundo: M, Terceiro: Y, com X>M>Y


X-M=M-Y
Ma=X+Y
      2

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Média Geométrica é um número quando a proporção do segundo para o terceiro é igual a do
primeiro para o segundo.É a média com respeito a operação de multiplicação.

M/Y=X/M → Mg = Vx.y

Aplicação:
A altura de um triângulo retângulo em relação à hipotenusa é a média geomètrica das proje-
  ções ortogonais dos catetos sobre hipotenusa.

 
                           ------

-Numa aplicação de juros composto, o fator de aumento médio é a média geométrica dos fatores
  de aumentos individuais.

Média Harmônica é um número quando a quantidade que o primeiro excede o segundo em re-
lação ao primeiro é igual a quantidade que o segundo excede o terceiro em relação ao terceiro.
É a média com respeito a operação de soma dos inversos.

Geralmente ocorre no fornecimento de taxas de variação(velocidades, períodos, vazões,etc).

X-M = M-Y  → Mh = 2XY
  X          Y                   X+Y





                       

">Média Harmônica é utilizada em problemas envolvendo médias de taxas de variação, problemas de vazão de torneiras.




A ordenação das médias é um assunto de grande interesse na matemática, pois por meio delas,
conseguimos resolver problemas complexos.Dado dois números (X Y), qual a média maior ? É a
aritmética, geométrica ou harmônica ? É sempre a mesma maior que a outra ?


                                    Apresentação Aritmética



Apresentação Geométrica

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Matemática

VIDEO 4 : Médias para todos os fins: significado, relações, propriedades
Definição da média quadrática. Dedução geométrica usando teorema de Pitágoras e semelhança de triângulos da ordenação entre as médias aritmética, geométrica, harmônica e quadrática. Desvios em relação à média. A média quadrática e a definição de desvio. A qualidade da média aritmética na minimização dos desvios. Definição de desvio padrão.
Prof Jose Luiz Pastore Mello

Media Quadrática é a raiz quadrada da média aritmética dos quadrados dos números.


FÓRMULA DA MÉDIA QUADRÁTICA




A Média Quadrática é a maior ou igual de todas.Maior que a média aritmética, que a média geométrica e que a média harmônica.



                             ----














                    


                

Slides da Aula 4


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Matemática

VIDEO 5 : ESTATÍSTICA PARA TODOS : NOÇÕES INICIAIS, CURVAS NORMAIS(1)
Análise dos principais tipos de amostragens. Cálculos e significados das medidas de tendência central e de dispersão, especialmente do desvio padrão. Apresentação da distribuição normal e da possibilidade de relacionarmos áreas sobre esta curva com probabilidades intervalares.
Prof Walter Spinelli

A estatística se preocupa em analisar as varáveis de diversas naturezas.Para isto, existe um método para sua realização.As pessoas organizam estes passos para sua execução: o que quer saber, um questionário e recolher estas variáveis para a formulação da estatística.Ela não é feita com a totalidade das pessoas e sim por uma parte.Esta parte á a mais difícil da seleção.


Estatística é a ciência que utiliza-se das teorias probabilísticas para explicar a frequência da ocorrência de eventos1 , tanto em estudos observacionais quanto em experimento modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou possibilitar aprevisão de fenômenos futuros, conforme o caso.
Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações. Dado que o objetivo da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão.
Devido às suas raízes empíricas e seu foco em aplicações, a estatística geralmente é considerada uma disciplina distinta damatemática, e não um ramo dela.2 3
A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações.

Tipos de amostras :
1 - Casual Simples
Faz-se um sorteio aleatório das pessoas que serão pesquisadas, de um modo simples.

2 - Sistemática
É aquela que precisa dividir a população em determinadas faixas, fazendo de maneira sistemática, pegando algumas pessoas de cada faixa.Ex: de 5 em cinco, de idade em idade, de cor em cor.

3 - Acidental
Trabalha dentro da população de modo objetivo, em um determinado foco, uma poulação alvo que te interessa.Ex:Pesquisa de satisfação de uma concessionária.Ex: o que a pessoa acha de um shampoo para cabelos castanhos, não vai pesquisa uma loira nem um careca.

4 - Estratificada
Trabalha com dados numéricos.Ex: pesquisa de consumo de eletricidade.A coleta de informação é diferente onde se consome mais com a que consome menos.

Para se ter uma amostragem mais fiel, precisa-se pesquisar  pessoas de diversos níveis, tanto econômico, social, etário, etc.




Medidas de Tendência Central
Quando a média é tirada de valores extremos, ela tem pouco significado.O certo é associar á outras medidas.
A moda e a mediana são, assim como a média, medidas de tendência central de um conjunto de dados. São chamadas também de medidas de posição, pois servem para "resumir", em apenas uma informação, a característica desse conjunto de dados.

Dependendo da situação, é mais conveniente usar a média, a moda ou a mediana.

A partir das medidas das alturas de um grupo de pessoas, é possível calcular uma altura que caracteriza o grupo todo.

Conhecendo as notas de um aluno durante um semestre da faculdade, é possível calcular uma nota que "resume" a sua situação no semestre.

Com base no número de gols de um time, em várias partidas de um campeonato, é possível chegar a um número de gols que descreva a sua situação no campeonato.

Observando os tempos de viagem de um determinado ônibus, em várias viagens, é possível se chegar a um valor que indica, em geral, o tempo dessa viagem.

Média Aritmética
Multiplica a média das notas com a frequência e divide por 100 elementos = 5,7

É um número quando o excesso do primeiro para o segundo é igual ao excesso do segundo para o terceiro.Envolvia proporcionalidade tanto na aritmética quanto na geometria.É a média com respeito a operação de soma.

Mediana
Medida central ordenando os termos = 5,1

Mediana é uma medida de tendência central que indica exatamente o valor central de uma amostra de dados. 

Exemplos:

As notas de um aluno em um semestre da faculdade, colocadas em ordem crescente, foram: 4,0; 4,0; 5,0; 7,0; 7,0. São cinco notas. A mediana é o valor que está no centro da amostra, ou seja, 5,0. Podemos afirmar que 40% das notas estão acima de 5,0 e 40% estão abaixo de 5,0.

A quantidade de hotéis 3 estrelas espalhados pelas cidades do litoral de um determinado Estado é: 1, 2, 3, 3, 5, 7, 8, 10, 10, 10. Como a amostra possui dez valores e, portanto, não há um valor central, calculamos a mediana tirando a média dos dois valores centrais: 

Página 3

Assim, há exatamente 50% das cidades com mais de 6 hotéis três estrelas e 50% das cidades com menos de 6 hotéis três estrelas.

Dessa forma, podemos resumir o cálculo da mediana da seguinte forma:

- os valores da amostra devem ser colocados em ordem crescente ou decrescente;
- se a quantidade de valores da amostra for ímpar, a mediana é o valor central da amostra. Nesse caso, há a mesma quantidade de valores acima e abaixo desse valor;
- se a quantidade de valores da amostra for par, é preciso tirar a média dos valores centrais para calcular a mediana. Nesse caso, 50% dos valores da amostra estão abaixo e 50% dos valores da amostra estão acima desse valor.

Moda
Moda é o valor mais frequente, o maior valor = O valor correto é 6,5

Moda é a medida de tendência central que consiste no valor observado com mais frequência em um conjunto de dados. 

Se um determinado time fez, em dez partidas, a seguinte quantidade de gols: 3, 2, 0, 3, 0, 4, 3, 2, 1, 3, 1; a moda desse conjunto é de 3 gols.

Se uma linha de ônibus registra, em quinze ocasiões, os tempos de viagens, em minutos: 52, 50, 55, 53, 61, 52, 52, 59, 55, 54, 53, 52, 50, 51, 60; a moda desse conjunto é de 52 minutos.

As alturas de um grupo de pessoas são: 1,82 m; 1,75 m; 1,65 m; 1,58 m; 1,70 m. Nesse caso, não há moda, porque nenhum valor se repete.

Medidas de Dispersão

Amplitude
É a faixa de variação dos dados numéricos, do maior para o menor.Ex: A amplitude entre 10 e 1 é 9.
A amplitude é definida como sendo a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto de dados. Denotaremos a amplitude por R.Como o valor máximo do conjunto é 72 e o valor mínimo é 60, temos que a amplitude é:
R = 72 - 60 = 12.
Desvio Médio
é a comparação da média com os elementos, soma estas diferenças e divide pelo total de elementos.
É a média diferenças da média.

Desvio Padrão
É o desvio médio elevado ao quadrado tirando sua raiz quadrada, não importando se é negativa ou positiva.Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime não é a mesma que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com as mesmas unidades que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio padrão: 

O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for, maior será a dispersão dos dados. 

Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da definição, são:
o desvio padrão será maior, quanta mais variabilidade houver entre os dados. 
   



Medidas de Dispersão: variância, desvio padrão e coeficiente de variação
Videoaula elaborada pelo professor Rodrigo Itaboray Fra

                 
 
   

SLIDES AULA 5



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Matemática

VIDEO 6 : ESTATÍSTICA PARA TODOS : NOÇÕES INICIAIS, CURVAS NORMAIS(2)
Apresentação do cálculo do desvio padrão das proporções. Interpretação de situações nas quais as probabilidades de ocorrências de eventos em certas faixas, em certos intervalos, podem ser associadas à áreas sob a curva normal. Discussão sobre a fixação de intervalos de confiança para resultados esperados em pesquisas, e análise da situação específica de uma pesquisa eleitoral.
Prof Walter Spinelli

Para definirmos desvio padrão é necessário definir variância. A notação mais comumente usada é:
  • s2: variância amostral.
  • σ2: variância populacional.
  • s : desvio padrão amostral.
  • σ : desvio padrão populacional.

Variância populacional
A variância de uma população {x1,...,xN} de N elementos é a medida de dispersão definida como a média do quadrado do desvios dos elementos em relação à média populacional μ. Ou seja, a variância populacional é dada por:
$ \displaystyle\sigma^2=\sum_{i=1}^N\frac{(x_i-\mu)^2}{N} $

Variância amostral
A variância de uma amostra {x1,...,xn} de n elementos é definida como a soma dos quadrados dos desvios de elementos em relação à sua média $ \overline{x} $ dividido por (n-1). Ou seja, a variância amostral é dada por:
$ \displaystyle s^2=\sum_{i=1}^n\frac{(x_i-\overline{x})^2}{n-1} $
Ao utilizarmos a média amostral como estimador de m para calcularmos a variância amostral, perdemos 1 grau de liberdade em relação à variância populacional.

Desvio padrão populacional
O desvio padrão populacional de um conjunto de dados é igual à raiz quadrada da variância populacional. Desta forma, o desvio padrão populacional é dado por:
$ \displaystyle\sigma=\sqrt{\sigma^2}=\sqrt{\sum_{i=1}^N\frac{(x_i-\mu)^2}{N}} $

Desvio padrão amostral
O desvio padrão amostral de um conjunto de dados é igual à raiz quadrada da variância amostral. Desta forma, o desvio padrão amostral é dado por:
$ \displaystyle s=\sqrt{s^2}=\sqrt{\sum_{i=1}^n\frac{(x_i-\overline{x})^2}{n-1}} $










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                              Matemática
VIDEO 7 : SEQUÊNCIAS, REGULARIDADES E SÉRIES
Identificação e representação de sequências. Fórmulas recursivas (recorrência) e posicionais. Contextos de aplicação das sequências aritméticas e geométricas: movimento uniforme e matemática financeira. Números figurados. Sequência de Fibonacci.
Prof Jose Luiz Pastore Mello

Uma sucessão  ou sequência  é uma listagem de termos ou elementos que, no sentido usual, são indexados por um conjunto contável em ordem a permitir identificar um termo inicial. Defini-se o tamanho de uma sequência pelo número de elementos que esta possuí, podendo existir sequências ou infinitas ou finitas.

Definição informal
Informalmente, uma sequência é um conjunto S, dotado das seguintes características:
  • Os elementos também são denominados termos da sucessão;
  • Cada termo possui uma posição definida, dentro do conjunto S;
  • A posição de cada termo é determinada por um número natural, denominado índice;
  • Cada termo possui um único índice, e cada índice pertence a um único termo (correspondência biunívoca);
  • Dois termos só podem ser permutados se os seus respectivos índices também forem.

Definição formal

Em análise matemática, define-se uma sequência como uma função f:A\subset\mathbb{N}\to B definida sobre um subconjunto A dos números naturais que toma elementos no conjunto B.2

Sequências

Sequência de números reais

Uma sequência de números reais é uma função f: \mathbb{N} \to \mathbb{R}. Usualmente para sequências, denotamos o valor de f em n por f_n, em vez de f(n). Este termo f_n é dito ser o n-ésimo termo da sequência, que também pode ser representada por \{f_1, f_2, f_3, f_4, \ldots\} 3 2 .

Sequências infinitas

Uma sequência numérica infinita é uma função f, tal que f: \mathbb{N}\to B. Representa-se uma sequência infinita, em geral, escrevendo seus termos iniciais seguidos de reticências, por exemplo, \ a_1, a_2, a_3,... , ou apresentando seu termo geral quando conhecido, \ \{a_n\}_{n=1}^{\infty} . Meramente queremos indicar que todo termo possuí um sucessor.

Sequências monótonas


sequência de Fibonacci, com n=1...8, uma sequência crescente.
Diz-se que uma sequência a_n é crescente se a_1<a_2<...<a_n<...; e decrescente se a_1>a_2>...>a_n>...
Diz-se que a sequência é não-decrescente se a_1\leq a_2\leq...\leq a_n\leq..., e não-crescente se a_1\geq a_2\geq...\geq a_n\geq...
Uma sequência é monótona se satisfaz qualquer uma das condições descritas acima.




Progressão Aritmética é uma sucessão recursiva \mathbb{A} definida assim:
  • a:\mathbb{N}^*\mapsto\mathbb{A}
(definição da função a)
  • a_n = a_1 + (n-1).r
(fórmula do termo geral)
  • a_n = a_{n-1} + r
(fórmula da recursão aritmética, que é outra maneira de se calcular a_n)
  • a_1 e r são constantes previamente definidas
Exemplos de P.A.:
  • (a_{1} = 1, r = 1): (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,...)
  • (a_{1} = -3, r = 5): (-3,2,7,12,17,22,27,...)
  • (a_{1} = 13, r = -3): (13,10,7,4,1,-2,-5...)

Progressão Geométrica é uma sucessão recursiva \mathbb{G} definida assim:
  • g:\mathbb{N}^*\mapsto\mathbb{G}
(definição da função g)
  • g_n = g_1.q^{(n-1)}
(fórmula do termo geral)
  • g_n = g_{n-1}.q
(fórmula da recursão geométrica, que é outra maneira de se calcular g_n)
  • g_1 e q são constantes previamente definidas
Exemplos de P.G.:

  • (g_{1} = 1, q = 1): (1,1,1,1,1,1,1,1,1,1,...)
  • (g_{1} = 3, q = -1): (3,-3,3,-3,3,-3,3,-3,...)
  • (g_{1} = 16, q = \frac{-1}{2}): (16,-8,4,-2,1,\frac{-1}{2},\frac{1}{4}...)

Número triangular

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os primeiros seis números triangulares.
Um número triangular é um número natural que pode ser representado na forma de triângulo equilátero. Foi desenvolvido por Gauss em 1788 quando ele tinha somente 10 anos. Para encontrar o n-ésimo número triangular a partir do anterior basta somar-lhe n unidades. Os primeiros números triangulares (sequência A000217 na OEIS) são:
13610152128364555, ...
Em geral, o n-ésimo número triangular é dado por:
T_n=\sum_{k=1}^n k = 1+2+3+ \dotsb +(n-2)+(n-1)+n=\frac{n(n+1)}{2}={n+1 \choose 2}
Explicação Simplificada
Número Triangular Natural vezes o mesmo número, mais 1, dividido por dois igual a resultado do número Triangular.
\frac{T_n * (T_n+1)}{2} = Resultado (1+2+3+4+...+n)
Tal conceito é utilizado de maneira mais generalizada em progressões aritméticas.

Propriedades

Tem-se:

Leonardo Fibonacci

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leonardo Fibonacci
Matemática
Dados gerais
Nome de nascimentoLeonardo Fibonacci
NacionalidadeFlag of Italy.svg Italiano
Nascimentoc. 1170
LocalPisa
Mortec. 1250
LocalPisa (?)

Leonardo Fibonacci, também conhecido como Leonardo de PisaLeonardo Pisano ou ainda Leonardo Bigollo, (Pisac. 1170 — Pisa ?, c. 1250)1 mas, na maioria das vezes, simplesmente como Fibonacci foi um matemático italiano, tido como o primeiro grande matemático europeu da Idade Média. É considerado por alguns como o mais talentoso matemático ocidental da Idade Média.2 Ficou conhecido pela descoberta da sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos arábicos na Europa.
Com outros matemáticos do seu tempo, contribuiu para o renascimento das ciências exatas, após a decadência do último período daantiguidade clássica e do início da Idade Média, mas Fibonacci destacou-se ao escrever o Liber Abaci, em 1202 (atualizado em 1254), a primeira obra importante sobre matemática desde Eratóstenes, isto é, mais de mil anos antes. O Liber Abaci introduziu os numerais hindu-arábicos na Europa, além de discutir muitos problemas matemáticos.3
Fibonacci é também conhecido pela sequência numérica nomeada após sua morte como sequência de Fibonacci. Ele não descobriu, mas usou-a como exemplo no Liber Abaci.4

A Sequência de Fibonacci

A Sequência de Fibonacci consiste em uma sucessão de números, tais que, definindo os dois primeiros números da sequência como 0 e 1, os números seguintes serão obtidos por meio da soma dos seus dois antecessores. Portanto, os números são: 0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,377,610,987,1597,2584,4181...
Dessa sequência, ao se dividir qualquer número pelo anterior, extrai-se a razão que é uma constante transcendental conhecido como número de ouro.
A sequência de Fibonacci é dada pela fórmula:

  F(n)=
  \left\{
   \begin{matrix}
    0\,,\qquad\qquad\qquad\quad\,\ \ \,&&\mbox{se }n=0\,;\ \ \\
    1,\qquad\qquad\qquad\qquad\,&&\mbox{se }n=1;\ \ \,\\
    F(n-1)+F(n-2)&&\mbox{outros casos.}
   \end{matrix}
  \right.
Uma das aplicações da sequência de Fibonacci é a identidade de Cassini.

Resolver uma relação de recorrência é encontrar uma fórmula explícita que dá o termo geral da sequência, de preferência usando funções elementares ou outras relações de recorrência mais simples.

Exemplo

Seja a sequência S(n), definida por:
  • 1- Condição Básica: S(1) = 2;
  • 2- Relação de Recorrência: S(n)=2\cdot S(n1), para n\ge2.
Através desta sequência observamos que:
  • S(1) = 2 = 2^1
  • S(2) = 2\cdot S(1) = 2\cdot2^1 = 2^2
  • S(3) = 2\cdot S(2) = 2\cdot 2^2 = 2^3
  • Por meio dos resultados podemos conjecturar que S(n) = 2^n, o que nos dá uma equação para o cálculo direto de S(n) sem utilizarmos recorrência. Esta equação é denominada de Solução em Forma Fechada para a relação de recorrência, sujeita à condição básica S(1).

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                             Matemática
VIDEO 8 : SEQUÊNCIAS, REGULARIDADES E SÉRIES (2)
Sequência aritmética de primeira e de segunda ordem. Sequências de números primos, de Grandi, harmônica, das aproximações de 2 ao quadrado e geométrica. Uma primeira definição de séries convergentes e divergentes. A convergência das séries geométricas de razão entre -1 e 1. A divergência da série harmônica.
Prof Jose Luiz Pastore Mello

Série (matemática)


o conceito de série, ou ainda, série infinita, surgiu da tentativa de generalizar o conceito de soma para uma sequência de infinitos termos.
Esta generalização, longe de acontecer de forma impune, traz diversas dificuldades:
  • nem sempre é possível definir um valor resultante da soma para uma série;
  • não é possível em geral trocar a ordem dos termos da série;
  • algumas séries possuem soma infinita.
Embora a ideia de soma infinita seja bastante antiga, uma formulação matemática rigorosa só veio a surgir no século XVIII, com o advento da análise real, que denota e define uma série de termos a_1,a_2,a_3,\ldots\, da seguinte forma:
\sum_{n=1}^{\infty}a_n:= \lim_{N\to\infty}\sum_{n=1}^{N} a_n\,
A teoria das séries divergentes generaliza este conceito de soma para alguns casos quando este limite não existe.

Um primeiro exemplo

Considere a dízima periódica que resulta da divisão de 1 por 3:
\frac{1}{3}= 0,3333\ldots
Esta dízima pode ser reinterpretada como a soma da série:

0,3+0,03+0,003+0,0003+0,00003+\ldots\,

E neste caso, dizemos que a soma desta série é \frac{1}{3}

Notação



Cauchy formaliza o estudo das séries.

Se forem a_1, a_2, a_3,\ldots,a_n,\ldots\, os termos da sequência que desejamos somar. A soma S da série será:

S=\sum_{n=1}^{\infty}a_n\,

No exemplo anterior, temos a_n=3\cdot 10^{-n}, que forma uma progressão geométrica de razão 10^{-1}.

Chamamos de soma parcial até o termo NS_N a soma dos N primeiros termos de uma série:

S_N=\sum_{n=1}^N a_n = a_1+a_2+\ldots+a_N

Definição


Define-se a soma S de uma série infinita, o limite das somas parciais quando este limite existe:

S=\sum_{n=1}^{\infty}a_n = \lim_{N\to\infty}\sum_{n=1}^N a_n =\lim_{N\to\infty}S_N

Quando este limite existe, definímos ainda o resíduo de ordem n da série, pela seguinte série:

R_N=\sum_{n=N+1}^{\infty}a_n

Esta definição nos permite escrever:

S=S_N+R_N\, para todo N\ge 1

A soma parcial pode, portanto, ser interpretada como uma aproximação para a soma da série, enquanto que o resíduo é o erro desta aproximação.

É claro que:

\lim_{N\to\infty}R_N = \lim_{N\to\infty}(S-S_N)=S-S=0

Tipos importantes de séries

Série geométrica

série geométrica formada pelos termos de uma progressão geométrica:
\sum_{n=1}^{\infty}r^{n}
Da teoria das progressões geométricas, temos que:
\sum_{n=1}^{N}r^{n} = \frac{r-r^{N+1}}{1-r} = \frac{r}{1-r}- \frac{r^{N+1}}{1-r}
É facil ver que se |r|<1 então esta série é convergente e sua soma é dada por:
\sum_{n=1}^{\infty}r^{n}=\frac{r}{1-r}
ou, como é mais usual:
\sum_{n=0}^{\infty}r^{n}=\frac{1}{1-r}

Série harmônica

série harmônica formada pelos termos de uma progressão harmônica:
\sum_{n=1}^{\infty}\frac{1}{n}
Esta série é divergente, o que pode ser provado com a seguinte astúcia:
\frac{1}{n}=\int_{n}^{n+1}\frac{1}{n}dx > \int_{n}^{n+1}\frac{1}{x}dx = \ln(n+1)-\ln(n)
e substitua nas somas parciais:
\sum_{n=1}^N\frac{1}{n}>\sum_{n=1}^N\left(\ln(n+1)-\ln(n)\right) =
\left(\ln(2)-\ln(1)\right)+
\left(\ln(3)-\ln(2)\right)+
\ldots+
\left(\ln(N+1)-\ln(N)\right)
Simplificando os termos repetidos temos:
\sum_{n=1}^N\frac{1}{n}>\ln(N+1)\to\infty,~~N\to\infty

Série Infinita

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os primeiros mil termos e somas parciais de 1 − 2 + 3 − 4 + ….
Em matemática a expressão, 1 − 2 + 3 − 4 + … é uma série infinita cujos termos são números inteiros, que vão alternando seus sinais. Utilizando a notação matemática para adição, a soma dos m primeiros termos da série se expressa como:
\sum_{n=1}^m n(-1)^{n-1}
A série infinita diverge, no sentido que a seqüência de suas somas parciais (1, −1, 2, −2, …) não tende a nenhum limite finito. De forma equivalente, poder-se-ia dizer que 1 − 2 + 3 − 4 + … não possui soma no sentido usual do termo.
Contudo, em meados do século XVIIILeonhard Euler descobriu a seguinte relação qualificando-a de paradoxal:
1-2+3-4+\cdots=\frac14
Foi somente muito tempo depois que se chegou a uma explicação rigorosa desta relação. Até o começo da década de 1890Ernesto Cesàro e Émile Borel, entre outros, pesquisaram métodos bem definidos para atribuir somas generalizadas às séries divergentes — incluindo novas interpretações dos intentos realizados por Euler. Muitos destes métodos denominados da soma atribuem a (1 − 2 + 3 − 4 + …) uma "soma" de ¹⁄4. O método da soma de Cesàro é um dos poucos métodos que não soma a série 1 − 2 + 3 − 4 + …, por isso, esta série é um exemplo de um caso onde deve utilizar-se um método mais robusto como, por exemplo, o método da soma de Abel.
A série 1 − 2 + 3 − 4 + … encontra-se relacionada com a série de Grandi 1 − 1 + 1 − 1 + …. Euler analisou estas duas séries como casos especiais de (1 − 2n + 3n − 4n + …) para valores de n aleatórios, uma linha de investigação que estende sua contribuição ao problema da Basiléia e conduz às equações funcionais do que conhecemos hoje como afunção eta de Dirichlet e a função zeta de Riemann.

Série divergente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em matemática, uma série divergente é uma série que não converge. Tais séries são somas infinitas de parcelas que obedecem a uma regra e/ou Termo Geral. Se uma série converge, os termos individuais da série devem tender a zero. Portanto, toda série na qual os termos individuais não tendem a zero, diverge. O exemplo mais simples de uma série divergente cujos termos aproximam-se de zero é a série harmônica
1 + {1 \over 2} + {1 \over 3} + {1 \over 4} + {1 \over 5} + \cdots =\sum_{n=1}^\infty\frac{1}{n}.
A divergência da série harmônica foi demonstrada de forma distinta pelo matemático medieval Nicole d'Oresme.
Às vezes é possível atribuir um valor às séries divergentes utilizando o método da soma. Por exemplo, a soma de Cesàro atribui à série divergente de Grandi
1 - 1 + 1 - 1 + \cdots
o valor ½. Em física, existe uma ampla variedade de métodos da soma.

Série convergente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em matemática, uma série é o somatório dos termos de uma sequência de números.
Dada uma sequência \left \{ a_1,\ a_2,\ a_3,\dots \right \}, a n-ésima soma parcial S_n é a soma dos primeiros n termos da sequência, isto é,
S_n = \sum_{k=1}^n a_k.
Uma série é convergente se a sequência de suas somas parciais \left \{ S_1,\ S_2,\ S_3,\dots \right \} converge. Em uma linguagem mais formal, uma série converge se existe um limite \ell tal que para qualquer número positivo arbitrariamente pequeno \varepsilon > 0, existe um inteiro N tal que para todo n \ge \ N,
\left | S_n - \ell \right \vert \le \ \varepsilon.
Uma série que não é convergente é dita ser divergente.
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                            Matemática
VIDEO 9 : Contagem direta e indireta, probabilidades (I)
Probabilidade teórica: uma reconstituição histórica das diversas interpretações conhecidas sobre os cálculos probabilísticos, com apresentação de alguns problemas típicos.
Prof Walter Spinelli

PROBABILIDADE
aleatoriedade x determinismo

Probabilidade

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A palavra
 probabilidade deriva do Latim probare (provar ou testar). Informalmente, provável é uma das muitas palavras utilizadas para eventos incertos ou conhecidos, sendo também substituída por algumas palavras como “sorte”, “risco”, “azar”, “incerteza”, “duvidoso”, dependendo do contexto.

Modelo para aferir níveis de probabilidade.
Tal como acontece com a teoria da mecânica, que atribui definições precisas a termos de uso diário, como trabalho e força, também ateoria das probabilidades tenta quantificar a noção de provável.
Em essência, existe um conjunto de regras matemáticas para manipular a probabilidade, listado no tópico "Formalização da probabilidade" abaixo. (Existem outras regras para quantificar a incerteza, como a teoria de Dempster-Shafer e a lógica difusa (em inglês fuzzy logic), mas estas são, em essência, diferentes e incompatíveis com as leis da probabilidade tal como são geralmente entendidas). No entanto, está em curso um debate sobre o que é, exatamente, que as regras se aplicam; a este tópico chama-se interpretações da probabilidade.

Conceitos de probabilidade

A ideia geral da probabilidade é frequentemente dividida em dois conceitos relacionados:
  • Probabilidade de frequência ou probabilidade aleatória, que representa uma série de eventos futuros cuja ocorrência é definida por alguns fenômenos físicos aleatórios. Este conceito pode ser dividido em fenômenos físicos que são previsíveis através de informação suficiente e fenômenos que são essencialmente imprevisíveis. Um exemplo para o primeiro tipo é uma roleta, e um exemplo para o segundo tipo é um decaimento radioativo.
  • Probabilidade epistemológica ou probabilidade Bayesiana, que representa nossas incertezas sobre proposições quando não se tem conhecimento completo das circunstâncias causativas. Tais proposições podem ser sobre eventos passados ou futuros, mas não precisam ser. Alguns exemplos de probabilidade epistemológica são designar uma probabilidade à proposição de que uma lei da Física proposta seja verdadeira, e determinar o quão "provável" é que um suspeito cometeu um crime, baseado nas provas apresentadas.
É uma questão aberta se a probabilidade aleatória é redutível à probabilidade epistemológica baseado na nossa inabilidade de predizer com precisão cada força que poderia afetar o rolar de um dado, ou se tais incertezas existem na natureza da própria realidade, particularmente em fenômenos quânticos governados pelo princípio da incerteza de Heisenberg. Embora as mesmas regras matemáticas se apliquem não importando qual interpretação seja escolhida, a escolha tem grandes implicações pelo modo em que a probabilidade é usada para modelar o mundo real.

Representação e interpretação de valores de probabilidade

A probabilidade de um evento geralmente é representada como um número real entre 0 e 1. um evento impossível tem uma probabilidade de exatamente 0, e um evento certo de acontecer tem uma probabilidade de 1, mas a recíproca não é sempre verdadeira: eventos de probabilidade 0 não são sempre impossíveis, nem os de probabilidade 1 certos. A distinção bastante sutil entre "evento certo" e "probabilidade 1" é tratado em maior detalhe no artigo sobre "quase-verdade".
A maior parte das probabilidades que ocorrem na prática são números entre 0 e 1, que indica a posição do evento no contínuo entre impossibilidade e certeza. Quanto mais próxima de 1 seja a probabilidade de um evento, mais provável é que o evento ocorra. Por exemplo, se dois eventos forem ditos igualmente prováveis, como por exemplo em um jogo de cara ou coroa, podemos exprimir a probabilidade de cada evento - cara ou coroa - como "1 em 2", ou, de forma equivalente, "50%", ou ainda "1/2".
Probabilidades também podem ser expressas como chances (odds). Chance é a razão entre a probabilidade de um evento e à probabilidade de todos os demais eventos. A chance de obtermos cara, ao lançarmos uma moeda, é dada por (1/2)/(1 - 1/2), que é igual a 1/1. Isto é expresso como uma "chance de 1 para 1" e é frequentemente escrito como "1:1". Assim, a chance a:b para um certo evento é equivalente à probabilidade a/(a+b).
Por exemplo, a chance 1:1 é equivalente à probabilidade 1/2 e 3:2 é equivalente à probabilidade 3/5.
Ainda fica a questão de a quê exatamente pode ser atribuído uma probabilidade, e como os números atribuídos podem ser usados; isto é uma questão de interpretações de probabilidade.
Há alguns que alegam que pode-se atribuir uma probabilidade a qualquer tipo de proposição lógica incerta; esta é a interpretação bayesiana. Há outros que argumentam que a probabilidade só é aplicada apropriadamente a proposições que relacionam-se com sequências de experimentos repetidos, ou da amostragem de uma população grande; esta é a interpretação frequentista. Há ainda diversas outras interpretações que são variações de um ou de outro tipo.

Probabilidade na matemática

Os axiomas da probabilidade formam a base para a teoria da probabilidade matemática. O cálculo de probabilidades pode ser frequentemente determinado pelo uso da análise combinatória ou pela aplicação direta dos axiomas. As aplicações da probabilidade vão muito além da estatística, que é geralmente baseada na ideia de distribuições de probabilidade e do teorema do limite central.
Para dar um significado matemático à probabilidade, considere um jogo de cara ou coroa. Intuitivamente, a probabilidade de dar cara, qualquer que seja a moeda, é "obviamente 50%"; porém, esta afirmação por si só deixa a desejar quanto ao rigor matemático - certamente, enquanto se pode esperar que, ao jogar essa moeda 10 vezes, teremos 5 caras e 5 coroas, não há garantias de que isso ocorrerá; é possível, por exemplo, conseguir 10 caras sucessivas. O que então o número "50%" significaria nesse contexto?
Uma proposta é usar a lei dos grandes números. Neste caso, assumimos que é exequível fazer qualquer número de arremessos da moeda, com cada resultado sendo independente - isto é, o resultado de cada jogada não é afetado pelas jogadas anteriores. Se executarmos N jogadas, e seja NH o número de vezes que a moeda deu cara, então pode-se considerar, para qualquer N, a razão NH/N.
Quando N se tornar cada vez maior, pode-se esperar que, em nosso exemplo, a razão NH/N chegará cada vez mais perto de 1/2. Isto nos permite "definir" a probabilidade Pr(H) das caras como o limite matemático, com N tendendo ao infinito, desta sequência de quocientes:
\Pr(H) = \lim_{N \to \infty}{N_H \over N}
Na prática, obviamente, não se pode arremessar uma moeda uma infinidade de vezes; por isso, em geral, esta fórmula se aplica melhor a situações nas quais já se tem fixada uma probabilidade a priori para um resultado particular (no nosso caso, nossa convenção é a de que a moeda é uma moeda "honesta"). A lei dos grandes números diz que, dado Pr(H) e qualquer número arbitrariamente pequeno ε, existe um número n tal que para todo N > n,
\left| \Pr(H) - {N_H \over N}\right| < \epsilon
Em outras palavras, ao dizer que "a probabilidade de caras é 1/2", queremos dizer que, se jogarmos nossa moeda tantas vezes o bastante, eventualmente o número de caras em relação ao número total de jogadas tornar-se-á arbitrariamente próximo de 1/2; e permanecerá ao menos tão próximo de 1/2 enquanto se continuar a arremessar a moeda.
Observe que uma definição apropriada requer a teoria da medida, que provê meios de cancelar aqueles casos nos quais o limite superior não dá o resultado "certo", ou é indefinido pelo fato de terem uma medida zero.
O aspecto a priori desta proposta à probabilidade é algumas vezes problemática quando aplicado a situações do mundo real. Por exemplo, na peça Rosencrantz e Guildenstern estão mortos, de Tom Stoppard, uma personagem arremessa uma moeda que sempre dá caras, uma centena de vezes. Ele não pode decidir se isto é apenas um evento aleatório - além do mais, é possível, porém improvável, que uma moeda honesta pudesse dar tal resultado - ou se a hipótese de que a moeda é honesta seja falsa.

Aleatoriedade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A palavra aleatoriedade é utilizada para exprimir quebra de ordem, propósitocausa, ou imprevisibilidade em uma terminologia não científica. Um processo aleatório é o processo repetitivo cujo resultado não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade.1
O termo aleatório é freqüentemente utilizado em estatística para designar uma propriedade estatística bem definida tal como um a quebra de uma neutralidade ou correlação.

Equiprobabilidade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Equiprobabilidade é uma situação, na teoria da probabilidade, em que todops os resultados possíveis são igualmente prováveis1 .
Por exemplo, a cada lançamento de uma moeda a probabilidade de se obter cara é igual à probabilidade de se obter coroa. Assim, o universo das consequências possíveis, representado pelo conjunto {cara, coroa} é equiprovável.
Num universo equiprovável contendo n elementos, a probabilidade de um evento unitário é: P = 1/n2 . Foi tomando por base um universo de eventos equiprováveis que Pierre-Simon Laplace lançou as bases do cálculo de probabilidades, no seu Essai Philosophique sur les Probabilités, de 1814. A sua "teoria dos acasos" procura reduzir "todos os eventos do mesmo tipo a um certo número de casos igualmente possíveis"3 .
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Matemática
VIDEO 10 : Contagem direta e indireta, probabilidades (II)
Probabilidade e raciocínio combinatório: princípios aditivo e multiplicativo. Análise de modelos clássicos para o cálculo de probabilidades: dados, moedas, formação de grupos e formação de sequências.
Prof Walter Spinelli

Probabilidade é a razão de dois números, onde um deles é aquilo que queremos que aconteça e o outro é o que pode acontecer em um evento aleatório.Número do evento e número do espaço amostral.

A probabilidade tem um raciocínio combinatório.Se a sequência é determinada, a ordem da probabilidade, em eventos independentes, posso multiplicá-los.Quando se tem eventos independentes, mas pode haver trocas,se tratando em um conjunto, coloca-se um fator.

Probabilidades de loterias são probabilidades teóricos.Se comprar muitos cartões, não quer dizer que acertar com facilidade.


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Matemática
VIDEO 11 : A Matemática do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (I)
Indicadores numéricos da qualidade de vida nos diversos países: do PIB per capita ao nascimento do IDH em 1990. A insuficiência do fator econômico (P) e a inclusão de fatores relativos à Saúde (S) e à Educação (E). As limitações da ideia de proporcionalidade e a incorporação de funções que crescem a taxas decrescentes, como a função logarítmica, nos cálculos. A presença das médias aritmética e ponderada.
Prof Nilson Jose Machado

A questão central é a medida da qualidade de vida nos diversos países.Até 1989, o cálculo desta medida era utilizado no cálculo do PIB.

INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

- Criado em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub Ul Haq (193401998), com a coloração de Amartya Sen, economista indiano, ganhador do prêmio nobel de economia (1998).

- Antes, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita era o grande indicador de desenvolvimento.

-  Com o IDH, passam a ser considerados outros indicadores, além do PIB per capita (P), indicadores como a esperança de vida (S) ao nasce, e o indice de grau de instrução (E).

Primeiros Cálculos

IDH =  P+E+S  .Esse cálculo foi utilizado durante +- 10 anos.
                 3





Dólar PPC = Paridade no poder de compra. 
(igualar o valor do dólar no mundo)

Índice de Desenvolvimento Humano

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Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (baseado em dados de 2013, publicados em 24 de julho de 2014)1
  acima de 0,900
  0,850–0,899
  0,800–0,849
  0,750–0,799
  0,700–0,749
  0,650–0,699
  0,600–0,649
  0,550–0,599
  0,500–0,549
  0,450–0,499
  0,400–0,449
  0,350–0,399
  0,300–0,349
  abaixo de 0,300
  Sem dados

Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (20132 ):
  Muito alto
  Alto
  Médio
  Baixo
  Sem dados
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascereducação e PIB (PPC) per capita (como um indicador dopadrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu relatório anual.
 Haq tinha certeza de que uma medida simples, composta pelo desenvolvimento humano, seria necessária para convencer a opinião pública, os acadêmicos e as autoridades políticas de que podem e devem avaliar o desenvolvimento não só pelos avanços econômicos, mas também pelas melhorias no bem-estar humano. Sen, inicialmente se opôs a esta ideia, mas ele passou a ajudar a desenvolver, junto com Haq, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sen estava preocupado de que seria difícil capturar toda a complexidade das capacidades humanas em um único índice, mas Haq o convenceu de que apenas um número único chamaria a atenção das autoridades para a concentração econômica do bem-estar humano.

Critérios de avaliação

A partir do relatório de 2010, o IDH combina três dimensões:
Até 2009, o IDH usava os três índices seguintes como critério de avaliação:

De 2008 para cá, o cálculo dos logaritmos foi aperfeiçoados.Já ocorreram duas ou três mudanças expressivas, recorrendo mais á matemática pra se ter uma representação mais fiel da realidade.

IDH: Índice de Desenvolvimento Humano

                        



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Matemática
VIDEO 12 : A Matemática do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (II)
Comparação entre as médias aritmética e geométrica: o recurso à média geométrica para a explicitação da desigualdade entre os fatores P, S e E. As desigualdades no interior de cada fator (P, S, E) e a construção do IDHAD (Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade): novo recurso à média geométrica. Outros indicadores da qualidade de vida: IDG (Índice da Diferença de Gênero).
Prof Nilson Jose Machado

O que preocupa o mundo nestes índices é a desigualdade social.Em uma visão macro, o mundo vai mundo bem , em todos os sentidos.

A média geométrica tem sido o principal recurso utilizado para o índice do IDH.A media aritmética é mais democrática no sentido de combater a desilguadade.Utilizando a média aritmética e geométrica de dois números iguais, teremos o mesmo indicador.Mas quando estes números são diferentes, ao extremos, haverá uma desigualdade de resultados.A media geométrica baixa a média quando se tem indicadores de grande diferença.

Existe dezenas de indicadores, porem o IDH é o mais conhecido.O IDH, nestes 24 anos em registrando, aprimorando estes registros e abrindo as portas ao combate á desigualdades.



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Matemática

VIDEO-AULA 13 : Representações, Gráficos, Transformações (I)
Construção de gráficos de funções elementares e análise dos parâmetros presentes em suas equações. Análise da relação entre a expressão da função e os pontos significativos em seus gráficos.
Prof Walter Spinelli

Funções Elementares (f: a  b)
Para cada e todo elemento do conjunto A, há em correspondência, apenas um elemento no conjunto B.

A é o domínio da função e B é o contra´domínio da função.A (x) que nos dá o elemento de partida e o B (y), o elemento de contra-partida.

Função é uma relação entre dois conjuntos, expressa por uma sentença matemática

Função (matemática)

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Função é um dos conceitos mais importantes da matemática. Existem várias definições, dependendo da forma como são escolhidos os axiomas. Uma relação entre dois conjuntos, onde há uma relação entre cada um de seus elementos. Também pode ser uma lei que para cada valor x é correspondido por um elemento y, também denotado por ƒ(x). Existem inúmeros tipos de funções matemáticas, entre as principais temos: função sobrejetorafunção injetorafunção bijetorafunção trigonométricafunção linearfunção modularfunção quadráticafunção exponencialfunção logarítmicafunção polinomial, dentre inúmeras outras. Cada função é definida por leis generalizadas e propriedades específicas.

Definição formal

Considere dois conjuntos: o conjunto X com elementos x e o conjunto Y com elementos y. Isto é:
f:X\rightarrow Y
diz-se que a função f de X em Y que relaciona cada elemento x em X, um único elemento y = f (x) em Y.3
Outra maneira de dizer isto é afirmar que f é uma relação binária entre os dois conjuntos tal que:
  1. f é unívoca: se y = f (x) e z = f (x), então y = z;
  2. f é total: para todos x em X, existe um y em Y tal que y = f (x).
Se a segunda condição é atendida, mas a primeira não, temos uma função multivalorada, o termo função multívoca é, por vezes utilizado na mesma acepção.
Se a primeira condição é atendida, mas a segunda não, temos uma função parcial.
Considere as três funções seguintes:
Naofuncao1.pngEsta não é uma função, pois o elemento 3 em X é associado com dois elementos (d e c) em Y (a correspondência é funcional). Apesar de não ser uma função, representa uma função multivalorada.
Naofuncao2.pngEsta não é uma função, pois o elemento 1 em X não é associado com um elemento em Y. Apesar de não ser uma função, representa umafunção parcial.
Funcao venn.svgEsta é uma função (no caso, uma função discreta). Ela pode ser definida explicitamente pela expressão:
f(x)=\left\{\begin{matrix} a, & \mbox{se }x=1 \\ c, & \mbox{se }x=2 \\ d, & \mbox{se }x=3. \end{matrix}\right.
 .

Gráficos e Transformações
1) Reflexões
a) Em relação ao eixo das abscissas (horizontal)  F(x)  →  -F(x) .O valor que é negativo, passa a ser positivo.

b) Em relação ao eixo das ordenadas (vertical) F(x) →  - F(-x). O valor que é positivo passa a ser negativo.

Reflexão (matemática)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Reflexão de um ponto A em torno de um eixo r.
Em Matemáticareflexão é uma transformação geométrica que envolve um ponto a ser refletido e uma recta, transformando o ponto num outro simétrico com relação ao eixo fornecido.
“Seja R uma reta no plano π. A reflexão em torno do eixo R é a transformação ρ : π → π, que associa a cada ponto X do plano o ponto X’ tal que R é a mediatriz do segmento XX’.”

Construção geométrica

Podemos construir o ponto simétrico utilizando-se de régua e compasso:
  • Com a ponta seca em qualquer ponto da reta e raio igual à distância entre o ponto escolhido e A, trace uma circunferência;
  • repita o procedimento com outro ponto da reta;
  • as duas circunferências irão se encontrar em dois pontos. Um deles é A, o outro é o seu simétrico. Na reflexão, um ponto e a sua imagem estão á mesma distancia do eixo de reflexão.

2) Translações
a) Em relação ao eixo das ordenadas  F(x)    F(x)+k   Descola verticalmente

b) Em relação ao eixo das abscissas   F(x) →  F(x+k) Desloca horizontalmente



Textos
Relações e Funções

gráfico de função elementar - exercícios resolvidos

Publicado em 01/12/2013


Este vídeo integra um conjunto de conteúdos em linguagem multimídia desenvolvido para a ação piloto do Projeto Newton. Neste, o professor Marcos Monteiro Diniz apresenta a resolução de um exercício da disciplina de Cálculo 1 sobre gráfico de função elementar.



SLIDES DA VIDEO-AULA 13
Exercícios da Video-Aula 13

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Matemática

VIDEO-AULA 14 : Representações, Gráficos, Transformações (II)
Análise das transformações isométricas (translação e reflexão) causadas nos gráficos de funções elementares (polinomiais de 1º e de 2º graus, exponencial e logarítmica) pela introdução de determinados parâmetros em suas equações. A simetria apresentada nos gráficos cartesianos de uma função e de sua inversa em relação à reta bissetriz dos quadrantes ímpares.
Prof Walter Spinelli

Função Polinomial de 1º Grau   F(x)=ax+b

Função Polinomial de 2º Grau    F(x)=ax2



Função Polinomial de 2º Grau    F(x+p)+q=a(x+p)2+q

Função Polinomial de 2º Grau    y=ax2+bx+c  para  y=a(x+p)2+q

Slides da Video-Aula 14

Exercícios da Video Aula 14

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Matemática
VIDEO-AULA 15 : Geometria da esfera: da Terra ao GPS (I)
O modelo da esfera para estudar a Terra. Eratóstenes e a medida da circunferência da Terra. Kepler e o movimento elíptico de translação dos planetas em torno do Sol. Definição da elipse como lugar geométrico. As três leis de Kepler.
Prof Jose Luiz Pastore Neto

Dentre as inúmeras formas geométricas tridimensionais, a esfera é uma das mais importantes, devido ás suas aplicações, mecanismos (rolamentos, GPS).

Já nas figuras planas ,a circunferências e a elipse, são, também, duas figuras importantes.Esta aula vai utilizar como referência a Terra, sua geometria, seus movimentos e forma para investigar as três figuras geométrica.

Eratóstenes (250 a.C), matemático, geógrafo, cientísta grego trabalhou com esta idéia da esfericidade da Terra, as medidas da Terra.Foi diretor da Biblioteca Central de Alexandria, cuidava de mais de 700 mil rolos de papiro de conhecimentos da época.

Ele ficou sabendo que em uma na cidade de Ciene, em um determinado dia do ano, o Sol ficava em uma posição que não produzia sombra, á 850 km de Alexandria.A partir daí, deu-se os cálculos das medidas da Terra.


A forma da Terra não é totalmente redonda, ela é levemente achatada os polos, forma conhecida como elipsóide.A Terra é uma esfera, para efeitos de estudos.

 Baseado na teoria de Ptolomeu até o séc XV, a Terra era o centro e os planetas, corpos celestes giravam em torno de si, modelo geocentrísta.Depois do séc XVI, Copérnico propôs um modelo heliocentrico, o Sol sendo o centro e os planetas á sua volta, com órbita circular;Galileu defendeu esta idéia, coletando dados do Céu com sua invenção, a luneta, em 1609, confirmando a idéia heliocentrísta.

Kepler, contemporâneo de Galileu, propôs 3 leis sobre sua teoria de os planetas terem movimentos circulares:


1ª Lei: os planetas tinhas movimentos elipticos em torno do Sol, levemente circular.

Teorema de Pitágoras: a2 = b2 + c2

Plano Cartesiano: x2 +  y= 1
                              a2     b2

Excentricidade da Elipse: e = c
                                               a






2ª Lei: defende que a Terra gira mais rápido próximo do Sol do que quando está mais distante.




3ª Lei: o quadrado do período é diretamente proporcional ao cubo do raio médio.

T2 = kr3



Esta proporcionalidade entre o período, o raio médio e o semi-eixo maior nos permite calcular a duração de um ano em determinado planeta





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Matemática
VIDEO-AULA 16 : Geometria da esfera: da Terra ao GPS (II)
A localização sobre a Terra: coordenadas geográficas e coordenadas cartesianas. Equação analítica da esfera e do plano. O modelo geométrico de funcionamento do GPS: teorema das quatro esferas. Interpretação analítica e geométrica de um sistema de equações.
Prof Jose Luiz Pastore Neto


Podemos medir a distância entre dois pontos por meio de uma reta ? Se tratando de esfera, não ! Só se o mapa for apropriado.


COMO LOCALIZAR UM PONTO PELO GPS
É possivel sabermos a distância entre um satélite e a Terra ?


Teorema das quatro esferas: uma esfera tem seu raio; duas esferas intersectam formando um raio menor; tres esferas intersectadas formam um raio ainda menor com dois pontos; quando a quarta esfera intersecta, fecha em um ponto.







São 24 satélites orbitando ao redor da Terra.Quando ponto da Terra recebe informação de pelo menos 4 satélites, estas informações produzem intersecção de  4 esferas não coplanares (3 satélites + Terra) gerando um intersecção onde será o ponto localizado na Terra.

O estudo da esfera mostrou-se importante na compreensão na matemática do GPS e em estudo de engenharia, na compreensão de mecanismos, rolamentos, sendo fundamental.








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